terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ANDANDO NA DIREÇÃO DE DEUS.

E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12

E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12
E cada qual andava para adiante de si; para onde o espírito havia de ir, iam; não se viravam quando andavam.
Ezequiel 1:12


No livro o profeta tem a revelação dos motivos que levaram o povo de Israel (Judá) ao cativeiro e também do processo de restauração realizado por Deus para reconstruir a identidade do povo. Primeiro a espiritual e depois a reconstrução da própria nação. Mas nenhuma restauração ocorre sem um modelo à ser seguido, por isso o livro começa com uma visão celestial, pois o modelo celestial deve ser o procurado constantemente para quem deseja ter sucesso na sua vida.
Na visão dos quatro seres é, inicialmente demonstrado que há uma organização pré estabelecida e obedecida por esses seres. Tudo funcionava harmoniosamente, o desejo de Deus é que todas as coisas estejam no seu devido lugar nas nossas vidas e funcionando de maneira satisfatória.

Segundo, eles andam para a frente, ou seja, há progressão em suas vidas; ao contrário de muitos que a vida só vive estagnada, não há crescimento e muitas vezes, retrocessos constantes!
Ex. Mate a sua vaquinha!

 

No entanto, não dá para crescer de qualquer jeito, é fundamental que que ele se dê na direção do Espírito Santo, pois os seres celestiais só vão onde o espírito PERMITE que eles vão. O segredo para o crescimento verdadeiro é aquele advindo da direção de Deus para as nossas vidas!
E por último, eles não se viravam. Ou seja, não olhavam para os lados e nem para trás, pois o seu alvo era plenamente estabelecido por Deus. Eles sabiam para onde iam e sabiam quem estava lhes direcionando. Por mais que você seja tentado a abandonar o caminho, permaneça olhando para a frente e seguindo pelo caminho, pois é do alto e da frente que iremos nos encontrar com o nosso Senhor.
 


FELIZ 2014.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

MANJEDOURA, CRUZ COROA.


 Por que o Natal teve de acontecer? Qual a relação do Natal com a manjedoura, a cruz e a coroa?

A catástrofe original

Nosso mundo é açoitado por catástrofes freqüentes. O tsunami de dezembro de 2004 matou 230 mil pessoas. O naufrágio do Titanic custou a vida de 1.522 passageiros. A Segunda Guerra Mundial deixou 50 milhões de mortos. Mas a mãe de todas as catástrofes foi a queda em pecado no jardim do Éden. Ela é a causa de todas as catástrofes que em algum momento atingiram a terra. O pecado trouxe a separação entre o homem e Deus. Sem Deus, porém, o homem é engolfado pelo redemoinho da perdição eterna. Se Deus permitisse que um único pecado entrasse no céu, o sofrimento e a morte também entrariam, e Ele não quer isso.
O coração de Deus se parte vendo os homens, que Ele criou para Si e que ama, afastarem-se dEle. Com esse afastamento eles trazem a morte para si. Dizemos, brincando: “Só a morte não tem remédio”. Deus, porém, tem o remédio!

A solução de Deus – Ele enviou Seu Filho

No jardim do Éden Deus já tinha um plano para a nossa salvação e o anunciou de antemão, ainda que de maneira cifrada, logo depois da queda em pecado: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar” (Gn 3.15). Uma infinda cadeia de declarações proféticas apontava sempre para o Salvador que viria, por exemplo:
  • Uma estrela procederá de Jacó, de Israel subirá um cetro que ferirá as têmporas de Moabe e destruirá todos os filhos de Sete” (Nm 24.17).
  • E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2).
A cruz demarca o fim de todas as tentativas humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).
O último anúncio da vinda do Salvador prometido foi feito por um anjo que revelou a José o nascimento e o nome do bebê celestial: “...Maria, tua mulher... dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.20-21).
No decorrer da História, muitas pessoas passaram pelo palco do mundo, pessoas de renome e fama, reis e imperadores, poetas e filósofos, gurus e mágicos, bons e maus. Mas jamais o mundo tinha visto Deus no meio dos homens – até que se fez o Natal. O bebê na manjedoura não é um deus como o imaginavam os gregos, habitando o Olimpo, ou os germanos, o Walhalla. Ele é o único que pôde dizer: Eu sou o Criador, e por meio de mim tudo foi feito e criado (Jo 1.1,3), “Eu sou a verdade” (Jo 14.6), “Eu sou o bom pastor” (Jo 10.11), “Eu sou a porta [para o céu]” (Jo 10.7).
Como Ele veio ao mundo? Chegou com trombetas e fanfarras? Acompanhado das miríades celestiais? Não! Deus escolheu Maria, uma mulher ainda não desposada em Israel, que achou graça diante dEle, para trazer ao mundo o Filho de Deus. Com isso Ele também surpreendeu os judeus, que recordavam o que a profecia dizia sobre seu Messias: “eis aí te vem o teu Rei” (Zc 9.9). “esmiuçará e consumirá todos estes reinos” (Dn 2.44). Por isso, não esperavam um bebê na manjedoura, mas um rei! Um rei com manifestação triunfal de líder poderoso, enxotando os romanos de Israel, estabelecendo sua residência em Jerusalém e nomeando os escribas e fariseus como seus ministros.
Mas Jesus não veio assim, e por isso os judeus O rejeitaram. Não haviam reparado em passagens das Escrituras que diziam que Ele tinha de vir primeiro como um bebê: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6). E é desse único Homem que depende nossa eternidade – no céu ou no inferno. Toda a vida, todo o ministério do Messias pode ser simbolizado por três objetos:
  • Manjedoura (representa a vinda de Jesus ao mundo).
  • Cruz (representa nossa salvação, que Jesus consumou na cruz).
  • Coroa (simboliza a coroa de Jesus quando voltar como Rei).
Não há cruz sem manjedoura! Não há coroa sem cruz! E sem manjedoura e sem cruz não há céu para nós! Por isso, antes de tudo, foi preciso que houvesse o Natal.

Por que a cruz incomoda

Críticos da fé cristã sempre perguntam: “Por que essa morte brutal na cruz? No Cristianismo tudo gira em torno de um instrumento de execução. Deus não poderia ter escolhido um caminho mais suave para resolver as coisas conosco? Por que o caminho da expiação foi pavimentado com morte, dor, lágrimas e sofrimento? Não poderia ter sido de forma mais agradável, mais estética e estilosa? Deus não poderia simplesmente fechar um olho diante das nossas insuficiências humanas?”.
Todos esses “por quês?” não fazem sentido, pois minimizam o pecado. Minimizar o pecado parece ser a doença de nossa época. Só a cruz soluciona o problema do pecado. Só na cruz podemos achar o que não encontramos em nenhum livro de filósofos ou pensadores:
  • A cruz nos mostra como é grande o abismo que o pecado criou entre os homens e Deus. Esse abismo de separação é tão imensuravelmente gigantesco que conduz ao próprio inferno (Mt 5.29).
  • A cruz nos fornece uma idéia realista do quanto Deus foi longe em Seu amor para resolver a questão do nosso pecado. Ele chegou ao ponto de separar-se dAquele que mais amava, Seu único Filho.
  • A cruz de Jesus é a maior humilhação de Deus. O Criador do Universo e de toda a vida não se defende e deixa que O executem como malfeitor. Que alto preço pelo nosso pecado! Mas assim Jesus pode convidar cada pecador a vir a Ele: “o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). O inverso também é válido: quem não vem está perdido, perdido para sempre!
  • A cruz demarca o fim de todas as tentativas humanas de auto-salvação. Por isso, Jesus podia proclamar de forma tão exclusivista: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). Diante da cruz todas as religiões são meras miragens no deserto da existência humana.
A mensagem do Natal, juntamente com a mensagem da cruz, é uma proclamação de salvação única e sem igual: “Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mt 18.11).

