sexta-feira, 28 de março de 2014

FAÇA SEU IMPOSTO DE RENDA NA ESTÁCIO!

Caso não consiga visualizar o e-mail, clique aqui
Dia 29/03/2014 – Palestra: Imposto de Renda 2014:
dicas sobre como fazer a sua declaração.
Horário: 09h
 
Dia 12 e 26/04 – Atendimento à população: consultoria,
preenchimento e envio de declaração de imposto
de renda.
Horário: 09h - 14h
 
 
LOCAL: Unidade Nova Iguaçu. Rua Oscar Soares (antiga Plínio Casado), 1.466
 
Para participar, confirme sua presença através do e-mail
claudia.basilio@estacio.br / andre.samora@estacio.br / santos.fabricio@estacio.br
A Estácio respeita a sua privacidade. Por isso, se você não deseja mais receber nossos e-mails, clique aqui e os envios serão cancelados. Em caso de dúvidas clique aqui.
*Declaração anual do Imposto de Renda da Pessoa Física com vencimentos anuais de até R$ 122.783,25.

Imunidade de igrejas é usada para lavagem de dinheiro.

25 março 2014

Templos de fachada

Imunidade de igrejas é usada para lavagem de dinheiro

Cresce no Brasil o uso de “templos de fachada” ou “igrejas-fantasma” utilizados para lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e sonegação fiscal. O alerta é feito pelo desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, especializado no combate a crimes financeiros e à lavagem de dinheiro. De acordo com ele, a imunidade tributária prevista aos templos religiosos é eficaz para abrigar recursos de procedência criminosa, sonegar impostos e dissimular o enriquecimento ilícito: "É impossível auditar as doações dos fiéis. E isso é ideal para quem precisa camuflar o aumento de sua renda, escapar da tributação e lavar dinheiro do crime organizado. É grave", conclui De Sanctis.
De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, a prática tem sido investigada pelos Ministérios Públicos estaduais e pelas procuradorias da República. Para o procurador Silvio Luís Martins de Oliveira — que investigou e denunciou criminalmente responsáveis pela Igreja Universal do Reino de Deus por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e estelionato — é preciso refinar a fiscalização sobre atividades financeiras de entidades religiosas. Segundo ele, para lavar o dinheiro as igrejas se utilizam de doleiros: "Costuma ser um doleiro de confiança que busca ajuda de casas de câmbio, pois a quantidade de cédulas é enorme. É o que chamam de 'dinheiro sofrido', porque o fiel costuma pagar o dízimo com notas amassadas", esclarece.
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) discorda que falte fiscalização. "Se o legislador, após longo debate na Assembleia Nacional Constituinte, isentou as instituições religiosas de impostos, nada mais fez do que atender aos anseios da maior parte da sociedade", diz. Sobre o uso das casas religiosas para práticas de moral e legalidade questionáveis, Feliciano faz uma alusão indireta a entidades católicas: "Se partirmos do pressuposto que uma entidade não deve ter tratamento especial pela possibilidade de malfeitores se aproveitarem, por analogia o mesmo princípio se aplicaria às Santas Casas e Universidades mantidas por Fundações sem fins lucrativos".
A prática tem preocupado também a Justiça Eleitoral. Doações de organizações religiosas a partidos políticos são proibidas pela legislação. Para detectar operações ilícitas, o Tribunal Superior Eleitoral firmou convênio com a Receita e a Polícia Federal. De acordo com o juiz assessor da presidência do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), Marco Antonio Martin Vargas, o convênio facilita o trabalho pois é feito o cruzamento de dados.
Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, há 55,1 mil organizações religiosas em atividade em 2014. Um crescimento de 1,4% em comparação com 2013. O estudo "Religião e Território" (2013), dos pesquisadores Cesar Romero Jacob, Dora Rodrigues Hees e Philippe Waniez, indica expansão dos chamados "evangélicos não determinados". Eles passaram de 580 mil no ano 2000 para impressionantes 9,2 milhões em 2010. Os evangélicos de missão cresceram de 6,9 milhões para 7,6 milhões no mesmo período, enquanto os evangélicos pentecostais passaram de 17,6 milhões para 25,3 milhões em dez anos.
Fonte: http://www.conjur.com.br/2014-mar-25/imunidade-tributaria-igrejas-utilizada-lavagem-dinheiro

quarta-feira, 26 de março de 2014

FATOS SOBRE O PECADO.

Fatos Sobre o Pecado


Ao procurar a libertação do poder do pecado que habita em nós, há algumas verdades que podem ser especialmente úteis. Vamos considerá-las.

