quinta-feira, 25 de abril de 2013

1ª EPÍSTOLA DE PEDRO


O estilo literário prova que Pedro, embora não possuísse a cultura de Paulo (At 4.13), era homem prático que sabia produzir em poucas palavras uma obra prima de sabedoria e de edificação.
A autoria:
Foi escrita pelo apóstolo Pedro de Babilônia, 1.1; 5.13.
A Chave:
O autor dirigia-se aos cristãos dispersos pela província da Ásia Menor. Que é para edificação dos convertidos não somente entre os judeus mas, também, entre os gentios, se vê em 2.10. Fazia mais ou menos 34 anos que foi fundada a Igreja de Cristo. Os fiéis já sofreram perseguição em muitos lugares, mas agora, depois do grande incêndio de Roma, a igreja passa a sua primeira grande provação mundial – um fogo ardente que surge no meio deles, 4.12. O propósito da epístola é afirmar os crentes na fé, dirigir a vida e conforta-los no sofrimento.
As divisões:
1. O sofrimento e o comportamento do crente à luz da salvação, 1.1 a 2.8.
2. A vida do crente à luz do sacrifício de Cristo, 2.9—4.19.
3. O serviço do crente à luz da vinda do Supremo Pastor, 5.1-14.
24
A primeira epístola do apóstolo Pedro, das muitas alusões aos sofrimentos a que eram submetidos os irmãos, pode-se deduzir que esta epístola foi escrita em tempo de perseguição com o fito de confortar os fiéis e incita-los a permanecerem firmes na fé. A esta, que é a principal finalidade da Epístola, juntaram-se muitas recomendações e exortações a uma vida santa, digna da condição de cristãos.
1ª Parte:
 Exortação geral a uma vida santa, digna da condição de cristãos, 1.2,10,13.
 E em particular a particularidade fraterna, 1.22-25.
2ª Parte
 Como proceder com relação aos pagãos, especialmente para com os perseguidores, 2.11-4.6.
 Às autoridades, 2.11-17;
 Aos patrões, 2.18-25;
 Ao cônjuge, 3.1,17;
 Ao próximo em geral, 3.8-12;
 Paciência nas perseguições, 3.13-22;
 Fuga dos vícios peculiares aos gentios, 4.1-6.
3ª Parte:
 Vida interna da comunidade em vista do juízo divino, 4.7-5.11;
 Amor e auxilio mútuo (4.7-11); coragem nas perseguições, 4.12-19;
 Deveres do presbítero para com os fíeis e vice-versa, 5.1-7;
 Vigilância para todos, 5.8-11.
Conclusão:
 Saudações e votos, 5.12-14.
Como destinatário da Epístola são indicados, no cabeçalho, aos fiéis dispersos nas regiões situadas no centro e ao norte da Ásia Menor e convertidos da gentilidade em grande parte aí.
Os cristãos eram aí mais numerosos do que em outros lugares, tinham mais que sofrer, tanto da parte do povo como dos magistrados pagãos. Os vários indícios convergem para os tempos de que seguiram imediatamente a perseguição de Nero, isto é, por volta do ano 64 d.C.
EXORTAÇÕES AOS FIÉIS
A santidade, 1.13-21.
Com mente alerta e sóbria, os fiéis devem separar-se dos seus antigos hábitos de vida, viver uma vida de santidade à espera da vinda do Senhor.
A um amor intenso e sincero para com os irmãos, 1.22-25.
Este amor seguir-se-á como resultado natural da purificação da alma pelo Espírito Santo e do novo nascimento.
A um desenvolvimento espiritual, 2.1,2.
Como a criança recém-nascida instintivamente deseja alimentar-se com leite, assim os regenerados devem ter um desejo ardente pelo ensino não adulterado da Palavra de Deus, a doçura da qual já experimentaram.
A aproximar-se de Cristo, a pedra fundamental do grande templo espiritual do qual são pedras vivas, 2.3-10.