Ele voltará

Jesus virá a este mundo uma segunda vez. Não mais como criança, mas como Rei, Juiz e Regente mundial. Em Mateus 24.30, Ele predisse esse evento: “Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens, com poder e muita glória”.
Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo virá! Mas, por que está escrito: “Eis que vem com nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele...” (Ap 1.7)? Por que clamarão: “e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro” (Ap 6.16)? A resposta é simples: porque muitos tiveram tempo, ouviram de Jesus e da necessidade de aceitá-lO, mas disseram não! E então estarão perdidos e não poderão desfazer suas decisões. Quando Jesus vier como Juiz, será definitivamente tarde demais! Por isso os homens clamarão e chorarão.
Que grande motivo de alegria! O Criador do mundo virá!
A maioria das pessoas segue por caminhos onde Jesus não está. É impressionante a criatividade na hora de elaborar sendas próprias bem longe de Jesus. Por exemplo, a atriz Shirley MacLaine, que vive numa fazenda com seu cão, disse: “Com meu cachorro Terry tenho um deus próprio a meu lado – ele é a reencarnação do deus egípcio Anubis, que tem a forma de um cão. Isso parece esquisito, mas Terry e eu já vivemos pelos menos uma vida juntos no antigo Egito. Ele como um deus-animal e eu como princesa. Agora a vida nos reuniu mais uma vez”.
Jesus voltará visivelmente: “Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até quantos o traspassaram. E todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele”, escreve João em Apocalipse 1.7. Neil Armstrong foi o primeiro homem a colocar seus pés no solo da Lua em 20 de julho de 1969, e 500 milhões de pessoas assistiram esse evento pela televisão. Lady Diana da Inglaterra perdeu a vida em um acidente de carro, e no dia 6 de setembro de 1997, quando ocorreu o até então maior funeral de todos os tempos, a cerimônia foi acompanhada por 2,5 bilhões de pessoas – 40% da população mundial! Por isso seu enterro entrou na História como o primeiro funeral globalizado.
Mas para que todos vejam a vinda de Cristo não serão necessárias câmaras de filmagem. Todas as pessoas verão ao vivo esse maior acontecimento da História mundial. Jesus será visto por todos. Não apenas pela população mundial viva na ocasião, mas por todas as gerações de todos os tempos. Todos os leitores deste artigo também estarão presenciando o evento. E nesse momento apenas uma única questão estará em pauta: De que grupo farei parte? Dos salvos ou dos perdidos?
Jesus voltará repentinamente: “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27). Ele será visto simultaneamente por todo o mundo. Em que hora do dia? Encontramos a resposta em Lucas 17.34: “Digo-vos que, naquela noite, dois estarão numa cama; um será tomado, e deixado o outro.” Seria de noite? Adiante, lemos: “Dois estarão no campo [atividade diurna]; um será tomado, e o outro, deixado” (Lc 17.36). Desconheço se Cristóvão Colombo, o descobridor das Américas, sabia da existência dessa passagem. Mas, a partir dela, poderia ter deduzido que, se a volta de Cristo acontecer em um único momento para o mundo todo, e se a Bíblia descreve esse momento como acontecendo de dia e de noite, isso é possível apenas sobre uma esfera. Portanto, posso navegar para o Oeste e mesmo assim chegarei ao Leste. É curioso observar que o evangelista Lucas registrou essas palavras numa época em que as pessoas não tinham a menor idéia de que a terra era redonda.
Esses versículos mostram mais um aspecto significativo. Na volta de Cristo haverá uma divisão entre os homens, a diferenciação entre aceitos e rejeitados. E esse é o maior problema da humanidade. Só uma questão é relevante: fazer parte dos salvos ou dos perdidos.

Você já decidiu?

Deus criou cada homem com personalidade individual que dispõe de uma vontade livre. Isso nos diferencia e eleva nitidamente acima dos animais. A vontade livre permite ambos – afastar-nos de Deus ou nos aproximar dEle. Em Cristo, Deus fez todo o necessário para nos mostrar o caminho para o reino dos céus. Mesmo assim, a Bíblia alerta e ensina de forma muito enfática que nem todos seguem pelo caminho da salvação. O que Deus poderia fazer nesse caso? Se Ele nos tirasse a vontade livre, iria privar-nos de nossa personalidade; seríamos máquinas, fantoches ou robôs que apenas realizam um programa pré-determinado. Porém, tanto aqui como no além a vontade livre representa parte integrante da personalidade. Assim, é da nossa escolha que depende nosso paradeiro eterno.
Será que nos preparamos para esse dia que certamente virá? Na parábola das dez virgens, o Senhor Jesus nos exorta a estarmos preparados. Existe um aspecto nessa parábola que chama nossa atenção de forma especial: todas as dez eram “crentes”, todas elas acreditavam que as bodas iriam acontecer, todas estavam convictas de que o casamento seria um fato. Mesmo assim, não agiram segundo suas convicções. Apenas cinco alcançaram o alvo. Às não-preparadas Jesus disse: “Em verdade vos digo que não vos conheço” (Mt 25.12). Com isso, perderam toda a eternidade. Aconteceu aquilo que Heinrich Kemner disse certa vez: “Podemos ir para o inferno dormindo”. De Hermann Bezzel vem a forte advertência: “Podemos gastar totalmente os bancos da igreja e mesmo assim nos perder eternamente.” “Crentes” que apenas admitem fatos, mas não os vinculam à sua vida pessoal, colocam em jogo sua vida eterna.

Todos os três ou nenhum

Todos os anos, muitos gostam de celebrar o menino Jesus na manjedoura. Para muitos, seu cristianismo pára por aí. Mas os três objetos que mencionei são inseparáveis. Jesus significa a manjedoura em Sua encarnação, a cruz de Seus sofrimentos e a ressurreição, mas também a coroa de Seu reinado, que será revelada a todos quando voltar. Esse foi, desde o princípio, o plano divino de salvação da grande catástrofe original deste mundo. A última catástrofe que os homens sem Jesus experimentarão será o inferno. Infelizmente, esse cataclismo custará mais vidas que todas as catástrofes da História somadas, e essa morte durará para todo o sempre! No Natal, e não somente no Natal, Deus pergunta-nos pessoalmente se queremos aceitar o pacote todo, o presente divino que inclui manjedoura, cruz e coroa. Diga sim a esse presente, aceite o perdão dos seus pecados através de Jesus Cristo e firme seu compromisso com Deus fazendo uma oração sincera. (Werner Gitt - http://www.chamada.com.br)
Werner Gitt nasceu em 1937. Formou-se na Universidade Técnica de Hannover (Alemanha) e concluiu seu doutorado em Engenharia em 1971. Dirigiu o Departamento de Tecnologia da Informação do Instituto Federal de Física e Tecnologia de Braunschweig de 1972 a 2002, onde foi nomeado professor catedrático em 1978. Ele é autor de diversos livros sobre a Bíblia e a Ciência.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2012.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »
Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/manjedoura_cruz_coroa.html

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Igreja e o direito à honra e imagem.



Publicado em 06.12.2013


Por todas as suas peculiaridades, a Igreja é e sempre será alvo de muitas manifestações, críticas, polêmicas, discussões. Muitas são as opiniões contrárias, mas muitas também são as favoráveis. Isso é natural. Não é a toa que já dizia o velho ‘ditado': religião não se discute.
E não é a toa que nossa Constituição Federal resguarda o direito à liberdade religiosa.

Como já tenho dito em outras oportunidades, a liberdade religiosa é um instituto extremamente peculiar e complexo. Não há como imputar a ninguém uma ou outra crença, já que a liberdade religiosa inicia-se no mais íntimo de cada indivíduo, onde somente Deus e a própria pessoa pode adentrar. No máximo, estamos sujeito às regras da exteriorização desta crença; do nosso direito à prática da fé. Mas crença, cada qual tem a sua.

E é exatamente nesse lugar de tantas diferenças, que a Igreja - e consequentemente seus líderes religiosos e membros - acabam sendo vítimas de ofensas à sua honra e sua imagem.  Percebo que o grande mote dessa questão se encontra em três situações-chave:

1. O fato da igreja arrecadar valores oriundos de doações e ser imune de impostos;
2. A atuação de seus líderes, tanto no que diz respeito à administração da igreja (especialmente usufruição em benefício próprio), quanto no que diz respeito à própria doutrina da igreja e a relação com seus membros (doutrinas ‘estranhas' e manipulação por conta da autoridade espiritual);
3. A postura dos membros (alienados, fanáticos, ignorantes).

A legitimidade da Igreja 

Num país laico, onde cada qual tem o direito de ser respeitado no âmbito de sua prática religiosa, o que mais se vê é a inobservância dos princípios basilares do nosso direito, tampouco dos direitos constitucionais, quando o tema é religião, sobretudo a cristã/evangélica. Muito se fala sobre a postura dos cristãos frente à questões polêmicas como o aborto e homossexualismo, mas, pouco se movimenta quando é a igreja que vê sua honra e imagem atacada.

Ora, a Igreja teve sua personalidade jurídica reconhecida em 1890, com a promulgação do Decreto 119A, até hoje em vigor e posteriormente recepcionado pelo Código Civil e ainda, pela Constituição Federal. A Igreja tem legitimidade para atuar; tem obrigação de cumprir seus objetivos nos moldes da Lei e está sujeita a sanção por descumprimento de ordem legal. Do mesmo modo, os seus líderes/responsáveis, estão sujeitos à penalidades, se a finalidade da igreja for desvirtuada.