As duas naturezas

Devemos lembrar que existem duas naturezas em cada cristão (Rm 7.14-25). Uma é a velha natureza maligna e corrupta que nasce com ele. A outra é a nova natureza pura e santa que ele recebe na sua conversão. Podemos chamá-las a natureza de Adão e a natureza de Cristo. Um cristão explicou isso da seguinte forma: “O pecado foi retirado do meu coração, mas ainda imito o meu bisavô” (isto é: a velha natureza).
A velha natureza é completamente má. A experiência de Paulo também é a nossa. Ele disse: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum” (Rm 7.18a). Portanto, nunca devemos procurar uma tendência boa na nossa velha natureza, e nunca devemos ficar desapontados ou surpreendidos quando não encontramos essa tendência boa. Ela não só é completamente má, é incuravelmente má! Depois de uma vida inteira tentando ser correta, ela não ficará melhor do que era quando essa vida começou. De fato Deus não tem interesse em melhorar a velha natureza. Ele condenou-a na cruz do Calvário, e quer que nos mantenhamos alheios a todas as tentativas que ela faz para controlar as nossas vidas.
Paulo igualou a velha natureza a um cadáver amarrado às suas costas. (É claro que o corpo estava se decompondo e cheirava mal.) Tinha que transportá-lo onde quer que fosse, o que o fazia gritar de angústia: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?”(Rm 7.24)
A nova natureza é a vida de Cristo e por isso mesmo é totalmente boa, tendo capacidade para fazer somente o bem. É pura, nobre, justa, cheia de amor e verdadeira. Todos os seus pensamentos, desejos, motivos e ações são semelhantes a Cristo.
Não é de se admirar que duas naturezas tão opostas estejam sempre em constante conflito. (Seria quase impossível coexistirem pacificamente, não é?) Esse conflito tem início na conversão, quando o novo crente experimenta uma tensão interior que nunca experimentara antes. A velha natureza procura abatê-lo, mantê-lo em baixo, tal como a lei da gravidade, mas a nova natureza quer elevá-lo às maiores alturas da santidade.
A guerra é tão intensa que ele é por vezes levado a duvidar da sua salvação. Mas não deve duvidar. O próprio fato de experimentar este conflito, mostra que é possuidor da salvação. Se não tivesse duas naturezas nunca o experimentaria.
Este conflito tem sido comparado à experiência de Rebeca quando sentiu os gêmeos a lutarem dentro do seu ventre e gritou: “Por que sou eu assim?” O que aconteceu a Rebeca acontece nos corações de todos os verdadeiros Filhos de Deus, que procuram viver com Ele.
Quando ficamos conscientes da presença do Espírito, o traidor que habita em nós também se manifesta. O cristão novo tem vontade de gritar: “Porque eu sou assim?”
Quando ficamos conscientes da presença do Espírito, o traidor que habita em nós também se manifesta. O cristão novo tem vontade de gritar: “Porque eu sou assim?” O irmão mais velho, a carne, quer fazer tudo a seu modo. O irmão mais novo, o Espírito, é calmo e sossegado, parecendo incapaz de vencer. Mas para nós, tal como com os filhos de Rebeca, o mais velho servirá o mais novo. Porque Deus prometeu abençoar tudo o que vem do Espírito e não o que vem da carne. (Barnhouse).
A batalha que começou com a conversão continuará durante toda a vida. Nunca se está de licença nesta guerra, só a morte ou o Arrebatamento nos darão a liberdade, mas seremos libertados da nossa velha natureza no momento em que virmos o Salvador, pois ao vê-lO seremos feitos semelhantes a Ele.
É importante que nos apercebamos que todos os filhos de Deus vivem este conflito. Paulo recorda-nos que não sobrevirá nenhuma tentação que não seja “humana” (1 Co 10.13). Os jovens, lutando com problemas juvenis, estão inclinados a pensar que os mais velhos, ou os pregadores, os pastores ou os missionários estão isentos das paixões sombrias e das ardentes tentações. É um perfeito disparate! Tal como Rebeca teve dois bebês que lutaram no seu ventre (Gn 25.22-23), também cada crente tem duas naturezas que lutam no seu interior.
A velha natureza alimenta-se de tudo o que é impuro, enquanto que a natureza nova anseia pelo que é puro e santo. São como o corvo e a pomba que Noé deixou sair da arca. O corvo imundo alimentava-se de todo o lixo e podridão que flutuavam nas águas, mas a pomba regressava sempre à arca até ao dia em que pôde encontrar um lugar limpo para pousar e alimentar-se (Gn 8.6-12). Assim, a velha natureza deleita-se com a lascívia de Hollywood e a imundície da TV. Mas a nova natureza anseia pelo leite sincero da palavra de Deus. É importante saber que a natureza que nutrimos é aquela que irá vencer. Um homem queixava-se que os seus dois cães brigavam constantemente. Um amigo indagou: “Qual deles vence?”, ao que ele respondeu: “Aquele que eu incentivo”. É assim com as duas naturezas, aquela que incentivarmos irá vencer. O caso do cuco também ilustra este fato. O cuco põe um ovo no ninho de outro pássaro, depois deixa que a outra ave o choque juntamente com os seus ovos. Quando a mãe de outra espécie traz comida para o ninho, encontra apenas bicos abertos para a receber. Então, tudo depende do bico que ela vai alimentar. Se o jovem cuco for alimentado, irá expulsar os outros passarinhos do ninho empurrando-os para o chão. Assim acontece no ninho da nossa vida.

Foi a minha velha natureza que o fez

Não devemos desculpar o nosso pecado culpando a velha natureza. Essa forma de transferência de culpa não funciona. Deus responsabiliza a pessoa e não a natureza. Talvez já tenha ouvido a história do motorista, apanhado em excesso de velocidade, que disse ao juiz: “Foi a minha velha natureza que estava em excesso de velocidade”. Ao que o juiz replicou: “Multo a sua velha natureza em 50 libras por excesso de velocidade, e multo a sua nova natureza em 50 libras por ser conivente com a primeira”. Culpar a velha natureza não é uma boa solução.