Os crentes no seu conjunto formam um grande templo (Ef 2.20-22), do qual eles mesmos são o sacerdócio e onde oferecem sacrifícios espirituais (compare com hebreus 13.10,15). A relação que Israel, como terrestre, tinha com Deus, eles – os gentios como povo terrestre, têm com ele, porque são um povo escolhido, uma nação santa, o tesouro peculiar de Deus (v.9); compare com Deuteronômio 7.6.
A viver uma vida irrepreensível, para desarmar o preconceito e a inimizade dos pagãos que o cercam, 2.11,12.
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SUBMISSÃO DE TODOS OS CRISTÃOS AO GOVERNO
2.13-17
Era uma lição tão necessária para os cristãos desse tempo, que Pedro a ensinou tão energicamente enquanto o próprio Paulo. Era necessário, mais do que nunca, numa época em que revoluções perigosas se concentraram na Judéia e quando qualquer pobre e escravo cristão, submetido ao martírio ou tortura, facilmente podia aliviar a tensão de sua alma, fazendo denuncias apocalípticas de condenação repentina contra os crimes.
Submissão dos servos aos seus senhores, 2.18-25.
Os servos devem ser obedientes até aos seus senhores injustos e duros. Depois de terem sofrido em silêncio a injustiça, estarão glorificando a Deus, e serão verdadeiros seguidores de Cristo, que não se defendeu mas entregou a sua casa a Deus o justo Juiz.
Submissão das mulheres aos esposos, 3.1-7.
As mulheres cristãs em relação aos seus esposos pagãos que não aceitam a Palavra escrita, nem crêem no testemunho falado, podem ser ganhos pelo testemunho silencioso e eficaz de uma vida santa. Ao proceder assim, as mulheres estarão seguindo o exemplo das mulheres santas da antiguidade.
Amor fraternal, 3.8-12.
Segue-se um apelo ao amor fraternal com a prática de suas virtudes, onde exige da pessoa cristã uma entrega pessoal e total nas mãos de Deus. Não pode ser de outra maneira, pois a prática do amor é uma atitude de fé e entrega: ter um mesmo ânimo, ser misericordioso, não devolver o mal com o mal e refrear a língua são virtudes associadas a um espírito reto diante de Deus em meio ao social que vivemos.
Ao suportar o mal com paciência, vv.13-16.
Se estão fazendo boas obras, não tem nada que temer, v.13. Assim, se sofrerem inocentemente devem recordar que se promete uma bênção àqueles que sofrerão por causa da justiça (v.14 compare Mt 5.11,12). A santidade interna do coração e prontidão interior na defesa de sua fé no espírito de brandura, juntamente com a boa consciência, finalmente introduzirão os pagãos a envergonhar-se de suas falsas acusações, vv15-16. Na questão de sofrer injustamente, o crente fiel tem exemplo de Cristo, que como único sem pecado, sofreu pelos injustos. Mas os seus sofrimentos foram seguidos de triunfos e glorificação porque está agora sentado à destra de Deus, vv.18-20. Da mesma maneira, os sofrimentos dos cristãos serão seguidos pela glória.
Morte ao pecado, 4.1-6.
Como Cristo morreu para a vida terrestre e se levantou de novo para a vida celeste, assim os cristãos devem considerar-se mortos à vida anterior de pecados e vivos para uma vida nova de santidade, (vv.1-3; compare com Rm 6). Os pagãos admiram-se de sua maneira de viver e falam mal deles. Mas, finalmente, o bem triunfará quando o Senhor julgar os vivos e os mortos, vv.4-6.
Exortações finais do apóstolo, cap. 5.
 Aos pastores, 5.1-4.
 Aos moços, vv.5-6.
 À igreja em geral, 6.6-11.
 Saudações, vv.12-14.
Fonte: IBS
INTERNATIONAL BIBLICAL SEMINARY, INC.
Diretor: Dr. Pedro Quezada

O CAMINHO PARA A SANTIDADE!



Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada. Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação, se é que já tendes a experiência de que o Senhor é bondoso. Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo. Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado. Para vós outros, portanto, os que credes, é a preciosidade; mas, para os descrentes, a pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular e: Pedra de tropeço e rocha de ofensa. São estes os que tropeçam na palavra, sendo desobedientes, para o que também foram postos. Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia” (1 Pedro 1.22-2.10).
Muitos crentes hoje adoram cantar corinhos de louvor sobre santidade, mas a maioria não tem a mínima idéia de como obter a santidade sobre a qual cantam. Nossas igrejas experimentam uma grande incoerência entre o sentimento e a realidade, entre a emoção de domingo e o comportamento durante a semana. Como alguém se torna santo?
Escrevendo aos crentes que passavam por severos testes de sua fé, o apóstolo Pedro exortou os cristãos à santidade como um meio apropriado para suportar suas provas. Em vez de deixar uma recomendação fácil, ele instou: “Segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento” (1 Pe 1.15). Você pode perguntar: como alguém realiza isso? Em 1 Pedro 1.22-2.10, o apóstolo dá as explicações.

Amar Intensamente
(1 Pe 1.22-25)

Pedro não iniciou com a razão. Em vez disso, ele começou com o coração: “Amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22). Amar significa colocar o bem-estar de alguém acima do seu. Há muitos anos, quando meus filhos eram pequenos, eles encontraram dois gatinhos sarnentos perdidos na vizinhança. Minha mãe, que estava nos visitando, detestava gatos. Apesar disso, seu amor por seus netos a impeliu a ajudá-los a dar mamadeira aos gatinhos, para que recuperassem a saúde. Fiquei impressionado com o gesto de amor.
“Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22).
Deus é santo e completamente único em Sua habilidade e inclinação a amar: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Os filhos de Deus tornam-se santos, separados para Ele, quando seguem Seus passos e amam aos outros.
Ardentemente indica a natureza zelosa de amar como Deus ama. Esse mesmo advérbio, traduzido como “intensamente” em Lucas 22.44, demonstra a intensidade envolvida: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra”.
Existem três razões para amar ardentemente. Primeiro, porque é assim que Deus ama. Segundo, porque esses crentes haviam feito um compromisso: “tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (1 Pe 1.22). Como eles já haviam abandonado o egoísmo, Pedro os instigou a praticarem aquele compromisso. Terceiro, porque foi para isso que eles haviam nascido: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível (perecível), mas da incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Poderíamos dizer que nascemos (de novo) para amar. Não devemos mais viver na velha natureza, mas na nova, que é nascida em Deus e moldada segundo o próprio Jesus. Amar fervorosamente uns aos outros manifestará quem realmente somos. Aqueles que nasceram de semente imperecível devem manifestar um amor imperecível.
Por que Pedro começou falando sobre o amor? Porque o amor é o que deve mover as relações. O conhecimento sem amor produz a arrogância (1 Co 8.1). A obediência sempre pavimenta o caminho para a instrução. O amor deve preceder o aprendizado para que cresçamos em santidade. O exercício é espiritual, em vez de acadêmico, o que pode explicar porque há tanta imaturidade em nossas igrejas, apesar da abundância de ensino bíblico e materiais para estudo bíblico. A maturidade depende não somente de aprendizado, mas de amor.

Aprender Avidamente
(1 Pe 2.1-3)