Esse é um primeiro aspecto, portanto, que entendo ser importante destacar. Não é abuso nem ilegalidade a igreja praticar seu objeto social e não pagar impostos por isso. Vale dizer que a imunidade tributária aplicada à entidades religiosas (amparada pela Constituição Federal no artigo 150, Inc VI, b) tem seu nascedouro primeiro no fato de que, antes do Decreto 119A, a igreja não era separada do Estado e a tal ente cabia o dever de proporcionar a assistência espiritual aos cidadãos. Ao se separar do Estado, a Igreja ganha o direito de se reunir independentemente, e, por transferir sua responsabilidade à um ente privado, o Estado, então, em recompensa, libera tais entidades do pagamento de impostos. É o mesmo princípio aplicado às entidades do terceiro setor, que se iniciaram assumindo serviços que outrora cabiam ao Estado (como saúde e educação,por exemplo), que o Estado já não conseguia mais proporcionar.

E, um outro aspecto, é a liberdade religiosa no âmbito tributário. O Estado não pode vedar a atuação das entidades religiosas e a imposição do pagamento de impostos poderia ser uma restrição. Pois bem, sabendo-se que a atuação da Igreja e o não pagamento de impostos é legal, o segundo aspecto a se observar é o que diz respeito à atuação dos líderes, enquanto responsáveis e com autonomia para gerirem os recursos e administrarem a igreja. Existe, nos termos do artigo 44,§1º do Código Civil, liberdade para criação e administração da igreja.
Portanto, o que temos é que também os líderes encontram respaldo legal para sua atuação, ressalvando-se, como acima já dito, a sujeição à penalidades por desvio de condutas.
E por fim, no que concerne aos membros, o que temos é a aplicação pura e simples do direito à liberdade de religião, amparado pelo artigo 5ª da Constituição Federal: "VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias".
Mas, todos esses direitos parecem cair por terra quando estão frente a outros direitos, apregoados - vejam só - pelo mesmo artigo que protege a liberdade religiosa: (artigo 5º da CF): ‘‘ IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; ...IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;''...

Ora, o que faz com que tais incisos tenham mais força do que os demais, deste mesmo artigo? Porque se pode proteger a manifestação de pensamento e a expressão intelectual, artística, científica e de comunicação, em detrimento à liberdade de culto e direito à proteção aos locais de culto e suas liturgias? Ainda, no mesmo artigo 5º da nossa Carta Magna, temos o direito a inviolabilidade da honra e imagem das pessoas: "X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação."
E por que tal direito, assim como os outros acima citados, também parece se esvair diante do direito à ‘'informação'' e a "manifestação do pensamento"? Ora, que força e que poder é esse que a informação e a manifestação do pensamento tem que consegue extrapolar os limites da lei, do bom senso e da razoabilidade, permitindo-se ir contra o direito a honra e a imagem das pessoas?
Honra e Imagem 
Sim, porque o que temos visto é que a Igreja tem tido sua honra e sua imagem devassada por pessoas que - na grande maioria das vezes - não sofreu qualquer prejuízo (seja de ordem moral ou material) por parte da igreja, mas, simplesmente por serem ‘igrejas' tem sido alvos de manifestações caluniosas, injuriosas e difamatórias. Não se pretende restringir opiniões, mas sim frear aqueles que usam de inverdades para denegrir a imagem de igrejas e seus líderes. O ato de se emitir uma opinião, hoje em dia, tem sido substituído por juízo de valor, levando muitos a erro, vez que suscetíveis a informações muitas vezes equivocadas.
Claro, em qualquer segmento, temos pessoas de bem e outras nem tanto. Na igreja não há de ser diferente e não raro é fato que nos deparamos - infelizmente- com igrejas de fachadas. Mas eu falo aqui de igrejas sérias. Sérias em suas condutas e práticas administrativas. No que tange às práticas eclesiásticas, não cabe a mim - e a ninguém - julgar, pois a multiforme graça de Deus é que permite diversas formas de pregação do evangelho e cada qual se adapta com a que mais lhe atrai. O fato é que não raro igrejas tem sido atacadas em sua honra e imagem, simplesmente pelo fato de que os que a atacam não concordam com suas práticas eclesiásticas ou doutrina.
Mas, o cenário é tão desajustado, que, além de ser atacada em sua honra, a Igreja se vê refém de uma 'justiça' (covarde ou parcial?), que ainda a julga por tentar proteger a sua honra. Não concordar com esta ou aquela prática religiosa, não concordar com a legislação aplicada às entidades religiosas, não professar da mesma fé ou simplesmente ter 'aversão' a cristãos/evangélicos não dá a ninguém o direito de atacar a honra da igreja ou de seus líderes.

Porque tem uma imagem a zelar, a igreja, embora pessoa jurídica, também pode ser vítima de ofensa à honra, e, nesse compasso, temos que a igreja também tem o direito de ver sua honra protegida. E, em contrapartida, a reparação civil pode-se mostrar como um caminho para se tolher atitudes de ofensa a honra. Mas, de fato, o que se espera de um ordenamento jurídico equilibrado, é que no conflito de direitos, não só o bom senso seja aplicado, como também os princípios basilares de nosso direito, dentre os quais destaco os princípios da equanimidade e da imparcialidade, onde todas as partes terão o mesmo tratamento e o julgamento, nunca será parcial.

E se ainda assim não se for possível chegar a um bom resultado, fico com o pensamento do ilustre Eduardo Couture, que diz: "Teu dever é lutar pelo direito, mas se encontrares
em conflito o direito e a justiça, lute pela justiça ".

Fonte: http://www.institutojetro.com/artigos/legislacao-e-direito/igreja-e-o-direito-a-honra-e-imagem.html

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Alegria.



O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo” (Lc 2.10).
Há 2000 anos, quando os anjos anunciaram o nascimento de Jesus nos campos de Belém, esse acontecimento trouxe alegria. Alegria em diversos sentidos: alegria pela salvação do poço da desesperança. Alegria pela saída da prisão do pecado. Alegria pela libertação da escravidão e das amarras. Alegria por escapar da escuridão da incerteza. Alegria porque depois do tempo de medo chegara a segurança. Alegria pela proteção garantida. Sim, também alegria pela comunhão renovada e alegria por poder retornar a Deus. O anjo procurou expressar toda essa alegria ao dizer: “Porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo!” (Lc 2.10). Essa alegria tem sua origem e conteúdo no anúncio do nascimento do menino Jesus Cristo! O Antigo Testamento já dizia: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o governo estará sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.6).
A alegria anunciada pelo anjo não pode ser fabricada. É um fruto do Espírito Santo, que recebemos de presente quando nascemos de novo: “Mas o fruto do Espírito é: o amor, o gozo, a paz, a longanimidade, a benignidade, a bondade, a fidelidade” (Gl 5.22). Onde ela surge, contagia, impõe-se, abre a boca para louvar e agradecer. Ela gera contentamento, felicidade e multiplica-se na comunhão. Ela revela-se por causa da salvação, da pessoa e da obra de Jesus. Ela também se alegra com a natureza e a glória da criação. Ela se regozija nos presentes de Deus, por exemplo, uma bela música, uma boa refeição, como escreveu Dietrich Bonhoeffer: “Deus não suporta a atitude apática, abatida com que comemos o pão da tribulação, com arrogância, pressa ou mesmo vergonha. Nossas refeições diárias são a forma dEle nos chamar para a alegria, a termos férias em meio ao nosso dia cheio de trabalho” (de “Gemeinsames Leben”). Pois a alegria acontece porque se reconhece, por trás de tudo, Aquele que dá todas as boas dádivas, Jesus Cristo!

Nossa vida freqüentemente está cheia de seriedade, tristeza e sofrimento. A alegria – que Deus nos concede – deve ser um presente que contribua para animar nosso espírito, trazendo encorajamento, refrigério, sustento e apoio. É interessante que a Jewish Encyclopedia (Enciclopédia Judaica) menciona que nenhum outro idioma no mundo tem tantas palavras para “alegria” quanto o hebraico. No Antigo Testamento encontramos treze radicais hebraicos em setenta e duas palavras diferentes que expressam primariamente algum aspecto da alegria ou da participação alegre na adoração religiosa. Podemos aprender daí que o próprio Deus deseja ser o motivo mais profundo da nossa alegria, e que só conseguimos encontrar alegria real na adoração e no louvor à Sua Pessoa. A maior alegria da nossa vida deve ser agradecer a Deus por aquilo que Ele é, fez e ainda faz. Quando o fizermos, veremos que isso nos traz a mais profunda satisfação. O salmista o expressou da seguinte forma: “Tu me farás conhecer a vereda da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente” (Sl 16.11).

FONTE: http://www.apaz.com.br/mensagens/alegria.html

UMA BENÇÃO DE NATAL.



