Ocorreu nos dias 24,25 e 26 de Agosto de 2012 no Sítio da Igreja de Nova Vida em Maricá o I Congresso Distrital de Jovens de Rocha Miranda. Na sexta tivemos a presença do presbítero Rocrigo Stallone da Igreja Metodista Wesleyana em Olinda, no sábado pela manhã o Reverendíssimo Bispo Roberto Amaral, a noite o Reverendo Joedir de Carvalho da Primeira Região e SD do Itamarati e no domingo ministrou a Palavra o Reverendo José Sandoval - SD de Rocha Miranda. Foram grandes momentos na presença do Senhor Jesus Cristo.
Até 2013, É TEMPO DE CRESCER!
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Faça um presente para apoiar Nadarkhani Pastor e outros que sofrem por sua fé!
Faça um presente para apoiar Nadarkhani Pastor e outros que sofrem por sua fé
No domingo 08 de julho, o Pastor Yousef Nadarkhani marcou 1.000 dias de prisão. Ele ainda está lá - que enfrentam a ameaça diária de execução. A culpa? Abandonado o Islã. Recentemente, soube que ele terá de enfrentar novas acusações forjadas em setembro, como o Irã tenta fazer com que sua prisão injusta pareça mais aceitável.
Seu presente regular irá ajudar-nos a manter a pressão sobre o governo iraniano.
https://csw.netdonor.net/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=16134&ea.url.id=101737&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Mais de 66.000 de vocês se juntaram a nós para rezar e campanha para impedir o Irã de colocar esse homem até a morte por sua fé. Declarações de governos de todo o mundo, incluindo a Casa Branca eo Escritório do Exterior britânico, assegurado Pastor caso Nadarkhani foi dada a atenção internacional. Até mesmo os atores de Hollywood falou em seu nome! A enorme resposta até agora tem ficado de sua execução.
Mas ele ainda está na prisão, e pode ser morto a qualquer momento. E ele não está sozinho. Os cristãos de hoje no Irã estão enfrentando um surto de perseguição. Muitos líderes de igrejas estão na prisão, os leigos cristãos são perseguidos e detidos, e várias igrejas foram forçados a encerrar seus serviços de Farsi. Isso é inaceitável. Precisamos manter lobby para intervenção e continuar a informar o mundo sobre a situação no Irã.
Por favor, apoiem CSW com uma oferta mensal para que possamos manter a campanha para Pastor Nadarkhani e outros que são presecuted por sua fé.
https://csw.netdonor.net/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=16134&ea.url.id=101738&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Se você preferir dar um presente único, por favor acesse aqui:https://www.e-activist.com/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=10223&ea.url.id=101739&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Muito obrigado por todas as suas orações e apoio, como CSW traz a verdade de perseguição religiosa à luz.
Seu como sempre em Cristo,
Mervyn
Mervyn Thomas
CSW Executivo.
No domingo 08 de julho, o Pastor Yousef Nadarkhani marcou 1.000 dias de prisão. Ele ainda está lá - que enfrentam a ameaça diária de execução. A culpa? Abandonado o Islã. Recentemente, soube que ele terá de enfrentar novas acusações forjadas em setembro, como o Irã tenta fazer com que sua prisão injusta pareça mais aceitável.
Seu presente regular irá ajudar-nos a manter a pressão sobre o governo iraniano.
https://csw.netdonor.net/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=16134&ea.url.id=101737&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Mais de 66.000 de vocês se juntaram a nós para rezar e campanha para impedir o Irã de colocar esse homem até a morte por sua fé. Declarações de governos de todo o mundo, incluindo a Casa Branca eo Escritório do Exterior britânico, assegurado Pastor caso Nadarkhani foi dada a atenção internacional. Até mesmo os atores de Hollywood falou em seu nome! A enorme resposta até agora tem ficado de sua execução.
Mas ele ainda está na prisão, e pode ser morto a qualquer momento. E ele não está sozinho. Os cristãos de hoje no Irã estão enfrentando um surto de perseguição. Muitos líderes de igrejas estão na prisão, os leigos cristãos são perseguidos e detidos, e várias igrejas foram forçados a encerrar seus serviços de Farsi. Isso é inaceitável. Precisamos manter lobby para intervenção e continuar a informar o mundo sobre a situação no Irã.
