quinta-feira, 30 de maio de 2013

O QUE ACONTECE CONOSCO DISTANTE DO PAI.

 Lc. 15:11-24.

I – INTRODUÇÃO: Que fatores podem levar alguém a abandonar a casa do Pai. Não é uma casa qualquer é  uma casa de Paz, de tranqüilidade, de serenidade e em que não há falta de nada (vs.17), há abundância de pão para até os empregados. O que acontece quando nos afastamos da casa do nosso Pai:
II – PORQUE QUEREMOS VIVER INDEPENDENTE – VS. 12 E 13: Ele já havia abandonado a casa do Pai há muito tempo. É impossível uma vida de sucesso distante de  Deus, pois, “sem Ele, nada podemos fazer.”
III – ACABAMOS COM TUDO O QUE O PAI NOS DEU – VS. 13: os bens, os talentos, a vida, etc. devem ser disponibilizadas dentro da casa do nosso Pai. Quantos estão acabando com a sua vida no mundo, não a utilizando para glorificar o nome daquele que nos deu tudo o que possuímos.
IV – PASSAMOS NECESSIDADE – VS. 14: o mundo não nos dá nada, tira tudo o que Deus nos 
deu e aí, a conseqüência natural é a fome. “Fome e sede de justiça.”
V – PERDEMOS A NOSSA DIGNIDADE – VS 15 E 16: perdemos completamente o bom senso, não discernimos o moral do vergonhoso. Esquecemos que somos filhos do Pai e vivemos como uma pessoa qualquer.
VI – NINGUÉM PODE NOS AJUDAR – VS. 17... : Ele caiu em si, relembrou quem Ele foi, reconheceu o seu erro e se dispõe em ir AQUELE QUE PODERIA LHE RESTAURAR TODA A SUA.

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A Segurança do Perdão.