Não existe maior declaração de amor do que: “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito” (Jo 3.16). Todo ano, à medida que o mês de dezembro vai passando, nosso mundo é envolvido e absorvido por aquilo que se acredita tornar a celebração de Natal tão especial. Há presentes para serem comprados, cartões a serem escritos e festas para participar com a família e com amigos. Contudo, o feriado não é a respeito dessas coisas.
O Natal está relacionado com o amor de Deus, prometido pela primeira vez séculos atrás, a um homem fiel chamado Abraão. Este, de acordo com a instrução do Senhor, partiu “de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã” (Gn 11.31). O Senhor prometeu a Abraão muitas coisas maravilhosas, inclusive: “Em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3).
Através de Abraão, Deus prometeu manifestar Seu amor à humanidade. Sua promessa revelou uma centelha do que deveria finalmente se tornar a encarnação: o próprio Deus se tornando homem na pessoa do Messias.
O Senhor estabeleceu uma aliança com Abraão, fazendo dele o progenitor do povo judeu: “Farei uma aliança entre mim e ti e te multiplicarei extraordinariamente” (Gn 17.2). Abraão e Sara não tinham filhos. Mas Deus é onipotente; e no ano seguinte, quando Abraão fez cem anos e Sara noventa, Ele os abençoou com um filho. Deus lhes disse para darem ao menino o nome de Isaque; e declarou: “Estabelecerei com ele a minha aliança, aliança perpétua para a sua descendência” (Gn 17.19).
Depois, Deus deu a promessa ao filho de Isaque, Jacó (Gn 28.13-14). Mais tarde, Ele revelou que o Messias viria de Judá, filho de Jacó (Gn 49.10) e, finalmente, do descendente de Judá, o Rei Davi (1Sm 13.14). A Davi, Deus disse: “tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre” (2Sm 7.16).
Muito tempo depois da morte de Davi, a promessa ainda permanecia. O profeta Isaías declarou: “Do tronco de Jessé [pai de Davi] sairá um rebento, e das suas raízes, um renovo” (Is 11.1). “Porque um menino nos nasceu [falando sobre a humanidade do Messias], um filho se nos deu [falando sobre Sua deidade]” (Is 9.6).
O Senhor havia criado toda uma nova nação, a nação de Israel, para trazer ao mundo a realidade do único Deus verdadeiro, Sua Palavra e Seu amor.
Esse amor apareceu na primeira noite de Natal na forma de um bebê envolto em panos e deitado em uma manjedoura (Lc 2.7). O amor divino é a mensagem que o anjo compartilhou com os pastores que “guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. (...) Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.8,10-11).
Naturalmente, o dia 25 de dezembro não é o dia exato em que o Messias, prometido há tanto tempo, entrou no tempo e no espaço na manjedoura de Belém. No entanto, o fato de existir um dia para nos lembrarmos e para comemorarmos Sua chegada é realmente adequado porque, naquela noite, Deus deu, ao mundo de pessoas pecadoras, um Salvador, Aquele que levou nossos pecados, que era o próprio Deus.
O Todo-Poderoso criou a nação judaica como Seu tesouro especial para trazer o remédio final contra o pecado a um mundo sem esperança e cheio de necessidades. Seu dom da salvação através do Messias é gratuito para todos: “A todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1.12).
Neste Natal, quando celebrarmos o amor sacrificial de Deus, deveríamos também agradecer-Lhe por Seu amado povo de Israel, através do qual Ele nos trouxe o Redentor. “Orai pela paz em Jerusalém” (Sl 122.6). (Thomas C. Simcox - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, dezembro de 2012.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »

fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/bencao_de_natal.html

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pastor da Assembléia de Deus se aposenta e pede o dízimo de volta.

Apelação Cível n. 2009.036567-3, de Itajaí
Relator: Des. Sérgio Izidoro Heil
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE BENEFÍCIO DE
PREVIDÊNCIA PRIVADA C/C COBRANÇA, PROPOSTA POR
PASTOR EVANGÉLICO. RECURSO DA REQUERIDA
CONVENÇÃO DAS IGREJAS EVANGÉLICAS ASSEMBLÉIA DE
DEUS. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. ALEGAÇÃO
DE QUE NÃO É MAIS A RESPONSÁVEL PELO AUXÍLIO AOS
OBREIROS, DESDE A CRIAÇÃO DA CAIXA DE
EVANGELIZAÇÃO DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS DE SANTA
CATARINA – CEADESCP. APELADO QUE SE
RESPONSABILIZOU EM CUMPRIR AS NORMAS
ESTATUTÁRIAS, ESTABELECIDAS NO REGIMENTO
INTERNO, O QUAL PREVÊ A POSSIBILIDADE DE DESCONTO
DE 10%, A TÍTULO DE DÍZIMO, DO SALÁRIO DOS
JUBILADOS/APOSENTADOS, EM FAVOR DA CAIXA DE
SOCORRO. PREFACIAL DE ILEGITIMIDADE PASSIVA AD
CAUSAM ACOLHIDA. EXTINÇÃO DO FEITO, COM FULCRO
NO ART. 267, VI, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL.
SENTENÇA CASSADA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.
Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação Cível n.
2009.036567-3, da comarca de Itajaí (2ª Vara Cível), em que é apelante Convenção
das Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus em Santa Catarina e Sudoeste do
Paraná - CIADESCP, e apelado José Miguel:
A QUINTA CÂMARA DE DIREITO CIVIL DECIDIU, POR VOTAÇÃO
UNÂNIME, CONHECER DO RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO. CUSTAS
LEGAIS.
Participaram do julgamento, realizado nesta data, os Exmos. Srs. Des.
Jairo Fernandes Gonçalves e Odson Cardoso Filho.
Florianópolis, 7 de novembro de 2013 .
Sérgio Izidoro Heil
PRESIDENTE E RELATOR.
Fonte: http://www.justicaemfoco.com.br/arquivos_de_audio/1385400480.08-arquivo_pdf.pdf

sábado, 7 de dezembro de 2013

INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO DE TEOLOGIA.


http://www.est.edu.br/graduacao/

Graduação


A Faculdades EST oferece os cursos de Bacharelado em Teologia e em Musicoterapia e o curso de Licenciatura em Música, com a duração mínima de 8 semestres. Estes buscam promover a capacitação ao exercício profissional a partir da formação integral, solidária, social e ecologicamente responsável, com respeito à diversidade, promovendo a formação para ação social, terapêutica, cultural e educativa.

Vestibular

É objetivo da graduação propiciar o desenvolvimento de profissionais competentes e comprometidos com a promoção da dignidade e dos direitos humanos, do exercício da cidadania, a transformação e o desenvolvimento do contexto social em que se inserem.

Vestibular 2014

Inscrições a até 26 de novembro. As provas serão realizadas no dia 01 de dezembro de 2013, com início às 8h30min.

Clique abaixo no curso desejado para saber mais e fazer a sua inscrição:

Conheça também nossos cursos técnicos

- See more at: http://www.est.edu.br/graduacao/#sthash.nxSiRbrT.dpuf

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

FINAL DE SEMANA ABENÇOADO.

A Igreja Metodista Wesleyana em Rocha Miranda viveu um final de semana abençoado. No sábado ocorreu o último Encontro Distrital do ano com a presença de 6 das 7 igrejas do Distrito:

Em seguida ocorreu um jantar de confraternização com pastores, esposas e aspirantes e também a entrega dos presentes de amigo oculto:

No domingo, a ministração da Ceia pela manhã, em seguida a Assembleia; a noite, fomos abençoados com a presença do irmão de Brasília Juliano César e a apresentação dos eleitos na Assembleia para 2014:


quinta-feira, 28 de novembro de 2013

COMO ENTENDER CORRETAMENTE OS TEXTOS DA BÍBLIA?



Israel como exemplo de caso

A existência do Estado de Israel tem algum significado teológico relevante para nós? Ou é apenas um fato político “normal” sem relação direta com a história da salvação divina e com nosso entendimento bíblico? Essas duas posições diferentes são defendidas por cristãos que se consideram fiéis à Bíblia. Na história da interpretação bíblica o caso de Israel sempre foi emblemático e desempenhou um papel-chave para entender o que a Bíblia diz e demonstra como lidar com outros textos proféticos: Jesus estabelecerá um reino de mil anos de paz (o Milênio)? As profecias ainda não cumpridas do Antigo Testamento se cumprirão literalmente? A Igreja de Jesus substituiu o antigo povo de Israel?
Usar Israel como exemplo de caso adequa-se para estudar e entender qualquer outro texto profético da Bíblia. Dentro da brevidade aqui exigida tentaremos analisar as questões hermenêuticas (relativas à interpretação) que devem ser esclarecidas se quisermos compreender corretamente o que a Bíblia tem a declarar acerca do futuro.