Por favor, apoiem CSW com uma oferta mensal para que possamos manter a campanha para Pastor Nadarkhani e outros que são presecuted por sua fé.
https://csw.netdonor.net/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=16134&ea.url.id=101738&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Se você preferir dar um presente único, por favor acesse aqui:https://www.e-activist.com/ea-action/action?ea.client.id=88&ea.campaign.id=10223&ea.url.id=101739&ea.campaigner.email=jJlXL%2BXo5cullwW8Qbk6kk7LPDGZfF8Q&ea_broadcast_target_id=0
Muito obrigado por todas as suas orações e apoio, como CSW traz a verdade de perseguição religiosa à luz.
Seu como sempre em Cristo,
Mervyn
Mervyn Thomas
CSW Executivo.
domingo, 19 de agosto de 2012
Pastor é condenado por ofender fiel!
Notícia publicada em 17/08/2012 14:46
Um
pastor da Igreja Nova Vida Renovada terá que pagar R$ 4 mil de
indenização por dano moral a uma fiel. A decisão é do desembargador
Sérgio Jerônimo da Silveira, da 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça
do Rio, que manteve a sentença da Vara Cível da Comarca de Magé –
Regional de Inhomirim.
Segundo
Cleide da Silva, autora da ação, o pastor Ronaldo Gonçalves do templo
de Piabetá, em Magé, a xingou na frente de outras pessoas de “galinha,
vadia e sem vergonha”, entre outras palavras de baixo calão, pelo fato
de ela não mais querer permanecer no corpo de fiéis da igreja. Após o
ocorrido, o pastor ainda teria dito, em outras duas oportunidades, que
faria da vida da autora um inferno e a ameaçou caso permanecesse em
Piabetá.
Para
o desembargador, a conduta do réu causou dor, vexame e humilhação à
autora, principalmente por ter sido praticada perante terceiros,
repercutindo em aflição, angústia e desequilíbrio no bem-estar.
“É de se convir que o processo judicial não deve
servir para a exaltação dos ânimos entre as partes, mas sim como
desestímulo para a ocorrência de condutas similares”, completou o
magistrado.
Nº do processo: 0003609-43.2009.8.19.0075
Fonte: http://www.tjrj.jus.br/web/guest/home/-/noticias/visualizar/92703
SEMINÁRIO DO INSTITUTO HAGGAI EM ROCHA MIRANDA.
Aconteceu no dia 18 de Agosto às 8:30 da manhã o módulo I de evangelismo do Instituto Haggai na Igreja Metodista Wesleyana de Rocha Miranda com a presença de irmãos de 6 igrejas do distrito de Rocha Miranda e 5 irmãos da Igreja Metodista Wesleyana em Coelho da Rocha. Foi um dia agradável em que pudemos aprender um pouco mais sobre evangelizar diante deste mundo moderno.
Pr. Sandoval.
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Teologia: A fé que busca sua inteligência !
Maria Clara Bingemer*
Não, não é por dever de ofício que defendo a importância
da teologia. Não se trata do fato de haver sido conquistada há muitos
anos pelo amor que me inspirava quando via no cerne do momento histórico
brasileiro – feito de cinzas e chumbo - minha Igreja de inspirada
profecia. Não, não é por vício intelectual de quem não se apercebe dos
problemas simples da humana sensibilidade.
Sucede que creio na importância do diálogo entre a fé e a razão. Acontece que não acredito em crença ou religião que, à força de afastar-se da reflexão, desvertebra-se e definha em magra moral e atrofiada doutrina. Veja o leitor, acredito na centelha que o Criador acende nas mentes humanas, as quais a partir daí são convidadas a decifrar os enigmas da natureza, produzir sínteses articuladas e, também e não menos, buscar respeitosa e reverentemente penetrar nos mistérios da Transcendência que se desvelam provocando razão e coração. E acredito que a experiência do mistério ao qual chamamos Deus pode e deve ser conhecido também com a razão.
Toda essa apologia da sacra ciência à qual me dedico por décadas, na docência e na pesquisa, surgem-me da continuada reflexão sobre os recentes dados do Censo de 2010 a respeito da religião no Brasil. Como tantos, encontro-me perplexa com a imensa diminuição dos fiéis das fileiras católicas e protestantes históricas. Mais ainda, quando o êxodo se dá em direção às comunidades evangélicas de corte pentecostal.