A Segurança do Perdão

É maravilhoso ser restaurado ao Senhor. Todavia, isto não significa que daí em diante não haverá problemas. Muitos crentes que são trazidos de volta para a comunhão com Deus passam por momentos terríveis de sentimento de culpa, dúvida e depressão; eles têm dificuldade para acreditar que foram realmente perdoados.
Vamos examinar a seguir algumas das dificuldades mais comuns que eles enfrentam:
1. Como posso ter certeza de que Deus me perdoou?
Você pode saber sobre isto por meio da Palavra de Deus. Ele prometeu repetidas vezes perdoar aqueles que confessarem e abandonarem seus pecados. Não há nada no universo tão certo quanto a promessa de Deus. Para saber se Deus o perdoou, você tem que acreditar em Sua Palavra. Ouça estas promessas:
O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Desfaço as tuas transgressões como a névoa, e os teus pecados, como a nuvem; torna-te para mim, porque eu te remi” (Is 44.22).
Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).
Vinde e tornemos para o Senhor, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará” (Os 6.1).
Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 Jo 1.9).
2. Sei que Ele me perdoou no momento em que fui salvo, mas, quando penso nos terríveis pecados que cometi já como crente, é difícil crer que Deus possa me perdoar. A mim parece que pequei contra uma tremenda luz!
Davi cometeu adultério e assassinato; no entanto, Deus o perdoou (2 Sm 12.13).
Pedro negou o Senhor três vezes; todavia, o Senhor o perdoou (Jo 21.15-23).
O perdão de Deus não está limitado aos não salvos. Ele promete perdoar os decaídos também:
Curarei a tua infidelidade, eu de mim mesmo os amarei, porque a minha ira se apartou deles” (Os 14.4).
Se Deus pode nos perdoar quando éramos Seus inimigos, será que Ele vai ser menos perdoador a nós agora que somos Seus filhos?
Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte de Seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Rm 5.10).
Aqueles que temem que Deus não pode perdoá-los estão mais próximos do Senhor do que imaginam porque Deus não consegue resistir a um coração quebrantado (Is 57.15). Ele pode resistir aos orgulhosos e aos que não se dobram, mas não desprezará o homem que verdadeiramente se arrepender (Sl 51.17).
3. Sim, mas como Deus perdoará? Cometi um determinado pecado e Deus me perdoou. Mas já cometi o mesmo pecado várias vezes desde então. Logicamente que Deus não pode perdoar indefinidamente.
Esta dificuldade encontra uma resposta indireta em Mateus 18.21-22: “Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.
Aqui, o Senhor ensina que devemos nos perdoar uns aos outros não sete vezes, mas setenta vezes sete, que é outra maneira de dizer indefinidamente.
Bem, se Deus nos ensina a perdoar uns aos outros indefinidamente, com que freqüência Ele nos perdoará? A resposta parece óbvia.
O conhecimento desta verdade não deveria nos fazer negligentes nem tampouco nos estimular a pecar. Por outro lado, esta maravilhosa graça é a mais forte razão pela qual o crente não deve pecar.
4. O problema comigo é que não me sinto perdoado.
Deus nunca pretendeu que a segurança do perdão viesse ao crente através dos sentimentos. Em um dado momento, você pode se sentir perdoado, mas depois, um pouco mais tarde, você poderá se sentir tão culpado quanto possível.
Deus quer que nós saibamos que somos perdoados. E Ele baseou a segurança do perdão naquilo que é a maior certeza do universo. A Sua Palavra, a Bíblia, nos diz que, se confessarmos os nossos pecados, Ele nos perdoa os pecados (1 Jo 1.9).
O importante é sermos perdoados, quer sintamos ou não. Uma pessoa pode se sentir perdoada e não ter sido perdoada. Nesse caso, seus sentimentos a enganam. Por outro lado, uma pessoa pode ser verdadeiramente perdoada e, mesmo assim, não sentir isso. Que diferença fazem seus sentimentos se a verdade é que Cristo já a perdoou?
O decaído que se arrepende pode saber que está perdoado com base na maior autoridade que existe: a Palavra do Deus Vivo.
5. Temo que, ao me afastar do Senhor, cometi o pecado para o qual não há perdão.
A recaída não é o pecado para o qual não há perdão.
De fato, há pelo menos três pecados para os quais não há perdão mencionados no Novo Testamento, mas podem ser cometidos apenas por incrédulos.
Atribuir os milagres de Jesus, realizados pelo poder do Espírito Santo, ao Diabo é imperdoável. É o mesmo que dizer que o Espírito Santo é o diabo, e, portanto, esta é uma blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.22-24).
Professar ser crente e depois repudiar completamente a Cristo é um pecado para o qual não há perdão. Este é o pecado da apostasia mencionado em Hebreus 6.4-6. Não é a mesma coisa que negar a Cristo. Pedro fez isto e foi restaurado. Este é o pecado voluntário de calcar aos pés o Filho de Deus, fazendo de Seu sangue algo impuro, e desprezando o Espírito da graça (Hb 10.29).
Morrer na incredulidade é imperdoável (Jo 8.24). Este é o pecado de recusar-se a crer no Senhor Jesus Cristo, o pecado de morrer sem arrependimento e sem fé no Salvador. A diferença entre o verdadeiro crente e aquele que não é salvo é que o primeiro pode cair várias vezes, mas se levantará novamente.
O Senhor firma os passos do homem bom e no seu caminho se compraz; se cair, não ficará prostrado, porque o Senhor o segura pela mão” (Sl 37.23-24).
Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos serão derribados pela calamidade” (Pv 24.16).
6. Creio que o Senhor me perdoou, mas eu não consigo perdoar a mim mesmo.
Para todos aqueles que alguma vez na vida já tiveram uma recaída (e será que existe algum crente que jamais caiu, de uma forma ou de outra?), esta atitude é bastante compreensível. Sentimos nossa completa incapacidade e nosso fracasso de maneira tão profunda.
No entanto, a atitude não é razoável. Se Deus perdoou, por que eu me permitiria ser afligido por sentimentos de culpa?
A fé afirma que o perdão é um fato e se esquece do passado – exceto como uma advertência saudável para não nos afastarmos do Senhor novamente. (William MacDonald - http://www.apaz.com.br)

Extraído do livro Há um caminho de volta para Deus


Fonte: http://www.apaz.com.br/mensagens/perdao.html

terça-feira, 28 de maio de 2013

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Jesus e seu cansaço!


UNIDADE NO ESPÍRITO.


João 16.13-14 fala do Espírito da verdade. Há nessa passagem alguma referência à unidade espiritual dos crentes?
No sermão de despedida de nosso Senhor encontramos em João 14.18 uma declaração muito comovente, em que Ele comunica a Seus discípulos: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós outros”.
O Senhor Jesus fala de três coisas:
  1. De Sua morte próxima (indiretamente).
  2. Sobre Sua ressurreição; Ele vol­tará.
  3. Sobre o envio do Espírito Santo, por meio de quem Ele estaria para sempre com Seus discípulos.
É tocante ver o Senhor preocupando-se com Seus discípulos e encorajando-os, ao descrever a grande bênção do envio do Espírito Santo, o Consolador: “Mas eu vos digo a verdade: convém-vos que eu vá, porque, se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei” (Jo 16.7). Nos versículos 8-15 o Senhor fala ainda mais sobre o Espírito Santo. Os versículos 13-14 merecem ser analisados da perspectiva de “unidade promovida pelo Espírito”: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). É claro que esse texto não fala diretamente de unidade. Ele fala do ministério especial e da ação do Espírito Santo que tem, sim, muito a ver com unidade espiritual.