1. Os dois polos na questão de Israel: substituído pela Igreja ou promessas concretas para o futuro do antigo povo de Deus?

Vamos limitar-nos à comparação entre essas duas correntes antagônicas sem entrar no fato de que nos dois “campos” existem ainda mais diferenciações e variantes.
a) Teologia da substituição: as promessas feitas a Israel e ainda não cumpridas foram transferidas à Igreja de Jesus. Promessas terrenas (como o retorno à terra de Israel) não se cumprirão literalmente; elas foram transferidas simbólica e espiritualmente à Igreja do Novo Testamento. Essa posição é conhecida como a Teologia da Substituição, já que substitui o povo de Israel (como etnia) pelo Israel “espiritual”, a Igreja. Dentro dessa concepção o retorno do povo de Israel à sua terra não teria qualquer significado profético no plano divino de salvação.
A tese de que a Igreja substituiu Israel é um elemento básico no Amilenismo, que ensina que não haverá um reino de mil anos literal (Milênio). Segundo essa corrente, aquilo que Apocalipse 20 descreve já começou por ocasião da primeira vinda de Jesus e perdurará até Sua volta. Essa é a posição clássica da teologia reformada (e em parte da luterana).
Com isso desaparecem quase todas as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento, a Aliança Abraâmica vale tanto para Israel como para a Igreja (“Teologia Aliancista”). Segundo Calvino, o Israel do Antigo Testamento já era a Igreja “como que na infância” (Institutas II, 11.2). O “Israel verdadeiro” é absorvido pela “Igreja de Jesus”, existe apenas uma “comunhão dos crentes, e essa comunhão existia desde o início da antiga ordem até o tempo atual e existirá na terra até o fim do mundo”.[1]
b) Cumprimento literal: as promessas ainda em aberto para Israel como povo se cumprirão literalmente no futuro. Delas fazem parte a conversão do remanescente (“todo o Israel”, Rm 11.26) ao Messias em conexão com a volta de Jesus e então sua existência sem opressão em sua própria terra (“restauração de Israel”). Dentro dessa perspectiva, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino. E esse retorno cria as condições para os futuros eventos de Zacarias 12 a 14.
Dentro da perspectiva literal, o retorno do povo secular à terra de Israel depois da Segunda Guerra Mundial faz parte do cumprimento do plano divino.

Dentro dessa perspectiva esperamos um cumprimento literal das promessas de um reino milenar, para cujo estabelecimento o Senhor voltará. Essa é a posição do Pré-Milenismo (Jesus virá antes do estabelecimento do Milênio real). Na Europa essa posição ficou mais conhecida como Dispensacionalismo.[2] Mas nesse debate não deveríamos nos ater a “rótulos”, já que não existe um Dispensacionalismo fechado, mas diversas variantes agrupadas em volta de uma idéia central.[3] Repetidamente os detratores do cumprimento literal esboçam a caricatura de um Dispensacionalismo extremado. Aí surge a impressão de que todos os que esperam pela restauração de Israel e por um Milênio literal também apóiam doutrinas dispensacionalistas particulares (por exemplo, que o Sermão do Monte se aplica somente ao Milênio...). Esse definitivamente não é o caso!
Com isso chegamos a um resultado intermediário: as posições “a” e “b” se excluem mutuamente e exigem um posicionamento. Que pontos de orientação nos seriam úteis nessa tomada de posição?

2. A posição reformada acerca das Escrituras: retorno ao sentido literal da Bíblia.

Um propósito central dos reformadores era o retorno a um entendimento claro da voz das Escrituras (claritas scripturae). Isso exigiu da parte deles uma postura firme contra a arbitrariedade na exegese das Escrituras que se instaurara ainda nos primeiros séculos da História da Igreja. Na época, ao invés de aceitar o sentido literal dos textos como determinante, buscava-se um sentido “múltiplo” no que as Escrituras declaram. Com isso abriram-se as portas para todo tipo de alegoria (simbolismo), espiritualização e reinterpretação do texto sagrado. Isso conduziu a uma deturpação das verdades que Deus havia revelado aos escritores da Bíblia.
Um dos protagonistas dessa “espiritualização” foi Orígines, um dos pais da Igreja (185-254), posteriormente criticado duramente, e com justiça, por Martim Lutero. À alegoria e à arbitrariedade na exegese de textos bíblicos os reformadores contrapunham sua reivindicação central: válido seria o sentido simples e evidente das Escrituras, o sentido “literal”. Segundo essa idéia, um texto bíblico deve ser interpretado da forma mais próxima possível de seu sentido original, o mais perto possível daquilo que seus autores originais queriam dizer, sempre levando-se em consideração a gramática, o uso idiomático e o contexto da passagem.

3. Como os reformadores entendiam Israel

Tendo em vista essa regra de aceitação do sentido literal de uma passagem bíblica, é surpreendente que os principais reformadores não a aplicaram quando se tratava da questão de Israel. Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação. Calvino também explicou Romanos 11.25ss. – contrariando o sentido literal e o contexto – como a comunidade de judeus e gentios que viriam a crer em Cristo no decorrer de toda a história eclesiástica. Isso correspondia à sua idéia de uma só Igreja “desde o princípio até o fim do mundo” (veja o Catecismo de Heidelberg, pergunta 54).
Como foi possível essa “desapropriação” de Israel, com suas promessas especiais transferidas para a Igreja? Certamente as questões escatológicas não foram as que mais ocuparam a atenção dos reformadores. As batalhas teológicas mais decisivas aconteciam em outras áreas, especialmente na questão da salvação e acerca da doutrina da justificação.
Na área da Escatologia os reformadores ficaram presos à posição encontrada em Agostinho, um dos pais da Igreja (354–430). Mas já antes dele, ainda no segundo século, a igreja primitiva tinha começado a ver a si mesma como única herdeira das promessas feitas a Israel (carta de Barnabé, Justino Mártir). Oríogenes, com seu método alegórico, forneceu as ferramentas que possibilitaram transferir para a Igreja as passagens que eram destinadas a Israel. Mais tarde, a Igreja Católica Romana defendeu seu poderio e sua suposta eleição com todos os meios possíveis e imagináveis. Ela já não tinha o mínimo interesse em devolver as promessas feitas a Israel a seus verdadeiros e originais destinatários. Em seu reino milenar presente (amilenismo!), Cristo já estaria há muito reinando através do papado.
Enquanto Lutero, em sua antiga interpretação de Romanos (de 1515 a 1516) ainda dizia que no fim dos tempos uma grande parte do povo judeu como “remanescente” étnico (como coletividade nacional) iria converter-se a Jesus, mais tarde afastou-se dessa interpretação.

Pelo menos na questão do Milênio, nos três primeiros séculos a Igreja antiga ainda tentava preservar a substância bíblica, mantendo a doutrina de um Reino futuro. No mais tardar com Agostinho começou, também nessa questão, um afastamento do sentido literal da Escritura, e esse afastamento tornou-se predominante em toda a Igreja. E os reformadores, mais de mil anos depois de Agostinho, pelo visto não dispunham do tempo nem da necessária clareza para impor a validade de seus princípios escriturísticos à questão de Israel. Hoje, quem quiser se reportar conseqüentemente à Reforma nesse sentido, precisa ir decididamente além dos reformadores e aplicar a literalidade do texto sagrado a todas as questões, inclusive à questão de Israel. Caso contrário, ficará preso a um confessionalismo tradicionalista.

