Texto Mt. 1:18-25
José e Maria eram desposados (kidusshin) ou noivos. Segundo a lei
judaica, o noivado equivalia ao casamento. José só poderia romper o compromisso com
Maria por meio da carta de divórcio (Dt. 22:23-24 ou Dt. 24:1), que poderia ser feito por
ato público ou particular na presença de duas ou três testemunhas.
“... antes de se ajuntarem...” provavelmente significa que não moravam juntos,
mas caso contrário, como era costume, mas “sine concubittu.”
A afeição que ele possuía por sua “esposa” fez com que ele travasse uma luta
consigo mesmo: O que fazer diante da gravidez de Maria?
ELE ESTAVA PREOCUPADO COM SUA HONRA, POR ISSO QUIS DEIXÁ-LA SECRETAMENTE (vs.19) – Ele poderia expô-la publicamente, mas o amor que
ele possuía por ela vencia a sua indignação. Mesmo diante do que os outros iriam falar
dele, ele estava preocupado coma honra dela, para não infamá-la, ele projetava deixá-la
secretamente ( divórcio particular).
ELE NÃO COMPREENDIA AS COSIAS ESPIRITUAIS ( Jo. 6:66-71) – Maria tinha
tido a sua experiência mística com o anjo, porém, José achava isso uma fábula! Somente
quando o anjo lhe apareceu em sonho, José acreditou na sua esposa. José inclinou-se mais
para ouvir a voz do anjo dôo que a voz da sua esposa. O nascimento virginal era algo
desconhecido em seus dias, apesar de certos mitos nas religiões pagãs.
• Ler o texto acima.
ELE ESTAVA DECEPCIONADO COM ELA
(Mt. 26:56b) – A decepção ou
frustração não tratada pode nos levar a atitudes desastrosas em nossas vidas. Quanto tempo
José não esperou para possuir a sua esposa? E de repente, ela aparece grávida! Quanta
decepção!
Porém, Deus interveio enviando um anjo para lhe garantir que Maria era uma
mulher honrada e que ela continuava “virgem” (vs.23). Quantas coisas maravilhosas nos
têm sido tiradas, pois não ouvimos as vozes dos “anjos” de Deus que querem nos mostrar
que tudo que está acontecendo é por vontade de Deus.
Não abandone Jesus (texto acima), pois como José teve a dádiva de criar o
Filho de Deus, você também terá a dádiva de receber o próprio Deus em sua casa.
CONCLUSÃO: Não temos informações sobre como a tristeza de José se transformou
em alegria, nem sobre como as dúvidas cederam lugar à confiança, nem qual o êxtase que
José sentiu nessa experiência mística, ou como acorreu a Maria, desculpando-se ou qual
teria sido a felicidade de ambos naquele momento; mas de algum modo, podemos imagianr
tudo.
Ele recebeu sua mulher (vs.24), indica que José não só conversou com Maria
sobre o assunto, mas também corrigiu as dificuldades e provavelmente completou o
contrato de casamento, realizou a festa e tudo mais que fazia parte de um matrimônio
naqueles tempos, incluindo a cerimônia.
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