sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
OBRA DEUTERONOMISTA
A obra deuteronomista (OHDTr) procura organizar a história do povo de Israel desde a tradição de tomada da posse da Terra até o caos que ocorreu, conduzindo o povo ao exílio com as respectivas quedas de Samaria de Jerusalém. A obra visa responder as indagações da geração do cativeiro do motivo que os conduziu àquela situação, como bem relata o profeta: “... nossos pais comeram uvas verdes e são os nossos dentes que estão embotados...”
É unânime o conceito hoje presente entre os melhores estudiosos em Antigo Testamento de que a obra deuteronomista não é fruto rígido de apenas uma época da história do povo de Israel, mas que esta obra, como outros textos do Antigo e do Novo Testamento passaram por processos redacionais devido ao ambiente histórico e cultural no qual a comunidade judaica estava inserida. Segundo F.M. Cross, a primeira edição seria o documento josiânico que serviu de base para as reformas implementadas pelo jovem rei Josias, em que à obediência estrita à Lei de Deus seria o precedente para se receber a benção, a contrapartida da maldição está circunscrita à desobediência; também é característico desta obra à centralização do culto em um lugar específico, diferente do código da aliança em que o importante é o ritual e não o local em que ele é realizado, e este lugar é a Cidade de Davi, Jerusalém; outra característica está ligada a dinastia Davídica, que é o rei eterno de Israel. As edições posteriores ao texto foram realizadas visando responder as indagações que a comunidade experimentou em seus momentos distintos da história.
Esta obra não apenas explica o motivo que levou a degradação e destruição nacional, pois ela declara que a falta de obediência à Lei de Deus foi o causador de todas essas catástrofes, mas também é uma conclamação a geração atual de conversão à Deus como forma de reverter a condição atual do povo e uma declaração de esperança para o futuro pois como é demonstrado em diversos textos desta obra, a graça de Deus (hesed/ah’ba), misericordiosa e perseverante é a certeza de que Deus traria o seu povo de volta para si. É algo inerente à sua personalidade e vontade, por isso é que alguns autores preferem não chamar esta obra de contrato, visto que ela é caracterizada por uma aliança unilateral em que Deus cumpre os requisitos e aspectos presentes nela.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Não adormeça
Lucas:22:39-46
A dor mais aguda é causada pelas pessoas que mais amamos. No ápice da sua dor o mestre pediu o conforto e a companhia de Pedro, João e Tiago, mas eles não conseguiram retribuir-lhe o pedido. Ele não apenas lhes disse: “A minha alma está profundamente triste até a morte.” Mas também emendou: “Ficai aqui e vigiai comigo.” Ao ouvir tais palavras e observar o semblante angustiado do mestre, aqueles jovens galileus ficaram profundamente frustrados, decepcionados e estressados e, consequentemente, mergulharam num estado de sonolência.
Não deixe que as dificuldades e os medos roubem sua alegria: o medo e a decepção roubaram à fé, a esperança, a energia daqueles homens. O resultado desse roubo de energia é um cansaço físico e espiritual exagerado e inexplicável. Quando estamos passando por fadiga intensa, gera-se uma sonolência, que é um recurso de defesa cerebral, pois dormindo repomos a energia biopsíquica, Lucas acrescente que: “eles dormiam de tristeza.”
Eles podiam lutar, mas preferiram se entregar ao sono: Pedro, Tiago e João eram homens acostumados a passar a noite no mar. Dificilmente algo os abalava. Eles haviam experimentado diversas coisas ao lado do mestre, porém quando, após uma semana sem realizar um só milagre, e quando Jesus declara que a sua alma estava profundamente angustiada, uma avalanche de idéias negativas solapou a mente dos discípulos. Ao retornar uma hora após,o mestre os encontra dormindo e os admoesta à permanecerem acordados, pois ele sabia do perigo de “adormecer.” Ex. de Êutico (At. 20:7-12).
Quem adormece abandona o Mestre: Todos eles lhe abandonaram. Ele já previra esse momento: “Ferirei o pastor e as ovelhas se dispersarão.” Quantas vezes diante da fama de Jesus, àqueles homens prometeram não lhe abandonar. É fácil apoiar alguém grande, forte, mas os verdadeiros amigos são aqueles que se mantém ao nosso lado nas horas de revezes! “Muitos se entusiasmam com o ribombar dos aplausos, mas com o passar do tempo acabam tendo a solidão como sua mais íntima e amarga companheira. Até Pedro o negou 3 vezes. É fácil ser forte perto de uma pessoa forte, é fácil de se doar para quem não está precisando, mas é difícil estar ao lado de uma pessoa frágil. Ele não os abandonou: Pedro e os demais podiam excluir Jesus de suas histórias, mas Jesus jamais os abandonaria, pois os consideravam insubstituíveis. Nunca alguém amou e se dedicou tanto a pessoas que o frustraram e lhe deram tão pouco retorno. ( Jo. 21).
segunda-feira, 11 de abril de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
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