Em seguida, Pedro disse aos seus leitores para que aprendessem avidamente: “Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pe 2.1-2).
“Despojando-vos, portanto, de toda maldade e dolo, de hipocrisias e invejas e de toda sorte de maledicências, desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação” (1 Pe 2.1-2).
Nada produz mais fome do que o trabalho pesado. Amar ativamente nossos irmãos deve produzir fome por ensino adicional. Porém, por que Pedro teria que ordenar este desejo pela Palavra? Aparentemente alguns procuram respostas em outros lugares para o sofrimento envolvido em amar seus irmãos. Talvez, alguns procuram em psicologia humana, manipulação interpessoal ou idéias mundanas de autopreservação.
Entretanto, as Escrituras nos dizem para confiarmos em nosso alimento natural. Aqui, a imagem de uma mãe amamentando é forte. O leite materno é para uma criança o que a Palavra de Deus é para um crente. Todos percebem quando há um bebê faminto. Sem malícia, engano ou hipocrisia. Nascemos de novo da Palavra de Deus (uma semente imperecível), e devemos desejar o leite da Palavra. Devemos ser como os recém-nascidos.
Esse desejo deve substituir as atitudes erradas. Sem dúvida, alguns responderam inapropriadamente ao desafio de amar aos outros. A expressão despojando é sempre usada no Novo Testamento para a substituição de algumas atitudes. A maldade e o dolo lembram que o desejo mau e o engano havia penetrado nos relacionamentos interpessoais entre irmãos. A hipocrisia e a inveja indicam a presença do ciúme e a falta da transparência. A palavra maledicências mostra que esses sentimentos foram revelados publicamente, como em uma típica família em que o amor é forçado até o ponto de ruptura.
Pedro ordenou esse desejo pela Palavra, porque o anseio por uma dieta saudável deve ser cultivado. Deixando todo comportamento maldoso, podemos, então, consumir a Palavra de Deus – nosso alimento natural – como o leite em um lar cheio de crianças.
Nosso apetite pela Palavra de Deus deve ser cultivado. Os crentes que experimentaram e viram que o Senhor é bom não devem permitir que comidas prejudiciais destruam seu desejo por alimentação verdadeira. Se você perdeu seu apetite pela Palavra de Deus, recultive-o lendo sua Bíblia regularmente. A obediência (amar ardentemente) e a fome espiritual (aprender avidamente) produzem santidade.

Trabalhar Entusiasticamente
(1 Pe 2.4-10)

O terceiro passo em direção à santidade é o exercício: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive... também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual” (1 Pe 2.4-5). O contexto sugere uma ordem suave. Alguns lêem a expressão sois edificados como “deixem-se ser edificados”, enquanto outros invertem o significado como “edifiquem a si mesmos”. Claramente, essa edificação é resultado dos crentes “chegarem-se para Ele”. Portanto, devemos estar disponíveis para o serviço, como participantes do sacerdócio real que Jesus está edificando.
O terceiro passo em direção à santidade é o exercício: “Chegando-vos para ele, a pedra que vive... também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual” (1 Pe 2.4-5).
A Lei de Moisés estabeleceu o sacerdócio levítico para servir à nação de Israel em uma casa física (o Templo). O novo princípio identifica cada crente como um sacerdote em uma casa espiritual. Porém, esse “sacerdócio de crentes” não significa que somos sacerdotes em isolamento. Cada crente é uma “pedra viva” em uma “casa viva”, que é um sacerdócio santo. Devemos trabalhar entusiasticamente, porque a integridade da casa depende de cada pedra.
A casa viva desse plano é a Igreja. Israel falhou temporariamente no que se refere à vinda de seu Messias pela primeira vez. Então, até que Ele retorne, Jesus é a pedra angular de uma casa espiritual – Sua Igreja – que Ele disse que edificaria (Mt 16.18).
Esse templo vivo e santo é o meio pelo qual Deus glorifica a Si mesmo neste mundo, até o dia em que Ele reconstruirá o Templo de Israel para o Reino do Messias. Todos os crentes genuínos, tanto judeus quanto gentios, devem trabalhar juntos para oferecer “sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (1 Pe 2.5).
Esse caminho para a santidade é essencial, portanto, para a Igreja, porque essa “geração escolhida” temporária, chamada também por Pedro de “raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus”, tem o propósito de proclamar “as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).
Até que os ramos naturais (o povo judeu) sejam enxertados na sua própria oliveira (Rm 11.24), os ramos da oliveira brava (gentios) devem viver e trabalhar juntos de um modo que reflita a glória e a santidade de Deus ao mundo. Portanto, não deixe que suas provações o distraiam no caminho para a santidade. (Richard D. Emmons - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)
Richard D. Emmons é professor titular de Bíblia e Doutrina na Universidade Bíblica de Filadélfia e pastor-sênior da GraceWay Bible Church em Hamilton Township, Nova Jersey, EUA.
Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/caminho_santidade.html

sexta-feira, 19 de abril de 2013

NÃO HÁ PÃO NA CASA DO PÃO.