Os atos de pecado e a prática do pecado

Outra verdade que devemos ter presente é que há uma diferença entre cometer atos de pecado e ser dirigido pelo pecado. Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado. Não estão sem pecado, mas pecam menos.
Todos os crentes cometem atos de pecado apesar das suas vidas não serem dominadas pelo pecado.
Na sua primeira epístola, João deixa bem claro que os crentes pecam, afirmando que se o negarmos, enganamo-nos a nós mesmos e fazemos Deus mentiroso (1.8-9). Mas continua dizendo: “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Aquele que pratica o pecado procede do Diabo, porque o Diabo vive pecando desde o princípio. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.6,8a,9 – ARA).
O fato de João falar sobre o pecado é apoiado pela afirmação de que o Diabo pecou desde o princípio (3.8); sempre tem sido este o seu comportamento. Mas os crentes não são do Diabo; as suas vidas não são caracterizadas pelo pecado. Levanta-se, assim, a questão: “Quando é que cometer um pecado é praticar o pecado?” A Bíblia não responde a esta questão. Se o fizesse levaríamos a permissividade até aos seus limites máximos. O silêncio da Palavra de Deus serve como um saudável aviso contra todo o pecado.

É possível perfeição sem pecado?

Alguns sinceramente acreditam que é possível um crente atingir o nível onde já não se peca, onde se atingiu a perfeita santificação. Defendem que através de uma experiência de crise com o Espírito Santo, normalmente após a conversão, a natureza pecaminosa é erradicada e que depois dessa ocasião jamais se peca.
Quem defende estes princípios simplesmente não entende o que é o pecado. O pecado é qualquer ato ou palavra que não esteja exatamente de acordo com a perfeição de Deus (Rm 3.23). É insubmissão à lei, ou seja, a determinação de fazer a nossa própria vontade (1 Jo 3.4). Não é apenas fazer o que está errado, mas deixar de fazer o que está certo (Tg 4.17). É fazer qualquer coisa que a nossa consciência condene (Rm 14.23). “O pecado polui a melhor coisa que um crente possa fazer. Mancha o seu arrependimento. Há imundície nas suas lágrimas e descrença na sua fé”. Um homem santificado e muito espiritual disse que mesmo o seu arrependimento precisava ser purificado pelo sangue de Cristo. Outro, percebendo que tudo o que fazia estava manchado pelo pecado, escreveu:
As horas que passamos de joelhos em oração
Quando pensamos que os nossos
cânticos de louvor vão Te agradar,
Ó Examinador de corações, inunda-os de perdão.
“O cristão verdadeiro não é aquele que perdeu a capacidade de pecar, mas perdeu sim, o desejo e a vontade de pecar”. Agora ele odeia o pecado; quando peca envergonha-se e é inundado de um sentimento de impureza.
Mas alguém poderá perguntar: “Se um cristão não pode estar sem pecado, porque 1 João 2.1 diz: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis”? A resposta é que o padrão de Deus é sempre a perfeição. Um Deus santo não pode passar por cima de nenhum pecado. Ele nunca poderia dizer, por exemplo: “Pequem o mínimo possível”. Isso seria aprovar o pecado e Deus não poderia fazer isso. Assim o modelo que Ele tem para o Seu povo é a perfeição, mas Ele imediatamente tomou medidas preventivas no caso de falharmos. No mesmo verso pode ler-se: Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. E, no capítulo anterior, Ele já tinha insistido que os crentes pecavam. Notem:
Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (1 Jo 1.8).
Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (1.10).
É verdade que há versículos que parecem dizer que um crente pode não pecar. Primeiramente Romanos 6.2 diz que o crente morreu para o pecado, mas refere-se à posição do crente em relação a Deus. Aos olhos de Deus ele morreu com Cristo. O velho homem foi crucificado com Ele. Mas, no verso 11, Paulo diz que devemos nos considerar mortos para o pecado e que essa deve ser a nossa forma de viver diariamente. Então, se o verso 2 significasse que não tínhamos pecado, a exortação do verso 11 seria desnecessária.
Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado.
Há mais três versos que falam do crente tendo sido liberto do pecado (Rm 6.7, 18 e 22). Em todos eles o apóstolo usa a ilustração dos escravos e do senhor. Antes de sermos salvos éramos escravos do pecado. Com a morte de Cristo, morremos para o pecado como nosso senhor. Fomos libertos do domínio do pecado, tornando-nos servos da justiça e de Deus.
O Novo Testamento tem passagens que usam palavras como: perfeito, aperfeiçoado e perfeição, que poderiam levar o leitor mais descuidado a inferir isenção de pecado (Mt 5.48; Fp 3.12; Fp 3.15; 2 Tm 3.16-17; Hb 6.1; 9.9; 10.14, 13.20-21; Tg 3.2b; Ap 3.1-2).
Falando de um modo geral, a palavra perfeito significa completo, maduro, adulto. Ao ser aplicada a um crente que ainda viva na Terra, nunca poderá significar ausência de pecado. Hebreus 9.9 fala duma consciência perfeita perante Deus. Hebreus 10.14 refere-se a uma posição perfeita perante Deus.
Em 1 Tessalonicenses 5.23 encontramos outro verso que tem sido usado para ensinar perfeição sem pecado, mas aí Paulo está orando para que a santificação seja extensível a todo o ser do crente – espírito, alma e corpo – para que esteja irrepreensível na Vinda do Senhor.
Depois, também temos os versos bastante perturbadores da Primeira Epístola de João (3.6,9; 5.19). Como já foi explicado, estes versos falam de comportamento habitual, e por isso mesmo encontram-se no tempo presente. A pessoa que nasceu de Deus não pratica o pecado, não vive no pecado. O pecado não caracteriza a sua vida.
Mas devemos levar a sério a doutrina da perfeição sem pecado? Qualquer doutrina que vá contra a Palavra de Deus é um assunto sério. Muitos dos crentes honestos e sinceros, que se esforçaram por viver uma vida de perfeição sem pecado, acabaram desiludidos e, em muitos casos, sofreram de depressão e de esgotamento nervoso. No seu livro “Santidade, O que é Falso e O que é Verdadeiro”, H. A. Ironside nos fala sobre a sua própria fútil busca da santificação completa, o desgaste emocional que sofreu e da paz que inundou a sua vida ao descobrir a verdadeira doutrina da santidade cristã.