O perfil das mesmas é conhecido: muitos cantos, manifestações exteriores afetivas e catárticas, línguas que se desatam proferindo discursos incompreensíveis, liturgias ruidosas. Aparece pouco ou quase nada o silêncio, a reflexão, a interioridade e a atenção ao caminho que a Palavra e o Espírito realizam em cada um e na comunidade reunida.
As análises são taxativas. O povo brasileiro e sobretudo os jovens desejam experiências religiosas mais afetivas. Há toda uma reconstrução da identidade religiosa em marcha, feita de pluralidade, múltipla pertença e mobilidade. Parece que o discurso religioso unívoco e unilateral encontra sérias dificuldades em fazer-se ouvir em uma sociedade tão movediça como a brasileira.
Creio, no entanto, que estamos nos esquecendo de algo importante. Nos anos 1980, quando a produção teológica era pujante, vivendo ainda das vigorosas relíquias do Concílio Vaticano II, o cristianismo histórico encontrava cidadania mais forte em meio à secularidade e à pluralidade que já fazia sentir sua presença. A perda de espaço e de fiéis das igrejas históricas coincidiu com uma perda da existência de um discurso teológico articulado, que enfrente as questões da sociedade e da Igreja, pensando-as à luz da fé e articulando-as em coerente discurso.
Por isso é que, desde dentro de uma pertença católica herdada ao nascer e abraçada continuamente, sempre de novo, ao longo desta já longa vida; humildemente perplexa como tantos ao procurar ler e entender os dados do Censo, eu diria que há um passo a mais que talvez seja importante para entender a queda dos números. O cristianismo histórico tem que recuperar sua vocação pensante! Há que pensar a própria experiência e a própria fé. Pensá-la em diálogo e com o auxílio das diferentes formas da cultura, da arte e de tudo que o gênio humano produziu em sua historia. Pensá-la diante dos grandes desafios globais que hoje a sociedade lança aos que lutam por um novo mundo possível. Pensá-la diante da fome e sede de nossos contemporâneos que desejam e esperam sínteses plausíveis e razoáveis da enorme fragmentação em que nos encontramos mergulhados.
Os mais de 2000 anos de cristianismo histórico tiveram isso muito claro por longo tempo. Assim, formaram e forjaram uma matriz cultural que configurou esta metade do mundo chamada Ocidente. Houve pecados pelo caminho, como o de não valorizar ou dialogar com as culturas autóctones, não incluir ou integrar outras culturas mais longínquas e outras religiões.
Porém, isso prova mais fortemente ainda que religião sem cultura simplesmente não existe. A fé – especialmente a fé cristã – sempre encontrou seu meio de expressão e crescimento nas culturas onde entrou. E quando digo cultura, digo também aquele movimento que faz o ser humano refletir sobre suas experiências, esforçar-se para compreendê-las, buscar e encontrar um quadro de referência onde situá-las e apropriar-se delas. Só assim poderá transmiti-las a outros e outras de forma atraente e plausível.
Dá-me a impressão de que entre o que faz as novas gerações afastarem-se do catolicismo está, além do desejo às vezes frustrado por uma experiência espiritual profunda, a assustadora lacuna de uma reflexão consistente e vigorosa sobre os conteúdos desta experiência. A inteligência da fé, também chamada Teologia, encontra-se aí poderosamente convocada a elaborar um discurso que tenha algo a dizer nesta situação. Oxalá esteja à altura deste chamado!
* Maria Clara Lucchetti Bingemer, professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio, é autora de 'Simone Weil - A força e a fraqueza do amor' (Ed. Rocco). -mhpal@terra.com.br
Sucede que creio na importância do diálogo entre a fé e a razão. Acontece que não acredito em crença ou religião que, à força de afastar-se da reflexão, desvertebra-se e definha em magra moral e atrofiada doutrina. Veja o leitor, acredito na centelha que o Criador acende nas mentes humanas, as quais a partir daí são convidadas a decifrar os enigmas da natureza, produzir sínteses articuladas e, também e não menos, buscar respeitosa e reverentemente penetrar nos mistérios da Transcendência que se desvelam provocando razão e coração. E acredito que a experiência do mistério ao qual chamamos Deus pode e deve ser conhecido também com a razão.