Rute 1:1

 A presença de Deus tem deixado de ser prioridade na Igreja
Moderna. Estamos com padarias abertas, mas não tem pão. Apenas gostamos do bate-papo
ao redor dos fornos frios (sem fogo, ou quando há fogo, é um fogo estranho). Em alguns
lugares, as pessoas ficam olhando, recolhendo e comendo as migalhas que sobram do
passado.
No dia em que Jesus entrou triunfantemente em Jerusalém, com certeza, Ele
passou em frente ao Templo construído por Herodes, os fariseus ficaram indignados com o
barulho das pessoas, pois perturbou o seu culto religioso dentro do Templo onde Deus não
estava presente, mas sim lá fora. Lá dentro eles oravam pedindo o Messias, no entanto, Ele
passava do lado de fora.
Por que as pessoas deixam a Casa do Pão?
NÃO HAVIA MAIS PÃO NA CASA: Noemi, seu marido e seus dois filhos saíram
e casa e foram para Moabe, porque havia fome em Belém. O significado do nome em
hebraico é CASA DO PÃO. A razão porque eles deixaram à casa do pão era que não havia
mais pão.
O pão era parte das práticas do Templo, era prova da presença do Senhor:
o pão da proposição, o pão da presença de Deus (Números 4:7). A melhor tradução para
pão da proposição seria “pão da manifestação”. Um símbolo da presença de Deus. Será
que temos a presença de Deus em nossas vidas? (Veja o exemplo da figueira estéril – “Ele
vendo de longe uma figueira com folhas, foi ver se nela... havia frutos” – Mc. 11:13).
Camuflamos nosso vazio assim como faziam os religiosos nos dias de Jesus,
mantendo o véu no lugar tradicional, mesmo não estando à Arca da Aliança por detrás dele.
Deus precisa rasgar também o véu de nossas carnes e mostrar o nosso interior vazio, só
assim Ele poderá nos encher. Ele poderá nos dar o PÃO DA VIDA.
EM MOABE ELES PROCURARAM PÃO, MAS MOABE NÃO É O LUGAR
DO PÃO: A escassez de alimento levou Elimeleque e sua família mudarem-se para onde,
aparentemente, houvesse alimento, é de presumir, havia razoável suprimento para as
necessidades básicas da vida.
O vs. 1 nos diz que esta narrativa aconteceu nos dias dos Juízes, provavelmente
nos dias de Gideão. Em comparação com o livro de Juízes, podemos entender porque
havia falta da pão (O povo fazia o que era mau aos olhos do Senhor...). A fome era um dos
instrumentos de julgamento nas mãos de Deus; e os eventos gerais quanto pessoais, com
freqüência são determinados por algum modo de julgamento do pecado.
Significado dos 4 nomes:
ELIMELEQUE: Meu Deus é Rei;
NOEMI: A feliz ou querida;
MALOM: Enfermidade;
QUILIOM: fraqueza ou debilidade (dependendo da tradução);
A VIDA SEM DEUS É UM GRANDE ENGANO: Noemi perdeu seu marido, seus
dois filhos e também o seu nome, pois passou a se chamar Mara (Rute 1:20). Sem Deus,
perdemos tudo, inclusive a VIDA. Moabe é um lugar cruel. Moabe furtará tudo o que você
tiver.
UM RUMOR (notícia) CHEGOU EM MOABE: ...”Ouviu que o Senhor se lembrara
do seu povo, dando-lhe pão.” Retornar é a idéia chave aqui. Retornar a alegria; retornar a