4. O sentido literal de textos proféticos

O leitor da Bíblia encontra-se diante de uma alternativa bem clara: estou disposto a deixar que o texto fale por si mesmo ou leio o texto bíblico através do filtro de um certo sistema teológico? É óbvio que nenhum leitor da Bíblia se aproximará do testemunho das Escrituras completamente isento do conhecimento que já tem e das convicções já formadas em seu coração . Cada um de nós tem a tendência de considerar sua própria explicação como a opção correta (até então), que também deveria fazer sentido para todos os outros.
Apesar desse elemento humano, a Palavra de Deus comprovou sua força fazendo-se entender e se impondo como verdade, mesmo diante dos maiores disparates.
Vejamos um exemplo para comprovar essa afirmação: o Antigo Testamento constantemente associa a renovação do coração do povo judeu com sua volta à terra. Sobre isso basta ler Ezequiel 36.24-28; Ezequiel 37.12-26; Amós 9.11-15 (comp. Jr 16.15; 23.8; 24.6; 31.8,23-34). Quem estudar esses textos encontrará declarações bem claras do Deus vivo acerca de Israel, Seu povo escolhido. A base para ligar a salvação com a terra é a Aliança Abraâmica (Gn 13.15; Gn 17.6-8, etc). Essa aliança é incondicional, ou seja, não impõe condições para ser válida nem depende da obediência de Israel. Como Deus iria invalidá-la?
No Novo Testamento essa promessa feita a Israel volta a ser reafirmada e não há uma palavra sequer dizendo que ela foi revogada ou invalidada, nem mesmo quando trata da unidade entre judeus e gentios formando juntos a Igreja (Ef 2.11ss.; Rm 11.17-24). E quando, por exemplo, Tiago cita em Atos 15.15-20 a promessa de Amós 9.11-12 feita para Israel nos tempos finais, ele não afirma, de forma alguma, que essa promessa já se cumpriu na Igreja ou com a Igreja. O que Tiago mostra ao citar essa passagem é que os planos futuros que Deus tem para Israel de forma alguma representam algum prejuízo para os gentios: se Deus, no futuro, plantar definitivamente Seu povo na terra de Israel, isso também será uma bênção para os gentios. Isso combina e se harmoniza perfeitamente (At 15.15), de forma que não podemos nem devemos excluir da Igreja os gentios convertidos nem considerá-los “cristãos de segunda categoria”. Os dois casos (cumprimento futuro da promessa de Amós e o atual ajuntamento da Igreja) são regidos pelo mesmo princípio: a bênção de Deus para judeus e a bênção de Deus para os gentios não são excludentes; elas incluem a ambos.
No Novo Testamento não há um único texto questionando a validade das promessas do Antigo Testamento feitas a Israel. Tudo o que o Novo Testamento diz sobre Israel e seu futuro converge para sua conversão a Jesus como seu Messias e a um cumprimento abrangente e pleno de todas as profecias. Numerosas afirmações (por exemplo, Mt 19.28; Mt 23.37-39; Lc 21.24; Lc 22.30; At 1.6; Rm 11.25-27) reforçam a esperança de Israel porque foram feitas pelo próprio Senhor Jesus (e depois confirmadas por Paulo).
Jacob Thiessen fez uma análise mostrando como são sólidas as fontes neotestamentárias garantindo uma restauração final de Israel (Israel und die Gemeinde [Israel e a Igreja], 2008). E Michel J. Vlach provou em sua dissertação que, onde o Novo Testamento complementa promessas do Antigo Testamento e as aplica a situações atuais (por exexemplo Amós 9.11ss. em Atos 15.15ss.), isso nunca acontece de forma a anular seu sentido original ou literal nem as retira de Israel.[4]
Por isso, sempre vale a pena batalhar pelo literalismo bíblico, inclusive quando a questão é Israel. O que está em jogo não é nada mais, nada menos que a fidelidade das promessas de Deus, que não deixará ao léu a menina dos Seus olhos (Zc 2.12; Dt 32.10). Igualmente em jogo está a nossa própria fidelidade para com o sentido verdadeiro do texto sagrado. Quem se desvia dele para satisfazer algum sistema teológico corre o risco de repetir o mesmo erro em outras áreas. Que Deus nos proteja disso! (Dr. Wolfgang Nestvogel - http://www.chamada.com.br)
Wolfgang Nestvogel é pastor da Igreja Evangélica Professante de Hannover (Alemanha).

Notas:

  1. L. Berkhof, Systematic Theology, 1969, p. 571.
  2. Todo dispensacionalista também é pré-milenista. Mas a afirmação não é válida ao inverso: existem pré-milenistas que não compartilham de certas posições dispensacionalistas. Por isso existe a diferenciação entre pré-milenistas “dispensacionalistas” e “históricos”.
  3. A Bíblia de Estudo Scofield documenta o dispensacionalismo clássico da geração mais antiga enquanto um autor importante como John Walvoord defende um dispensacionalismo revisado, e outra diferenciação acontece no dispensacionalismo progressivo (a partir de 1986), defendido por C.A.Blaising e outros.
  4. Michal Vlach, The Church as a Replacement of Israel? An Analysis of Supersessionism, Frankfurt, 2009.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2012.

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Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/entender_profecias.html

O CHAMADO DE DEUS PARA OS DIRECIONALMENTE PREJUDICADOS.



Uma voz não familiar subitamente quebrou o silêncio em meu carro: “Pegue a saída à direita daqui a 150 metros, depois vire à esquerda”. Por um momento meu coração disparou. Não, eu não estava escutando a voz de Deus; era a primeira vez que eu ouvia um comando vindo do meu GPS novinho em folha. Recuperando a compostura, eu respeitosamente obedeci à diretiva clara e cheguei exatamente onde precisava chegar. Que instrumento fantástico para aqueles dentre nós que são “direcionalmente prejudicados” [ou seja, não têm certeza sobre a direção a seguir].
Uma das questões que nos deixam mais perplexos em missões é a que se refere ao chamado de Deus. Talvez você tenha ouvido missionários compartilhando que foram chamados para um determinado povo ou país. Será que eles possuem algum tipo de GPS celestial? Será que é realmente possível receber uma diretiva tão clara de Deus? Afinal, não é verdade que todos os cristãos são chamados para serem missionários? Muitas pessoas têm ponderado sobre essas questões ao longo dos anos. A boa notícia é que Deus proporciona respostas para os que são “direcionalmente prejudicados”.
O chamado de Deus deve ser entendido primeiramente em seu sentido mais amplo. Por exemplo, ele chama todos os cristãos para serem separados para Deus (Rm 1.7), pacificadores (1Co 7.15), e santos (1Pe 1.15). Além disso, espera-se que todos os seguidores de Cristo sejam sal e luz (Mt 5.13-14; Fp 2.15), testemunhas (At 1.8), e embaixadores de Cristo (2Co 5.20). Não há a menor dúvida de que Deus deseja que todos os crentes se unam para alcançar esse mundo perdido com o Evangelho. Mas, será que todos os cristãos deveriam se tornar missionários e imediatamente começar a fazer as malas? Não necessariamente.
Há fortes evidências de que Deus apresenta um chamado missionário para alguns indivíduos. Atos 13.1-4 revela um momento definitivo na vida de Barnabé e de Paulo, quando o Espírito Santo direcionou a igreja de Antioquia a separá-los “para a obra a que
os tenho chamado” (v.2). Qual era o chamado deles e a obra que deveriam fazer? Atos 9.15-16 nos diz que o apóstolo Paulo foi previamente designado como um “vaso escolhido” que levaria o Evangelho aos gentios, a reis, e aos filhos de Israel. Ele passou o restante de sua vida proclamando esse Evangelho onde Cristo não era conhecido (Rm 15.20). Parece claro e simples, certo? Não exatamente.
Peça a qualquer missionário para compartilhar sobre o chamado de Deus na vida dele e você descobrirá que cada história é única. O chamado de Deus pode vir em uma grande diversidade de maneiras. Ele pode se tornar claro através da oração e da leitura da Palavra. Pode se desenvolver por meio de uma conscientização cada vez maior sobre uma necessidade específica de ministério. Ou pode vir através de palavras e do encorajamento de um amigo ou de um pastor. Independentemente de como Deus chama você, quando Ele chama, você não pode se livrar do chamado. Como escreveu M. David Sills, um elemento crítico no chamado de Deus é “um desejo ardente indescritível que motiva uma pessoa além de todo o entendimento”.[1]
Talvez você já tenha sentido Deus chamando você para ser missionário, mas o próximo passo parece ser meio obscuro. Será que você deveria servir ao Senhor em Moçambique ou em Mumbai? No estado do Paraná ou na ilha de Santa Catarina?

Talvez você já tenha sentido Deus chamando você para ser missionário, mas o próximo passo parece ser meio obscuro. Será que você deveria servir ao Senhor em Moçambique ou em Mumbai? No estado do Paraná ou na ilha de Santa Catarina? Embora Deus certamente possa dar direções de formas dramaticamente claras, Ele geralmente caminha com você por meio de um processo que se desenrola um passo de cada vez. Não obstante, Sua mão é claramente evidente. Oswald Chambers escreveu:
A percepção do chamado de Deus pode vir como em um súbito estampido de trovão ou por meio de um amanhecer gradativo; mas, seja qual for a maneira, o chamado vem com a marca subjacente do sobrenatural, quase misteriosa”.[2]
Como você começa a viver seu chamado? Como missionário experiente, Paulo fez três declarações fantásticas em Romanos 1.14-16. Essas afirmações formam um excelente ponto de partida para qualquer pessoa que for chamada para ser missionária.

