terça-feira, 20 de junho de 2017

NOVA REALIDADE MISSIONAL



É bem claro nos Evangelhos e em todo o Novo Testamento que o chamado da Igreja é para espalhar o Reino de Deus por toda a parte. Nenhuma outra agenda ou missão deve ocupar  a meta de uma Igreja que se proponha a ser cristocêntrica. Este foi o seu viés durante o período do Novo Testamento e, é evidente que por outras finalidades que não se propõe este texto, com o advento da Idade Moderna passou a ocupar o rol de prioridades tanto do catolicismo quanto do protestantismo. Por volta do século XVIII começou os envios protestantes para as nações que estavam em trevas. Com isso, houve um grande ardor nas vidas de jovens evangélicos, como já houvera no ceio do catolicismo no final do século XVI, para se entregarem à obra de evangelização das nações. O próprio Brasil foi alcançado por meio desta atmosfera que envolvia os crentes neste momento da história.
Ainda durante o século XX, este ardor imperou, no entanto, os motivos já não eram mais o de expansão do Reino de Deus, com isso chegamos no século XXI e o foco missional foi apagado no meio das grandes denominações, com isso o "espalhar do Reino de Deus" foi substituído por investimento. Investimento que só é feito quando se tem um retorno a curto ou médio prazo dos recursos investidos. A visão franciscana de que "é dando que se recebe" não tem o alcance imaginado pelos investimentos clericais modernos, pois a nossa recompensa está nos céus como afirma o texto bíblico!
Neste momento vemos um movimento "estranho no mundo" em que milhões de indivíduos estão migrando de territórios conhecidamente atrozes ao Evangelho de Cristo e com isso, já que a Igreja não está mais disponível a ir, Deus, que tem o controle de tudo em suas mãos, está trazendo essas multidões de locais distintos para o Ocidente predominantemente cristão. É o momento das diversas denominações brasileiras se organizarem e elaborarem estratégias para poder se aproximar e levar a cristo estas pessoas. Vivemos o dualismo entre a preocupação no Brasil da falta de empregos e segurança financeira com o agravamento social da chegadas dessas "hostes populacionais". No entanto, eu vejo como uma Porta Aberta por Deus para sua igreja acolher e servir com o Evangelho de Cristo estes povos.



Obs.: *A Igreja Metodista Wesleyana em Mananciais a um ano abraçou 6 jovens do Congo e 2 de Gana e tem investido nas vidas desses meninos para que eles possam no futuro voltar aos seus países com a semente do Evangelho para espalharem entre os seus! Além disso, no processo de inclusão, esta igreja desenvolve um projeto chamado Mananciais onde todos são iguais com atendimentos multidisciplinares de 52 crianças especiais por 8 excelentes profissionais e o Projeto Reforçando o saber atendendo 40 crianças das escolas municipais da área com alguma dificuldade no aprendizado.   

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