União que vem de baixo

Hoje já existe uma “união”, não produzida pelo Espírito. É uma “unidade promovida por espíritos”, que vem de baixo. Essa chamada unidade segue sobre dois trilhos: por um lado, é a globalização política mundial e, por outro, a união religiosa, conhecida há muitos anos como “movimento ecumênico”. As terríveis maquinações, justamente por essa globalização religiosa, são bem conhecidas. A globalização política se propõe a formar a união secular; o ecumenismo, a união “cristã”. Mas os dois movimentos se originam da mesma fonte: vêm de baixo e são obra do grande inimigo de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Globalização política significa a soma de esforços do mundo inteiro, que cria cada vez mais instâncias impelindo o mundo à sua unificação. E o ecumenismo nada mais é do que uma aliança religiosa mundial que pretende ser uma “plataforma comum” a cristãos de todas as variantes. Mas filhos de Deus que são fiéis à Bíblia sabem que tanto uma como a outra iniciativa de união global acabará por servir a apenas um senhor, que será o Anticristo. É ele que um dia dominará o mundo todo. Ele ainda não chegou. O homem forte ainda não está entre nós, mas sua rede fatal já está sendo diligentemente tecida há anos – tanto em seu formato religioso quanto na sua configuração política. Afinal, tudo deve estar preparado quando ele vier a público.
O homem forte ainda não está entre nós, mas sua rede fatal já está sendo diligentemente tecida há anos – tanto em seu formato religioso quanto na sua configuração política.
No livro de Provérbios encontramos uma declaração interessante justamente sobre união e soma de forças. O texto fala de pessoas que tentam prender outros a si e a seus planos, dizendo: “acharemos toda sorte de bens preciosos; encheremos de despojos a nossa casa; lança a tua sorte entre nós; teremos uma só bolsa” (Pv 1.13-14). Na Bíblia Viva lemos: “Conseguiremos riquezas de toda espécie e ficaremos ricos de verdade! Venha fazer parte de nosso bando; tudo que ganharmos será dividido igualmente” (Pv 1.13-14). Percebe-se nitidamente a busca de união, que culmina na declaração: “tudo que ganharmos será dividido igualmente”. É justamente aí que a Bíblia nos alerta com veemência a não tomarmos parte nesse tipo de fraternidade: “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda das suas veredas os teus pés; porque os seus pés correm para o mal e se apressam a derramar sangue” (Pv 1.15-16). Essas palavras certamente representam uma advertência muito enfática a nos mantermos afastados da união tão buscada atualmente – tanto política como religiosa. Os esforços por unificação política não nos afetam realmente, mas tanto mais os esforços na área religiosa-espiritual. Esses impulsos ruinosos já existem há décadas com suas tentativas de infiltração na Igreja de Jesus. Queridos amigos, diante desse desenvolvimento funesto precisamos marcar presença e nos posicionar firmemente contra essa falsa doutrina.

Unidade bíblica

Primeiramente, precisa ficar estabelecido que a Bíblia nunca, jamais, fala de paz e união a qualquer preço. É fatal fazer tudo, estar disposto às maiores concessões, pagar qualquer preço – apenas para que haja uma união duvidosa. Na Bíblia não encontramos união a qualquer preço, mas encontramos Cristo a qualquer preço! União verdadeira é uma Pessoa: Jesus Cristo.
Por mais simples que pareça, é fato que a Igreja de Jesus tem, na Pessoa de seu Senhor e Salvador Jesus Cristo, todos os pré-requisitos para ser uma unidade genuína. A unidade real está personificada em Jesus. Mas não só isso: ela está fundamentada na comunhão com o Pai e o Filho. Basta pensar na oração sacerdotal, onde nosso Senhor fez declarações tão grandiosas como: “eu neles, e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste e os amaste, como também amaste a mim” (Jo 17.23). Ou pensemos em Colossenses 3.3, onde Paulo escreve: “porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus”.
Oculta juntamente com Cristo, em Deus.” Essas palavras descrevem expressivamente o fundamento da unidade cristã! É essa unidade que nos mantém juntos e ligados. Pois todos nós, que somos filhos de Deus, podemos testemunhar juntamente com Paulo: “...já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2.20). Se Jesus personifica a união, então tem imenso significado o fato de Ele viver em nós. Fundamentalmente, Ele habita em cada crente. Mas, apesar disso, Jesus pode estar fora da porta de muitos corações de filhos de Deus. Em Apocalipse 3.20 o Senhor teve de dizer à igreja cristã de Laodicéia: “Eis que estou à porta e bato”. Naquela época, a igreja havia se contaminado pelo pecado. Por isso, Jesus não se encontrava mais em seu meio, mas fora da porta.
Se nos contaminarmos por um pecado qualquer e não o levarmos imediatamente à cruz para recebermos perdão, nossa comunhão com o Salvador fica interrompida. Quando isso está acontecendo, obviamente é um despropósito falar de unidade e união. Portanto, a cada novo dia, esteja preocupado em poder exclamar juntamente com Paulo: “já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim!” (Gl 2.20).
Isto é unidade verdadeira: Cristo em mim! Cristo está em mim e em todos os meus irmãos – isso é unidade vivida na prática. Que atmosfera de força e de alegria pode existir dentro da Igreja de Jesus se os filhos de Deus se preocuparem em estar, de fato, cheios de Cristo e plenos do Seu poder! Pois nEle temos recebido, todos nós, a base real para formarmos uma unidade.
Essa morada interior do Único Salvador em todos os crentes tem uma conseqüência grandiosa, descrita em Colossenses 3.9-10: “...vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”. Portanto, a unidade na Igreja é possível porque cada um que vem se juntar a ela revestiu-se do caráter de Cristo, revestiu-se de Jesus. Cristo vive nele e também em cada um dos outros. Todos nós fomos renovados segundo a imagem de nosso Salvador. O maravilhoso nesse processo é que, com base nessa unidade, um dia será possível o arrebatamento da Igreja plenamente unida!