Perspectiva

Quando Paulo afirmou “Sou devedor”, no versículo 14, ele queria dizer que sabia quem era e de onde tinha vindo. Aquele que fora perseguidor e “o maior dos pecadores” nunca se esqueceu do que Deus fez em sua vida. A graça e a misericórdia eram tão reais e poderosas que transformaram a vida de Paulo para sempre. Como resultado, ele se via como um mordomo do Evangelho (1Co 9.16-17).
Vamos colocar as coisas da seguinte maneira: Imagine que você trabalha em um laboratório médico e um dia descobre a cura para o câncer. Querendo ou não, daquele momento em diante você é um mordomo; e você tem a obrigação de compartilhar aquela boa notícia com o mundo todo. Da mesma forma, todos os cristãos chamados para serem missionários devem desempenhar sua obrigação. Deus fez tanto por eles e lhes confiou a notícia mais importante de todas as épocas. Conseqüentemente, eles têm uma obrigação perante toda a humanidade.

Postura

Paulo não tinha apenas a perspectiva adequada, mas também demonstrava ter a postura correta. Em Romanos 1.15 ele declarou: “Estou pronto”. Paulo vivia em um estado perene de prontidão e se posicionava diariamente para agarrar todas as oportunidades de ministério.
Você alguma vez já refletiu sobre o peso das palavras de Paulo? Ele estava pronto para fazer exatamente o quê? Ele estava determinado a chegar a Roma, uma cidade mergulhada no paganismo e na idolatria. Imagine a preocupação dos amigos de Paulo.
Em 1856, John Paton estava fazendo os preparativos finais para servir como missionário em uma ilha do Pacífico Sul. Um senhor mais velho protestou: “Os canibais! Você será comido pelos canibais!”
John Paton respondeu: “Sr. Dickson, o senhor já está avançado em anos, e sua própria perspectiva é: logo serei colocado em uma sepultura para ser comido por vermes; e eu confesso ao senhor que, se eu puder viver e morrer servindo e honrando o Senhor Jesus, não fará para mim a menor diferença se vou ser comido por canibais ou por vermes; e no Grande Dia, meu corpo ressurreto se levantará tão sadio quanto o seu, à semelhança do nosso Redentor que ressuscitou”.[3] John Paton estava pronto.
Você foi chamado para ser um missionário? Então, começando hoje, esteja preparado para se levantar imediatamente e pronto para abraçar as portas abertas e as oportunidades.

Paixão

Paulo também demonstrou a verdadeira paixão: “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo” (v. 16). Se havia um lugar no qual Paulo pudesse ficar intimidado quanto à pregação Evangelho, esse lugar certamente era Roma. Entretanto, embora o romano típico considerasse o Evangelho uma tolice, Paulo sabia que o Evangelho era o poder de Deus. Sua paixão decidida era proclamar as Boas-Novas sobre Jesus Cristo onde quer que fosse, a qualquer custo.
Se Deus está chamando você para o serviço missionário, vá em frente. Ocupe-se com aquilo que Deus puser em sua frente hoje. Explore maneiras de se envolver com aquilo que você crê que Deus o está chamando para fazer no futuro. Embora as especificidades possam parecer um tanto confusas agora, comece pedindo a Deus para ajudá-lo a desenvolver a perspectiva, a postura e a paixão corretas. Como disse John Paton: “Nada esclarece mais a visão nem dá tanto sentido à vida quanto a decisão de ir adiante naquilo que você sabe ser inteiramente da vontade do Senhor”.[4] (Don Lough Jr. - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Don Lough Jr. é diretor da Missão Palavra da Vida. Ele serviu e dirigiu a Divisão de Ministérios Internacionais da Palavra da Vida durante 15 anos e já ministrou em mais de 40 países.

Notas:

  1. M. David Sills, The Missionary Call (Chicago, IL: Moody Publishers, 2008), p. 29.
  2. Oswald Chambers, So Send I You: Workmen of God (Grand Rapids, MI: Discovery House, 1993), p. 17.
  3. Florence Huntington Jensen, Joh G. Paton, Worldwide Missions, www.wholesomewords.org/missions/biopaton6.html.
  4. James Paton, The Story of John G. Patton Told for Young Folks (New York, NY: A. C. Armstrong and Son, 1893), p. 59.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2012.

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Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/chamado_de_deus.html

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O PODER DA PALAVRA DE DEUS.


Um jovem judeu começou a ler: “Ele foi traspassado pelas nossas transgressões” (Is 53.5). Enquanto lia, parecia ouvir uma voz gritando: “Pare! Isso parece Jesus!” Simultaneamente, uma voz suave dizia: “Não pare! Isso parece Jesus!”
O jovem continuou a ler: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades”. Durante todo o tempo em que lia Isaías 53, duas vozes pareciam discutir dentro de sua cabeça. Por um breve momento, ele até mesmo questionou sua própria sanidade. “Por que qualquer judeu com sanidade mental consideraria Jesus como sendo o Messias prometido?”, ele se perguntava.
Respirou fundo e se lembrou de alguns fatos. Este era o livro de Isaías (um profeta judeu) de uma Bíblia judaica, publicada pela Sociedade de Publicação Judaica, e lhe fora dado por sua sinagoga ortodoxa. O que seria mais judeu do que isso? Ele logo observou que havia outras passagens nas Escrituras hebraicas que descreviam Jesus. E cada versículo era claro e conciso.
Quanto mais lia, mais certo ficava de que o que estava lendo era verdadeiro. Uma estranha sensação de calma e paz subitamente pareceu envolvê-lo.
A mesma paz é descrita no Livro aos Hebreus, do Novo Testamento: “Nós, porém, que cremos, entramos no descanso” (Hb 4.3). O “descanso” é o descanso de Deus. É o descanso que se apossa da pessoa que, pela fé, confia em Jesus como Salvador. É o descanso associado com a paz e a liberdade interiores, independentemente das circunstâncias.
Qualquer pessoa que já tenha alguma vez entrado naquele descanso específico o fez pela fé, depois de ouvir a Palavra de Deus (Rm 10.17). A Palavra de Deus não é igual a nada mais no mundo, e tem poder para transformar as pessoas de maneiras incríveis: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração” (Hb 4.12).
A Palavra de Deus é viva. É ativa e inerentemente poderosa, e o Todo-Poderoso a usa como um cirurgião usa um bisturi, cortando diretamente no coração, e transformando seus leitores para sempre. Essa maravilhosa transformação acontece todos os dias com inúmeras pessoas de todos os tipos de históricos passados, e de todas as partes do globo. Seguem alguns exemplos:

Um Etíope Transformado

Atos 8 registra a história de um eunuco etíope gentio que estava sentado em sua carruagem no deserto, lendo o capítulo 53 de Isaías. Deus enviou Filipe, um judeu crente em Jesus, para falar ao homem precisamente quando ele estava lendo. Filipe o cumprimentou com uma pergunta: “Compreendes o que vens lendo?” (v.30).
O eunuco respondeu com outra pergunta: “A quem se refere o profeta (...). Fala de si mesmo ou de algum outro?” (v.34). Filipe usou as Escrituras hebraicas para mostrar que Jesus era Aquele de quem o profeta falava. A Palavra transformou o eunuco. Ele recebeu o Messias e foi imediatamente batizado.

A Nova Vida de Nina

Nina era uma mulher judia criada em um lar ortodoxo. Ela se aposentou nos anos 1960 e foi morar no lugar ao qual chamava de “a terra de Deus” – Atlantic City, no estado de Nova Jersey, EUA. Um dia, enquanto estava sentada em um banco junto à calçada, ela ganhou um Novo Testamento de uma transeunte. Daí em diante, todos os dias, Nina se sentava no banco na calçada em Atlantic City e lia alguns capítulos de seu novo livro. Quanto mais ela lia, mais convencida ficava de que estava lendo um livro judeu, como ela mesma dizia.
Logo Nina começou a observar pequenas mudanças em sua vida. Ela já não tinha um temperamento encrenqueiro, nem contava mais lorotas para suavizar situações sociais. Ela não estava se esforçando para produzir essas mudanças, mesmo assim, sabia que elas estavam acontecendo. Nina ficou confusa. Ela sabia que já não era mais a mesma.
Buscando pelas respostas, ela se aproximou de uma amiga cristã e pediu-lhe para ajudá-la a entender o que estava acontecendo. Ela ficou sabendo que ler a Palavra de Deus era o que estava transformando sua vida. Ela percebeu que a Bíblia não era como outros livros. Era poderosa, tão poderosa que convenceu Nina a confiar em Jesus. Foi assim que Nina começou sua nova vida.