Não posso impedir-me de pecar

Não devemos dizer que temos de pecar. A Bíblia nunca afirma isso, e não é verdade. Ao dizermos que temos de pecar, estamos efetivamente duvidando que o Espírito Santo seja poderoso para nos auxiliar a resistir à tentação. Mas Ele tem esse poder. O problema está em nós, não nEle. Pecamos quando não fazemos uso do Seu poder. Pecamos quando queremos.
Dizer que tenho de pecar é negar os fundamentos do Cristianismo, porque o pecado não tem domínio sobre o crente (Rm 6.14); dizer que não posso pecar é enganar-me a mim mesmo (1 Jo 1.8). Dizer que não preciso pecar é afirmar um princípio divino porque a lei do Espírito da vida em Cristo me livrou da lei do pecado (Rm 8.2). Graças sejam dadas a Deus que nos dá a vitória.

Relacionamento e comunhão

Quando um crente peca, não perde a salvação, mas perde a alegria da salvação. A comunhão na família de Deus é interrompida, mas ele não perde o relacionamento com Deus. Através do novo nascimento, torna-se um filho de Deus, e isso nunca será mudado. No entanto, ao pecar, a comunhão com Deus fica interrompida, porque “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1 Jo 1.5). O feliz espírito de família continuará interrompido até o pecado ter sido confessado e abandonado (1 Jo 1.9; Pv 28.13).

Há pecados invencíveis?

O crente deve saber que há libertação para todo e qualquer pecado que cometa (1 Co 10.13). Todos nós temos algum pecado que nos atinge, um intruso que nos mantém em seu poder, um hábito que nos derrota. Quantas vezes nos desesperamos em conseguir, alguma vez, a liberdade completa e final! A verdade é que tanto a Palavra de Deus como a experiência humana mostram que não há nada grande demais para Deus, nenhum pecado ultrapassa o Seu poder.

Não um ato mas um processo

A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF).
No entanto, é igualmente importante saber que não haverá uma experiência única que nos dê a libertação de uma vez para sempre do poder do pecado que habita em nós. Infelizmente, este fato é muitas vezes negado na Igreja dos nossos dias. Os pregadores oferecem freqüentemente à audiência, um atalho para a santidade. Num emocional “apelo”, encorajam as pessoas a chegar à frente para receber a plenitude, o batismo, a vida de vitória. O povo é iludido ao pensar que tal experiência crítica irá impulsionar alguém, automática e permanentemente, para um nível mais elevado de santidade.
A libertação é um processo que passo a passo – não é algo que se consiga instantaneamente. A promessa é: “E a tua força seja como os teus dias” (Dt 33.25 – ACF). Quando nos dizem “enchei-vos do Espírito” (Ef 5.18), o significado literal é “enchei-vos continuamente do Espírito”. É uma ação presente e contínua. Nenhuma “experiência de altar” que possamos ter tido na noite anterior poderá nos garantir a libertação para as tentações do dia seguinte.

O pecado voluntário

Muitos crentes sofrem de ansiedade desnecessária por pensarem que teriam cometido o pecado voluntário de Hebreus 10.26-27. Conjecturam que, ao usarem a vontade quando pecam, são culpados do pecado voluntário e estão condenados ao julgamento e ao fogo vingador que irá devorar os adversários de Deus.
Mas não é essa a verdade. É essencial apercebermo-nos que há uma diferença entre os atos de pecado e o pecado voluntário e obstinado de Hebreus 10. O pecado obstinado é a apostasia, e o verso 29 define-o como pisar o Filho de Deus, profanar o sangue do Testamento com que Ele foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça. Nenhum crente verdadeiro pode, alguma vez, ser culpado disso! O fato de estar preocupado por pensar que cometeu este pecado é um indicador de que isso não aconteceu. Os que são apóstatas da fé cristã estão tão empedernidos e são tão arrogantes que nem sequer pensam nesse problema. Não temem a Deus ou o Seu castigo.