Toda essa apologia da sacra ciência à qual me dedico por décadas, na docência e na pesquisa, surgem-me da continuada reflexão sobre os recentes dados do Censo de 2010 a respeito da religião no Brasil. Como tantos, encontro-me perplexa com a imensa diminuição dos fiéis das fileiras católicas e protestantes históricas. Mais ainda, quando o êxodo se dá em direção às comunidades evangélicas de corte pentecostal.
O perfil das mesmas é conhecido: muitos cantos, manifestações exteriores afetivas e catárticas, línguas que se desatam proferindo discursos incompreensíveis, liturgias ruidosas. Aparece pouco ou quase nada o silêncio, a reflexão, a interioridade e a atenção ao caminho que a Palavra e o Espírito realizam em cada um e na comunidade reunida.
As análises são taxativas. O povo brasileiro e sobretudo os jovens desejam experiências religiosas mais afetivas. Há toda uma reconstrução da identidade religiosa em marcha, feita de pluralidade, múltipla pertença e mobilidade. Parece que o discurso religioso unívoco e unilateral encontra sérias dificuldades em fazer-se ouvir em uma sociedade tão movediça como a brasileira.
Creio, no entanto, que estamos nos esquecendo de algo importante. Nos anos 1980, quando a produção teológica era pujante, vivendo ainda das vigorosas relíquias do Concílio Vaticano II, o cristianismo histórico encontrava cidadania mais forte em meio à secularidade e à pluralidade que já fazia sentir sua presença. A perda de espaço e de fiéis das igrejas históricas coincidiu com uma perda da existência de um discurso teológico articulado, que enfrente as questões da sociedade e da Igreja, pensando-as à luz da fé e articulando-as em coerente discurso.
Por isso é que, desde dentro de uma pertença católica herdada ao nascer e abraçada continuamente, sempre de novo, ao longo desta já longa vida; humildemente perplexa como tantos ao procurar ler e entender os dados do Censo, eu diria que há um passo a mais que talvez seja importante para entender a queda dos números. O cristianismo histórico tem que recuperar sua vocação pensante! Há que pensar a própria experiência e a própria fé. Pensá-la em diálogo e com o auxílio das diferentes formas da cultura, da arte e de tudo que o gênio humano produziu em sua historia. Pensá-la diante dos grandes desafios globais que hoje a sociedade lança aos que lutam por um novo mundo possível. Pensá-la diante da fome e sede de nossos contemporâneos que desejam e esperam sínteses plausíveis e razoáveis da enorme fragmentação em que nos encontramos mergulhados.
Os mais de 2000 anos de cristianismo histórico tiveram isso muito claro por longo tempo. Assim, formaram e forjaram uma matriz cultural que configurou esta metade do mundo chamada Ocidente. Houve pecados pelo caminho, como o de não valorizar ou dialogar com as culturas autóctones, não incluir ou integrar outras culturas mais longínquas e outras religiões.
Porém, isso prova mais fortemente ainda que religião sem cultura simplesmente não existe. A fé – especialmente a fé cristã – sempre encontrou seu meio de expressão e crescimento nas culturas onde entrou. E quando digo cultura, digo também aquele movimento que faz o ser humano refletir sobre suas experiências, esforçar-se para compreendê-las, buscar e encontrar um quadro de referência onde situá-las e apropriar-se delas. Só assim poderá transmiti-las a outros e outras de forma atraente e plausível.
Dá-me a impressão de que entre o que faz as novas gerações afastarem-se do catolicismo está, além do desejo às vezes frustrado por uma experiência espiritual profunda, a assustadora lacuna de uma reflexão consistente e vigorosa sobre os conteúdos desta experiência. A inteligência da fé, também chamada Teologia, encontra-se aí poderosamente convocada a elaborar um discurso que tenha algo a dizer nesta situação. Oxalá esteja à altura deste chamado!