Poder Para Perdoar

Corrie ten Boom e a casa da sua família em que esconderam judeus durante a segunda guerra mundial.
Corrie ten Boom foi criada na Holanda antes da Segunda Guerra Mundial. Ela e sua família liam regularmente a Palavra de Deus e eram crentes comprometidos com o Senhor Jesus. Embora os ten Booms fossem gentios, eles amavam o Povo Escolhido de Deus e pagaram o preço mais alto por sua fidelidade a esse povo. Como punição por esconderem judeus dos nazistas, eles foram enviados a campos de concentração. Corrie e sua irmã Betsie foram parar em Ravensbrück, onde Betsie morreu. Anos mais tarde, o poder transformador de Deus se manifestou de uma maneira maravilhosa. Corrie escreveu as seguintes palavras em seu livro The Hiding Place (O Refúgio Secreto):
Foi em um culto na igreja em Munique [em 1947] que eu o vi, o ex-soldado da SS, que tinha montado guarda à porta da sala do chuveiro no centro de processamento de Ravensbrück. Ele era o primeiro de nossos carcereiros que eu via desde aquele tempo. E subitamente tudo estava lá – uma sala cheia de homens escarnecedores, as pilhas de roupas, o rosto pálido de dor de Betsie. Ele veio até mim, uma vez que a igreja estava se esvaziando, sorridente e me saudando com uma inclinação da cabeça. “Quão grato estou por sua mensagem, Fräulein”, disse ele. “Pensar que, como você disse, Ele lavou meus pecados!”
Ele moveu a mão para a frente para me cumprimentar. E eu, que tantas vezes havia pregado às pessoas em Bloemendaal sobre a necessidade de perdoar, mantive minha mão ao meu lado.
Mesmo enquanto os pensamentos raivosos, vingativos, ferviam dentro de mim, eu vi os pecados desses pensamentos. Jesus Cristo havia morrido por esse homem; será que eu iria pedir mais? Senhor Jesus, orei, perdoe-me e me ajude a perdoá-lo.
Tentei sorrir, lutei para erguer minha mão. Não consegui. Eu não sentia nada, nem sequer a mínima faísca de calor humano ou de caridade. Então, novamente, fiz uma oração silenciosa. Jesus, não consigo perdoá-lo. Dê-me do teu perdão.
Quando lhe dei a mão, a coisa mais incrível aconteceu. Desde o meu ombro, ao longo do meu braço e através da minha mão, parecia que uma corrente elétrica passava de mim para ele, enquanto meu coração se enchia de amor por aquele estranho, tanto que quase me tirava o fôlego. Foi então que descobri que não é mais do nosso perdão nem da nossa bondade que depende a cura do mundo, mas do perdão e da bondade dEle. Quando Ele nos diz para amarmos nossos inimigos, Ele dá, juntamente com o mandamento, o próprio amor.[1]

De Terrorista a Sionista

Outro exemplo dramático de como a Palavra de Deus transforma vidas envolve Walid Shoebat, um palestino, nascido em Belém, que odiava os judeus desde o berço. Seu objetivo principal na vida era matar judeus e morrer como mártir por Alá.
Em meados dos anos 1970, ele se tornou ativo na Organização Para a Libertação da Palestina (OLP) e estava fazendo tudo que podia para ajudar a atingir seu objetivo na vida, inclusive realizando ataques terroristas em Israel.[2]
Walid Shoebat, de terrorista a sionista.
Walid mudou-se para os EUA para cursar uma faculdade, ao mesmo tempo em que levantava ajuda financeira para a OLP. Em 1993, ele se casou com uma cristã. “Eu queria convertê-la ao islamismo”, disse ele à BBC News. “Falei-lhe que os judeus haviam corrompido a Bíblia”. Ela pediu-lhe que provasse. Então, ele comprou uma Bíblia.
Durante seis meses estudou intensamente a Bíblia de capa a capa e descobriu a verdade. Renunciou ao terrorismo, arrependeu-se de seus pecados, deu sua vida a Jesus Cristo e tornou-se nova criatura – tudo porque leu a Palavra de Deus com um coração sincero que queria saber a verdade.
Hoje ele é um cristão sionista dedicado a expor as mentiras do islamismo e a apoiar e animar Israel e o povo judeu. Sua família muçulmana o deserdou. O pai dele disse que ele deveria ser morto. Em dado momento ele soube que a OLP estava planejando seu assassinato. Mas Shoebat é destemido e permanece conhecido por seu amor por Jesus e por um Israel judeu. Você pode visitar seu site: www.shoebat.com.
A Palavra de Deus é viva e eficaz. Ela discerne os pensamentos e as intenções do coração e transforma vidas por toda a eternidade. Tenho certeza disso porque o jovem judeu que experimentou aquela profunda paz 36 anos atrás lendo sua Bíblia era eu.
A Palavra de Deus – tanto o Antigo Testamento quanto o Novo Testamento – é a mais absoluta verdade. Se você quiser conhecer Deus pessoalmente e experimentar uma paz que transcende a todo entendimento, leia a Palavra de Deus e deixe que ela penetre em seu coração. Prometo que você não vai se arrepender. (Steve Herzig - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Steve Herzig é o diretor dos ministérios norte-americanos de The Friends of Israel.

Notas:

  1. Corrie ten Boom, The Hiding Place [O Refúgio Secreto] (Minneapolis, MN: World Wide Publications, 1971), 238.
  2. “From Terrorist to Zionist” [De Terrorista a Sionista] Israel My Glory 62, Nº 3 (maio/junho de 2004), p. 32-33.

Publicado anteriormente na revista Notícias de Israel, maio de 2012.

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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Alegrai-vos Sempre no Senhor.

“Outra vez digo: alegrai-vos” (Fp 4.4).

Paulo escreveu essas palavras à igreja em Filipos. Na ocasião, ele era prisioneiro em Roma e poderia ter se atormentado, questionando: “Quando serei libertado? Quando poderei continuar minha viagem? Quando e onde continuarei meu trabalho missionário? Será que a prisão ficará mais rígida? Serei condenado à morte? O que será da igreja de Filipos? E em Roma, como as coisas vão continuar?”. Mas Paulo não se preocupava com nada disso. O que marca essa carta da prisão não é a preocupação ou a dúvida, mas a alegria e o encorajamento que transparecem do começo ao fim. Paulo sabia que tinha todas as razões do mundo para se alegrar, apesar de sua situação pessoal penosa, apesar das perseguições e da enfermidade.
Nós cristãos realmente temos todos os motivos para nos alegrar. Se não nós, que somos libertos, então quem se alegraria? Podemos nos alegrar sempre, alegrar-nos no Senhor. Ele está conosco todos os dias (Mt 28.20). Isso é mais do que consolo, é a razão da nossa alegria! A alegria no Senhor é eterna e independente das circunstâncias exteriores. Obviamente os filhos de Deus também estão sujeitos a mudanças de humor. Nós também somos afligidos por problemas e enfermidades.Seria hipocrisia andar pelas ruas ostentando sempre um sorriso no rosto. Tudo tem seu tempo, tanto a alegria como a tristeza. Mas a alegria deve ser o fundamento, a base firme dentro de nós, apesar de todas as circunstâncias.
Paulo foi perseguido, açoitado e aprisionado, e certamente não sentia vontade de ficar sorrindo à toa. Mas ele emanava uma alegria que vinha do coração. Podia encorajar a outros mesmo estando em aflição. O que lhe concedia essa força interior? A fonte da força em si: o Senhor e Sua Palavra! “A alegria no Senhor é a vossa força” (Ne 8.10). “A esperança dos justos é alegria” (Pv 10.28).
Em qualquer circunstância da vida é essencial que nos lembremos quem somos e quem éramos. Éramos perdidos e espiritualmente mortos. E agora? Deus tornou-se Homem para perdoar nossa culpa. Ele rasgou o escrito de dívida que era contra nós e nos libertou da pena da morte. Agora estamos salvos, ressurretos dentre os mortos com Cristo para a vida eterna, e um dia teremos um lugar seguro na glória com Jesus – seremos revestidos com um corpo de glória. Tudo isso não é motivo de alegria? Essa expectativa não pesa muito mais do que todas as preocupações do mundo? Justamente um filho de Deus renascido deve atentar para a direção em que volta seu olhar. Se eu olhar para trás, talvez minha alegria nem seja muito grande. Se tenho apenas o aqui e agora diante dos olhos, talvez fique apavorado. Mas se voltar meu olhar para o Senhor e antevir o encontro com Ele, meu coração saltará de alegria.

“Vi novo céu e nova terra... Eis o tabernáculo de Deus com os homens... Ele lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor...” (Ap 21.1- 4). Passagens bíblicas como essa – e existem muitas semelhantes – só podem nos tornar alegres! Como o Senhor Jesus já disse a Seus discípulos: “alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus” (Lc 10.20). Apesar de toda a maldade que nos cerca e mesmo diante dos eventos que parecem colocar o curso da História de ponta-cabeça e deixam o mundo assustado, nós cristãos temos todos os motivos para nos alegrar, pois temos à frente a eternidade e o encontro com nosso Senhor ressuscitado. (Thomas Lieth).
Fonte: http://www.apaz.com.br/mensagens/alegrai-vos_sempre.html