casa; retornar à esposa; retornar aos pais; retornar aos filhos e principalmente, retornar a
Deus.
Existe um murmúrio que percorre cada comunidade, aldeia e cidade do mundo.
Desce pelas encostas, pelas montanhas e lugares onde os homens habitam. É o murmúrio
dos famintos. Se somente um deles ouvisse um boato de que o Pão está de volta à Casa
do Pão, a noticia se espalharia como uma onda de eletricidade, na velocidade da luz. As
novidades sobre o Pão correriam de casa em casa, de um lugar para outro instantaneamente.
Nossas igrejas não conseguirão comportar todos os famintos do mundo. Para isso ocorrer é
só pedirmos a Deus que retorne o Seu Pão às nossas vidas.
 Duas coisas acontecem quando o Pão da presença de Deus é
restaurado na Igreja. Noemi foi a pródiga que deixou a Casa do Pão quando a mesa ficou
vazia. Entretanto, quando ouviu que Deus havia restaurado o Pão em Belém, a Casa do
Pão, rapidamente retornou. OS PRÓDIGOS VOLTARÃO DE MOABE, QUANDO
SOUBEREM QUE O PÃO ESTÁ DE VOLTA EM CASA E NÃO VOLTARÃO
SOZINHOS. Noemi voltou à Casa do Pão acompanhada de Rute, que nunca havia estado lá
antes. Aqueles que nunca vieram, virão.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Silverster Stallone vira crente.



SYLVESTER STALLONE SE ENTREGA A JESUS.


O astro Sylvestre Stallone anuncia na mídia e através de uma publicação para a Focus on the Family, que se rendeu a Cristo e declara: Quando mais vou a igreja e me entrego ao processo de crer em Jesus e escutar Sua Palavra, deixando o Senhor me guiar no que faço, mais sinto como se as pressões sumissem de cima de mim. As declarações foram feitas com a estréia de seu novo Filme Rocky Balboa, que esta levando a estrela de Hollywood de novo as telonas."É como Rocky estivesse sendo escolhido por Jesus e fosse o cara que viveria sempre o exemplo de Cristo", disse Stallone recentemente durante um encontro com líderes e pastores Cristão. Rocky agora é muito, muito perdoador. Não há amargura nele. Ele sempre vira a outra face. é como se sua vida inteira fosse sobre servir, enfatiza o ator que também é roteirista e diretor da produção.


Fonte: http://noticias.gospelmais.com.br/testemunho-sylvester-stallone-de-rocky-e-rambo-se-entrega-novamente-a-cristo.html

União estável de um homem com duas mulheres é reconhecida pela Justiça do Amazonas.


A decisão, incomum nas Varas de Família, também abre possibilidade para que outras famílias em situações semelhantes possam pedir esse direito na Justiça


Tribunal de Justiça do Amazonas
Tribunal de Justiça do Amazonas (Antônio Lima).