Ajuda ineficaz para a vitória

Antes de deixarmos a lista das coisas que devemos saber, é útil recordarmos que há certas atitudes e ações que não nos auxiliam na conquista da santidade. O ascetismo não ajuda. Em Colossenses 2.23 Paulo diz que apesar da tortura pessoal e da auto-negação terem a aparência de santidade, não “são de valor algum senão para a satisfação da carne”. O monasticismo não auxilia. Podemos separar-nos do mundo numa cela de um mosteiro, mas não podemos separar-nos de nós mesmos e da nossa própria natureza. A introspecção também não auxilia, não há vitória em nós mesmos; nos ocuparmos conosco é como lançar uma âncora dentro dum barco. A passividade também não é a resposta. A santidade não sobrevém a quem apenas espera passivamente por ela. Nem sequer sobrevém através de um intenso estudo da tentação.
Quanto mais pensarmos numa tentação, mais provável é que vacilemos. Por fim a vitória não se alcança por se desistir em desespero. Isso é a derrota, e Deus não pode usar crentes derrotados. (William MacDonald - http://www.chamada.com.br)
William MacDonald (7/1/1917 – 25/12/2007) viveu na California–EUA, onde desenvolveu seu ministério. Sua ênfase era de ressaltar com clareza e objetividade os ensinamentos bíblicos para a vida cristã, tanto nas suas pregações como através de mais de oitenta livros que escreveu.

Extraído do livro O Mandamento Esquecido: "Sejam Santos"

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Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/fatos_pecado.html

terça-feira, 25 de março de 2014

ELIAD 2014/Caraguatatuba-SP.



Quero agradecer à todos os pastores e igrejas da Sexta Região pelo apoio ao evento do Departamento de Adolescentes, ELIAD, contamos com 503 inscritos, incluindo pastores, 7 Sds, 3 Secretários Regionais e 1 Secretário Geral. Na sexta-feira ocorreu uma celebração para recepcionar todos os participantes; no sábado pela manhã a dupla Alex e Alex cantou e trouxe uma palavra abençoada e em seguida falou o ex-diretor Yure; a tarde ocorreram oficinas; a noite louvor e ministração com o Aspirante Daniel; e no domingo o encerramento com o louvor regional, a ministração da Palavra pelo Pastor Sandoval e em seguida a Ceia com o Pastor João Alfredo representando o Bispo Roberto Amaral. Os participantes estavam radiantes com o que Deus fez nestes dias.




Foto: #AlexeAlex#Eliad2014











Att,
Pr. Sandoval.

quinta-feira, 20 de março de 2014

II CONGRESSO INTERNACIONAL DA FACULDADE EST.

Prezados/as, boa tarde!



Segue abaixo, informações do II Congresso Internacional da Faculdades EST.
Segue o link com mais informações do evento.
Pessoa de referência: Prof. Dr. Júlio Cézar Adam  (Coordenador do Congresso)

PÚBLICO-ALVO: Público acadêmico e pesquisador; estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da teologia e áreas afins.
TOTAL DE VAGAS: 500 vagas
CARGA HORÁRIA: 40 horas – Modalidade Presencial
CRONOGRAMA: a definir
LOCAL DO EVENTO: Faculdades EST
DATAS DOS ENCONTROS: 08 a 12 de setembro de 2014
TURNOS: a definir
HORÁRIO: a definir

INVESTIMENTO:
TAXA DE INSCRIÇÃO:

INVESTIMENTO/Taxa de Inscrição*
Segundo as categorias abaixo
Categorias
C/apresentação
S/apresentação
Estudantes de graduação da Faculdades EST
R$ 30,00
R$ 30,00
Estudantes de graduação de outras instituições
R$ 50,00
R$ 30,00
Discentes do PPG da Faculdades EST
R$ 70,00
R$ 30,00
Discentes de PPGs de outras instituições
R$ 100,00
R$ 80,00
Professores e profissionais da Faculdades EST
R$ 80,00
R$ 50,00
Professores e profissionais de outras instituições
R$ 150,00
R$ 100,00



PRAZO: INSCRIÇÃO VIA SITE
Apresentadores:
30/05/2014
Ouvintes:
1/09/2014
PRAZO: INSCRIÇÃO NA SECRETARIA ACADÊMICA
Exclusivamente via site
PRAZO: VENCIMENTO DO BOLETO
Apresentadores:
10/07/2014
Ouvintes:
03/09/2014
Observação:
Estrangeiros pagarão diretamente na tesouraria, nos dias do evento.

Evento


Qualquer dúvida, estou à disposição.

Atenciosamente,
______________________
Secretaria Acadêmica
Tel. 51 2111.1400 ramal 454


TEOLOGIA ANTENADA NA FACULDADE UNIDA.

imagem

VI CONFERÊNCIA DE PLANTAÇÃO DE IGREJAS.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Vereador gaúcho pede demissão de funcionária da Câmara por ela não acreditar em Deus.

Parlamentar argumenta que assessora de imprensa da Câmara de Vereadores de Antônio Prado divulga nas redes sociais que "Deus não existe"