* Maria Clara Lucchetti Bingemer, professora do Departamento de Teologia da PUC-Rio, é autora de 'Simone Weil - A força e a fraqueza do amor' (Ed. Rocco). -mhpal@terra.com.br
Tags: Artigo, JB, maria clara bingemer, religião, sociedade aberta.
Fonte: http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2012/07/12/teologia-a-fe-que-busca-sua-inteligencia/?fb_action_ids=4368985987688&fb_action_types=og.recommends&fb_source=timeline_og&action_object_map={%224368985987688%22%3A10150959927663198}&action_type_map={%224368985987688%22%3A%22og.recommends%22}&action_ref_map=[]
Pastor e fiel buscam vínculo de emprego!
Pastores e fiéis estão conseguindo reconhecimento de vínculo de emprego com igrejas. Apesar de a jurisprudência ser favorável às instituições religiosas, a Justiça do Trabalho entende que, quando se busca "lucrar com a palavra de Deus", pode-se enquadrar uma igreja como empresa e um pastor como empregado. As condenações ocorrem a partir do momento em que se obriga o cumprimento de metas de arrecadação de donativos.
"Pode haver instituições que aparentam finalidades religiosas e, na verdade, dedicam-se a explorar o sentimento religioso do povo, com fins lucrativos. Nesse caso, o caráter comercial da igreja permite que seja reconhecido o vínculo empregatício entre os pastores e a instituição", diz o ministro Ives Gandra Martins Filho, relator de um caso analisado recentemente pela 7ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Além de reconhecer o vínculo de emprego, os ministros garantiram a um ex-pastor indenização por danos morais no valor de R$ 19 mil. Ele foi acusado indevidamente de roubo. Em outro caso contra a mesma igreja que chegou ao TST, não ficou comprovada a relação de emprego, mas também foi arbitrada indenização a um ex-pastor acusado, sem provas, de subtrair o dízimo - doações em dinheiro - oferecido pelos fiéis durante os cultos. O valor estipulado foi de R$ 70 mil.
No TST e nos tribunais regionais do trabalho (TRTs), o entendimento é favorável às igrejas. Desembargadores e ministros consideram que a subordinação existente é de "índole eclesiástica", e não empregatícia, e que a retribuição financeira seria apenas para a manutenção do religioso. "Admite-se o vínculo apenas no caso de desvirtuamento da instituição religiosa", afirma a advogada Simone Galhardo, que defende a Igreja Universal do Reino de Deus. "O que liga o pastor à igreja é a fé dele."
Com a cobrança de metas por igrejas, porém, os magistrados entendem que ficaria configurada a subordinação. "É o principal elemento para o reconhecimento do vínculo de emprego, diz o advogado Daniel Chiode, do Gasparini, De Cresci e Nogueira de Lima Advogados, acrescentando que algumas instituições religiosas preferem registrar seus pastores. "Essas igrejas entendem que os pastores precisam ter seus direitos trabalhistas respeitados e tranquilidade para trabalhar."
Na Justiça, as igrejas também respondem a processos ajuizados por fiéis. No Maranhão, o Tribunal Regional do Trabalho reconheceu vínculo entre um policial militar e uma instituição religiosa. Ele alega que trabalhou como vigia, fazendo três plantões por semana - turnos de 12 horas corridas, com folga de 24 e 48 horas. Pelo serviço, recebia pagamentos quinzenais de R$ 600.
Para o desembargador Luiz Cosmo da Silva Júnior, relator do caso, ficou comprovada a existência de trabalho subordinado, exercido com pessoalidade, onerosidade e habitualidade, conforme dispõe a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Mesmo o fato de o policial militar estar proibido legalmente de manter contrato de trabalho com empresa privada não impede, segundo o magistrado, o reconhecimento do vínculo de emprego. "O policial militar pode ser punido pela corporação a que pertence, configurando uma infração disciplinar, mas isso não impede que lhe seja reconhecido o vínculo empregatício, pois, caso contrário, estar-se-ia sendo punido duplamente", afirma o desembargador.
Arthur Rosa - De São Paulo
Fonte: http://www.aasp.org.br/aasp/imprensa/clipping/cli_noticia.asp?idnot=12654
quinta-feira, 2 de agosto de 2012
Carta de Paulo aos Romanos - Educar para a maturidade e o amor
| |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
|
Assinar:
Postagens (Atom)