A união estável simultânea de um homem com duas mulheres foi reconhecida pelo juiz de Direito da 4ª Vara de Família e Sucessões da Comarca de Manaus, Luís Cláudio Cabral Chaves, esta semana. O processo é de 2008, iniciado quase dois anos depois do envolvido nos relacionamentos ter falecido.
Trata-se de uma decisão incomum nas Varas de Família.As duas mulheres, após a morte do companheiro, ficaram impedidas de receber os direitos previdenciários e de resolver questões patrimoniais. A partir de agora, com a sentença transitada em julgado, as duas poderão requerer esse direito. A decisão também abre possibilidade para que outras famílias em situações semelhantes possam pedir esse direito na Justiça.
Conceito ampliado
De acordo com o magistrado, que falou por meio da assessoria do Tjam, a ideia tradicional de família, para o Direito brasileiro, era aquela que se constituía pelos pais e filhos unidos por um casamento, regulado pelo 
Estado. “A Constituição Federal de 1988 ampliou esse conceito, reconhecendo como entidade familiar a união estável entre homem e mulher. O Direito passou a proteger todas as formas de família, não apenas aquelas constituídas pelo casamento, o que significou uma grande evolução na ordem jurídica brasileira, impulsionada pela própria realidade”, explicou.
Ele disse ainda que a mesma realidade impõe hoje discussão a respeito das famílias simultâneas. “Deixar de reconhecê-las não fará com que deixem de existir. Não se pode permitir que em nome da moral se ignore a ética, assim como que dogmas culturais e religiosos ocupem o lugar da Justiça até porque o Estado brasileiro é laico, segundo a Constituição Federal”, acrescentou.
Durante as audiências com o testemunho das duas mulheres e dos interessados (filhos do falecido), além de depoimentos de vizinhos, colegas de trabalho e conhecidos dos envolvidos no caso, ficou claro ao magistrado que as duas conviventes não tinham conhecimento da existência uma da outra e nem dos filhos gerados nesses relacionamentos.
Jurisprudência
Segundo o magistrado, a jurisprudência nos Tribunais, quando se analisa união estável paralela, é variada e, de modo geral, “grande parte nega proteção com base no Direito de Família, no princípio da monogamia, ou com base na mera diferenciação entre concubinato e união estável, gerada pela simples presença de um impedimento matrimonial”.
*Com informações da Diretoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam).
Fonte:http://acritica.uol.com.br/noticias/Juiz-Amazonas-reconhece-estavel-mulheres_0_897510282.html

domingo, 7 de abril de 2013

Da libertação da Lei à Filiação em Jesus Cristo!




Curso Bíblico
Da libertação da Lei à Filiação em Jesus Cristo


Venha estudar com Paulinas a carta de Paulo aos Gálatas, que ressalta a libertação em Jesus Cristo, enfatizando a maturidade do cristão no caminho da construção da fé e do compromisso missionário.
Assessoria: Frei Isidoro Mazzarolo, biblista, escritor, professor de exegese bíblica na PUC-Rio, no Instituto Teológico Franciscano (Petrópolis) e membro da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica.
Público-alvo: Estudantes de Teologia, agentes de pastoral, catequistas, animadores de comunidade, movimentos da Igreja e interessados.

Data:
18 de abril (quinta-feira)
Horário:
das 13h30 às 17h
Gratuito
Inscrições e Informações
Tels. (21) 2232-5486
E-mail: rjpromov@paulinas.com.br

Local: Paulinas Livraria
Rua 7 de Setembro, 81 A, Centro – Rio de Janeiro-RJ.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Atividades dos alunos do Ceforte/Cascadura na Epístola aos Hebreus!


Epístola aos Hebreus – Tema: Vida Cristã (Hb 12.1/13.25)
        A exortação feita pelo autor da epístola aos cuidados pertinentes a uma nova vida, vivida agora em Cristo, chama-nos a atenção para a necessidade de prudência, vigilância e sobriedade no viver, levando-nos a refletir sobre a noção de pertencimento e identidade dos cristãos, tendo em vista que submeter-se a Cristo é antes de tudo honrá-lo com nossa existência e atitudes, contudo o trecho bíblico emdestaque servia como incentivo e inspiração para os judeus convertidos, com o intuito de lhes produzir esperança, em tempos de perseguições e privações, para que não esquecessem dos benefícios herdados por meio do sacrifício de Cristo, “benefícios “ estes preciosíssimos mas, totalmente avessos aos esperados por eles. Assim sendo, a vida destes cristãos hebreus assemelha-se aos cristãos pós-modernos, pois ao analisarmose, guardando as devidas restrições quanto ao texto histórico-cultural percebemos apatia e desnorteamento espiritual, em alguns  casos por ausência de discipulado adequado , mas também por indiferença pessoal, encontram-se perdidas no que diz respeito a sua fé em Cristo; bem, seja por influências externas ou internas há um esvaziamento da essência cristã, pois detectamos a dificuldade de viver para Jesus, e em Jesus, e também a desconstrução da visão correta das bases do reino de Deus. Todavia tornar-se cada vez mais sensível ao agir do Espírito Santo é individual e possível ainda que sejamos limitados pela natureza corruptível, para tanto há que se buscar desejosamente e submeter-se as orientações do mesmo.
         Em nossos dias, nada diferente da epístola aos hebreus desafios estão propostos a nós, porque cada tempo tem seus próprios desafios; hoje talvez o excesso de liberdade, o individualismo e o materialismo latente, infelizmente cristãos tem se perdido de Cristo e se esquecido de preservar firmes e intocáveis amparados pela palavra de Deus, pois as urgências desta vida tem se mostrado mais interessante, afinal “quem não toma posse de bens na Terra não é herdeiro de Cristo”, justamente o oposto do salvador Jesus que assumiu a forma de servo, aniquilando-se, ainda que fosse Deus.
Rio de Janeiro, 27 de março de 2013
CEFORTE – TBNT III
Pr: Sandoval
Nome: Tatiana Epifânio dos Santos da Silva