Vereador gacho pede demisso de funcionria da Cmara por ela no acreditar em Deus
Um vereador pediu a demissão de uma funcionária da Câmara de Vereadores de Antônio Prado, na Serra, por um simples motivo: ela não acredita em Deus. O vereador Alex Dotti (PMDB) recomendou na tribuna da casa legislativa que a funcionária Renata Ghiggi fosse exonerada porque "ela faz questão de colocar nas redes sociais e falar aos quatro ventos que Deus não existe”.
“No começo de todas as sessões o nosso presidente invoca a presença de Deus e no fim da sessão invoca a presença de Deus. Aí nós temos que pegar e a nossa voz aqui de dentro ‘não existe Deus’. Nós vamos invocar a presença de quem aqui, Viali? Eu quero que isso fique na Mesa Diretora e que a Mesa Diretora pense no que está acontecendo. Eu peço a exoneração da Assessora de Imprensa e a troca urgente, porque a Câmara de Vereadores e a cidade de Antônio Prado é uma cidade de fé”, afirmou o vereador Alex Dotti na sessão do dia 4 de fevereiro.
Renata é assessora de imprensa da Câmara. Formada em relações públicas, foi contratada pela Mesa Diretora para auxiliar no trabalho de comunicação da Casa. Renata é ateia e ressalta que sempre teve um bom relacionamento com outras religiões, inclusive com a Paróquia do município de Antônio Prado.
“Eu sei separar as coisas. Um bom relacionamento com as pessoas não quer dizer que eu tenha que possuir uma religião. Aqui na Câmara, até então eu nunca tinha enfrentado problemas explícitos”, afirmou à Rádio Gaúcha nesta terça-feira (11).
Renata relata ainda que já havia sido advertida quando decidiu retirar um crucifixo do plenário da Câmara. Ela afirma que tomou a decisão por acreditar que a instituição é uma casa que deve ter respeito a todas as religiões e não privilegiar apenas a Igreja Católica. O caso não foi bem visto à época, e vereadores decidiram colocar o crucifixo de volta.
“Eu estava ensinando política às crianças e achei que não era coerente ter um discurso dizendo que a Câmara é uma instituição do povo, que aceita todas as religiões e todas as raças, enquanto há um crucifixo da Igreja Católica”, argumentou.
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/vereador-da-serra-pede-demissao-de-assessora-que-nao-acredita-em-deus-84583.html

Matheus Galvão
Publicado por Matheus Galvão
Fonte:http://galvomatheus.jusbrasil.com.br/noticias/113812056/vereador-gaucho-pede-demissao-de-funcionaria-da-camara-por-ela-nao-acreditar-em-deus?utm_campaign=newsletter&utm_medium=email&utm_source=newsletter

terça-feira, 11 de março de 2014

Deus estava em nosso barco.

Deus Estava em Nosso Barco

Um dos meus locais favoritos em Israel é o Mar da Galiléia. É uma linda experiência fazer um passeio de barco em suas águas calmas e tranqüilas. Embora conheçamos sua reputação de tempestades súbitas e violentas, ainda nos aventuramos.
Ser um seguidor de Cristo não nos imuniza contra problemas. Nossa vida ainda é suscetível a “tempestades súbitas”. Mas nos aventuramos mesmo assim, confiando no Deus que nos promete: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti” (Is 43.2).
Como as tempestades no Mar da Galiléia, que vêm furiosamente e sem aviso, três grandes tempestades, todas no período de um ano, abateram-se sobre mim e minha esposa, inesperadamente, vários anos atrás. Mas nós sabíamos que Jesus, o Deus-Homem, acalmou os ventos e as ondas com Sua Palavra. Ele nunca abandonou Seus discípulos em tempos de dificuldade. Portanto, sabíamos que Ele estava conosco, e nos apegamos à promessa: “Sede fortes e corajosos, não temais, nem vos atemorizeis diante deles, porque o Senhor, vosso Deus, é quem vai convosco; não vos deixará, nem vos desamparará” (Dt 31.6).
A primeira tempestade que sacudiu nosso barco aconteceu quatro anos atrás quando foi diagnosticado que eu estava com um câncer chamado mieloma múltiplo. Não poderia ter acontecido numa época pior. Eu estava totalmente ocupado na produção de um filme evangélico: Rossvally: From the Synagogue to the Savior [Rossvally: Da Sinagoga ao Salvador]. Estava completamente envolvido em escrever, reescrever, ser ator, e fazer tudo o mais que é necessário na produção de um filme. Fui ao médico para meu check-up de rotina e soube que tinha câncer. Como eu estava tão envolvido em meu projeto, não sentia nenhum sintoma. Ficamos em estado de choque. Por que Deus permitiria que isto acontecesse logo agora?
O Senhor nos ajudou a passar pelas provações. As muitas orações do fiel povo de Deus também nos deram uma força adicional para permanecermos firmes: “Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram”.
Durante o longo e intenso tratamento e em meio ao horrível “torpor na mente” causado pelos medicamentos fortíssimos e tóxicos, eu lutava para ler o Livro de Salmos. Havia muitas passagens que me sustentavam. Como fazia o papel de um cirurgião militar no filme, personalizava o Salmo 20.7: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do Senhor, nosso Deus”. Em meus momentos devocionais, eu via as carruagens e os cavalos como sendo todos os cuidadores da minha saúde e os tratamentos médicos. Embora eles todos fossem excelentes e necessários, eu me apoiava na Palavra que falava do Senhor como sendo minha ajuda maior: “O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra” (Sl 121.2).
Cerca de um mês mais tarde, a segunda onda de aflição se abateu sobre nós. Minha esposa, Janis, subitamente sentiu seu braço direito e sua perna direita ficarem sem firmeza. Descobrimos que dois esporões em seu pescoço estavam pinçando a medula vertebral. Era algo tão sério que o médico achou que a medula iria se romper. Ela chorou ao telefone quando me contou o que estava acontecendo. Nunca me senti tão impotente.
Cinco dias mais tarde, ela estava na mesa de cirurgia. Tudo deu certo, mas durante seis meses Janis teve que usar uma braçadeira especial no pescoço. A despeito de seu desconforto, ela continuava a cuidar de mim. Era a Palavra que lhe dava consolo: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.28-30).
Oito meses depois, enquanto eu passava 19 dias no hospital por causa de um difícil tratamento específico, a terceira onda se abateu sobre nós. A doença de Alzheimer havia vencido a querida mãe de Janis. Durante os anos em que ela viveu conosco, vimos gradativamente a doença tomando conta dela. Finalmente, ficou quase que insuportável ver aquela doce senhora se transformar em alguém que era constantemente negativa. Houve momentos em que Janis achou que não era mais capaz de dar conta daquele trabalho.
Entretanto, durante todo aquele tempo, ela se apoiou na voz de Deus através de Sua Palavra: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10).
Finalmente, essas circunstâncias de sofrimento começaram a diminuir. A Palavra de Deus era como o bálsamo de Gileade para nós. Por meio dele, o Senhor nos disse que estava em nosso barco, por assim dizer. As tempestades não iriam nos vencer. O Senhor nos ajudou a passar por elas. As muitas orações do fiel povo de Deus também nos deram uma força adicional para permanecermos firmes: “Fez cessar a tormenta, e as ondas se acalmaram” (Sl 107.29). (Peter Colón - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 2012.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »

sexta-feira, 7 de março de 2014

A SINGULARIDADE DA PALAVRA DE DEUS.

A Singularidade da Palavra de Deus

A Bíblia é única. Não existe livro no mundo como ela. Ela cobre um período de 1.600 anos (de 1500 a.C. até 100 d.C.) e foi escrita por 40 homens diferentes de todas as condições de vida. Alguns eram reis, sacerdotes e profetas; outros eram simples pescadores e agricultores. Alguns possuíam alto grau de educação formal, como Moisés e o apóstolo Paulo; outros não tinham nenhuma educação formal.
Mais de 3.000 vezes, esses homens afirmaram que o que escreviam vinha diretamente de Deus (Moisés: Êx 17.14; Êx 24.4; Êx 34.27; Paulo: 1Co 14.37; Pedro: 2Pe 1.16-21; João 1Jo 4.6). Tão completamente impossíveis quanto possam parecer estes fatos, os registros falam por si mesmos.
Jesus declarou que o Antigo Testamento é a Palavra de Deus (Mt 5.17-18; Mt 24.15; Lc 24.44; Jo 10.35). Ele confirmou as autorias de Moisés, do rei Davi, e dos profetas Isaías e Daniel. Ele validou a verdade de eventos históricos, tais como a criação de Adão e Eva por Deus, Noé e o Dilúvio universal, a destruição de Sodoma e Gomorra, e Jonas sendo engolido por um grande peixe.
Quando tentado pelo Diabo, Ele não respondeu com Suas próprias palavras de sabedoria, mas contrapôs cada tentação com um “Está escrito”, seguido por citações das Escrituras hebraicas (Mt 4.4,7,10).
Em Lucas 4.25-27, Jesus confirmou os milagres divinos registrados na Bíblia hebraica e, relativamente à revelação do Antigo Testamento, Ele afirmou: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). Em outras palavras, Jesus afirmou a inspiração, a infalibilidade e a exatidão das Escrituras hebraicas.
Os livros do Antigo Testamento foram canonizados no decorrer da história de Israel e divididos em três seções: o Pentateuco (os cinco Livros de Moisés), os Profetas, e os Escritos. Jesus aceitou essas três divisões e os livros nelas contidos como a Palavra de Deus (Lc 24.44); e Ele ensinou a autoridade, a confiabilidade, a unidade, a clareza, a suficiência, a historicidade, a inspiração, a revelação, a inerrância, a infalibilidade, e a indestrutibilidade do Antigo Testamento.
Uma maneira segura de se provar a precisão e a veracidade da Bíblia é analisar as profecias das Escrituras hebraicas. O número de eventos preditos pelos profetas é enorme, e os próprios eventos são tão específicos que só poderiam ter sido conhecidos e revelados por Deus.
O pastor e teólogo Mark Hitchcock escreveu:
Diferentemente dos profetas autoproclamados de ontem e de hoje, tais como Nostradamus, Edward Cayce, ou Jeanne Dixon, Jesus e os profetas bíblicos não mascatearam predições tão vagas e gerais que podem se ajustar a qualquer situação. As profecias registradas na Bíblia são muito precisas e tão específicas que, quando cumpridas, fica muito claro que existe algo único e especial sobre elas. (...) Mais de um quarto da Bíblia foi profético no momento em que foi escrito. A Bíblia é um livro de profecias. Ela contém cerca de 1.000 profecias, das quais cerca de 500 já foram cumpridas em seus mais ínfimos detalhes. Com este tipo de registros provados – 500 profecias cumpridas com 100% de exatidão – podemos crer com confiança que as restantes 500 profecias ainda por serem cumpridas também o serão, em seu devido tempo. (...) A profecia é a prova mais digna de crédito com relação à singularidade e inspiração divina da Bíblia. (...) Profecias cumpridas também demonstram que o conteúdo da Bíblia não é obra das mãos de homens, mas, pelo contrário, tem suas origens fora de nosso próprio continuum de tempo e espaço.[1]
Por exemplo, 25 escritores judeus forneceram profecias na língua hebraica apresentando detalhes da vida e do ministério do Messias. O Messias é a única Pessoa na história cujos ancestrais, nascimento, caráter, ensino, carreira, recepção, rejeição, morte, sepultamento e ressurreição foram descritos previamente, registrados pelo menos 500 anos antes de Seu nascimento. Jesus Cristo se encaixa claramente em todas as profecias, inclusive naquelas que previram o local do nascimento do Messias (Mq 5.2; Mt 2.1), a maneira de Sua morte (Is 53.8; Lc 23.46) e Sua ressurreição (Sl 16.10; At 2.29-32).
Existem também inúmeras profecias relacionadas à ruína de Israel (Dt 28.15-68) e à sua restauração (Ez 36.25-37.28). Algumas já foram cumpridas e outras serão realizadas.