A CHAMADA TOTAL DE PERSEVERANÇA NA SANTIDADE E NA FÉ

         Vimos que a preocupação principal do escritor aos Hebreus era a apostasia, pois estavam no período de maior perseguição à Igreja e muitos voltavam ao Judaísmo para gozar de alguns privilégios (LADD). No capítulo 12, a partir do vs 1 o escritor é incisivo falando da perseverança na fé e de que somos rodeados de testemunhas e “corramos com paciência à carreira que nos está proposta” para que  recebamos a promessa.
        Hoje, entendemos  que esta nuvem de testemunhas se refere tanto as visíveis quanto às invisíveis, podendo ser nosso testemunho diante dos homens, daqueles que nos cercam em nosso cotidiano, como também as invisíveis no campo do sobrenatural, os anjos e demônios. Nosso comportamento, nossas atitudes, nossa palavra diante de um mundo tão corrompido. A igreja do Senhor tem sido alvo de muitos ataques do inimigo por pregar a verdadeira e genuína Palavra acerca de pecados que o Senhor condena e que em nossos dias são tidos como normais à sociedade. Quantos ataques à família através da mídia, valores invertidos, casamentos homossexual e a igreja através do seu testemunho tem que deixar todo o embaraço e pecado para ser luz às trevas, combatendo tais práticas. O autor também diz que “corramos com paciência a carreira” denotando uma perseverança à fé que abraçamos, pois mesmo em meio a tantas tribulações não podemos desfalecer nossas forças, pois temos um gozo, uma alegria que nos está proposta quando virmos o Senhor. O autor também traz uma exortação quanto à correção com amor, pois parecia que em algum momento eles ignoravam a Palavra de Deus. Isto também ocorre em nossos dias, vivemos em um momento de frieza espiritual por não atentarmos ao ensino da Palavra e quantos têm sido os ensinos heréticos em nossos dias, tanta unção: unção do negociador, unção do semeador, unção do conquistador... quanta falta de discernimento por algumas igrejas! O que interessa é a quantidade, é a arrecadação e esquecem de “pagar o preço” para que o Reino cresça consciente de sua missão.
        Para que se alcance êxito nesta corrida da perseverança na fé, o alvo é explícito: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé”. Voltando a nossa realidade, muitos têm esquecido da verdadeira essência do evangelho pois tem colocado seus alvos em outras coisas e não em Jesus. Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, esta premissa sobre santificação está cada vez mais difícil em tempos hodiernos, pois o mundo cada vez mais tenta manchar a imagem da igreja. A santificação é gradativa e precisa ser perseverante em não se contaminar com as iguarias que se tem oferecido. Portanto, esta epistola torna-se tão atual quanto aos cristãos daquela época para que conservemos a viva esperança do retorno do nosso consumador da fé: JESUS!
HEBREUS 
Por 
Waldeck Henrique Silva do Amaral