Como você sabe que a Bíblia que nós temos hoje é a Palavra de Deus?

Uma maneira segura de se provar a precisão e a veracidade da Bíblia é analisar as profecias das Escrituras hebraicas. O número de eventos preditos pelos profetas é enorme, e os próprios eventos são tão específicos que só poderiam ter sido conhecidos e revelados por Deus.
Primeiro, os escribas judeus foram meticulosos em copiarem o texto hebraico e contavam cada letra que escreviam. Se um erro fosse cometido, o texto não era corrigido, mas imediatamente descartado. A nação de Israel colecionou e preservou com exatidão os manuscritos da Lei de Moisés e dos Profetas através dos séculos (Dt 31.26; 1Sm 10.25; 2Rs 23.24; Ne 9.14,26-30; Dn 9.2,6,13).
Segundo, os Manuscritos do Mar Morto proporcionaram evidências desta extraordinária preservação. Por exemplo, o Livro de Isaías – descoberto em sua inteireza dentro dos antigos Manuscritos do Mar Morto, que datam de 125 a.C. a 100 a.C. – contém o mesmo texto de Isaías que possuímos em nossa Bíblia hoje.
O mesmo pode ser dito a respeito da inspiração e da infalibilidade do Novo Testamento, que foi escrito depois que Jesus ascendeu aos céus. Jesus disse que o Espírito Santo guiaria os apóstolos para escreverem o conteúdo do Novo Testamento (Jo 14.25-26). O Espírito Santo supervisionou a revelação que os apóstolos escreveram, fornecendo o conteúdo e garantindo a precisão do Novo Testamento.

Como cada livro foi selecionado para fazer parte do cânon do Novo Testamento?

Havia pelo menos quatro questões básicas que tinham que ser respondidas com um “sim”:
  1. Foi escrito por um apóstolo, ou o escritor tinha relacionamento chegado a um apóstolo, como Marcos e Lucas?
  2. O conteúdo era de alto caráter espiritual, que merecesse estar incluído entre os outros livros escritos pelos apóstolos?
  3. A Igreja universalmente aceitava o livro?
  4. O livro trazia evidências internas de ser inspirado?

E o que dizer dos textos variantes no Novo Testamento?

Norman L. Geisler, estudioso da Bíblia, escreveu:
Quando uma comparação dos textos variantes do Novo Testamento é feita com alguns dos outros livros que sobreviveram desde a Antiguidade, os resultados são impressionantes. (...) À luz do fato de que há mais de 5.000 manuscritos gregos, cerca de 9.000 versões e traduções, a evidência em favor da integridade do Novo Testamento está mais que comprovada. (...) Assim, o Novo Testamento não tem apenas sobrevivido em mais manuscritos do que qualquer outro livro da Antiguidade, como também tem sobrevivido de uma forma muito mais pura do que quaisquer outros grandes livros, sejam eles obras sacras ou não, uma forma que é mais do que 99% pura.[2]
Com o passar dos séculos, tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento têm sido submetidos a extensas análises microscópicas realizadas por renomados cientistas, que se especializaram em história bíblica, literatura, gramática e arqueologia. Embora alguns críticos textuais tenham apontado o que eles consideram discrepâncias, erros e contradições na Bíblia, séculos de análises criteriosas nunca provaram conclusivamente que o texto bíblico esteja errado. Embora os textos variantes existam entre as cópias, eles são de pouca importância e se relacionam à ortografia e à ordem de palavras. Eles não afetam a doutrina principal das Escrituras.
Ter 40 autores diferentes, durante um período de 1.600 anos, que escreveram um livro unificado, sem erro nem contradição, é fato único tanto na história antiga quanto na história moderna.
A Bíblia é única em sua história, mensagem, universalidade, influência, profecias cumpridas, preservação, poder de transformar vidas, e testemunho em toda a história. A supervisão e a preservação providencial de Deus nos dá segurança de que hoje possuímos a Palavra de Deus verbal, inerrante e infalível. Ela permanece única como o Livro mais singular de todos os tempos. E assim permanecerá para sempre. (David M. Levy - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. Mark Hitchcock, The Amazing Claims of Biblical Prophecy [As Fantásticas Afirmações da Profecia Bíblica] (Eugene, OR: Harvest House, 2010), 8.
  2. Norman L. Geisler e William E. Nix, From God to Us: How We Got Our Bible [De Deus Para Nós: Como Obtivemos a Nossa Bíblia] (Chicago: Moody Press, 1972), 180-181.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, outubro de 2012.

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