Unidade promovida pelo Espírito

Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16.13-14). Esse texto obviamente nos diz muitas coisas, mas acima de tudo fala da unidade espiritual. A habitação do Espírito Santo em todos os filhos de Deus corporifica a unidade da Igreja de Jesus. O que acontece na prática quando Jesus habita em mim pelo Espírito Santo? Nada mais e nada menos do que aquilo que o Senhor disse acerca do Seu Espírito Santo: “Ele me glorificará” (Jo 16.14).
“...da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.19).
Unidade promovida pelo Espírito é realmente a obra do Espírito Santo nos filhos de Deus. Para que essa unidade – a sobrepujante vida do Salvador – possa desabrochar plenamente em mim, faz-se necessário o ministério do Espírito Santo. Ele quer glorificar a Cristo em nós em toda a plenitude. Exemplos disso são fornecidos pelo apóstolo Paulo na Carta aos Romanos: “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo” (Rm 14.17). “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm 15.13). Coisas como justiça, paz, alegria, esperança nos são dadas exclusivamente em Jesus Cristo, como explica o apóstolo Pedro: em Jesus “...nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua glória e virtude” (2 Pe 1.3). Paulo também proclama a boa-nova: “Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?” (Rm 8.32).
Como é que todas essas virtudes e bênçãos adquirem vida prática? Pelo poder do Espírito Santo. É o que diz João 16.13-14, que já citamos. É o Espírito Santo que deseja proclamar e engrandecer a vitória de Jesus no nosso dia-a-dia. Ele quer transformar em experiência real a vida superabundante que há em Cristo. O Espírito Santo quer tornar efetivo em nossa existência tudo o que tem a ver com Jesus. Nosso Senhor resume a maravilhosa ação do Espírito Santo em poucas palavras: “Ele me glorificará” (Jo 16.14).
Em João 16.13 nosso Senhor diz acerca do Espírito Santo: “quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade”. A verdade em pessoa é o próprio Jesus Cristo (Jo 14.6). Portanto, se o Senhor Jesus fala a respeito da verdade dizendo que é o Espírito Santo que nos conduzirá a toda ela, então está em primeiro plano o próprio Salvador. A declaração em si já prova a unidade espiritual entre Jesus e Seu Espírito. O Espírito Santo conduz a toda a verdade, que é Jesus.
João 16.13-14 continua falando do ministério do Espírito Santo: “...não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar”. Esse texto também enfatiza a unidade espiritual. Pois o Espírito Santo fala apenas aquilo que diz respeito diretamente ao Senhor Jesus. O Espírito Santo não fala de coisas novas, Ele não traz novos ensinamentos. Somente fala do que tem relação com o Salvador. Você reconhece a clareza da mensagem? Você percebe o testemunho imponente do que significa unidade no Espírito? É ministério do Espírito Santo transformar em vida abundante em nós tudo aquilo que recebemos de Jesus e por meio de Jesus. E isso nada mais é do que unidade espiritual.

Unidos, mas nem sempre da mesma opinião

Será que unidade espiritual significa necessariamente a inexistência de opiniões diferentes? Não, pois todos nós sabemos que existem assuntos em que os cristãos têm o direito de ter opiniões diferentes. Mas onde Cristo realmente é o centro da comunhão, onde Ele de fato tem todo o direito de habitar e agir, coisas secundárias deixam de ser motivo de desavença. Onde Jesus ocupa o Seu devido lugar, os crentes se concentram no que é essencial. Isso não quer dizer que somente eu tenho a verdadeira visão das coisas e que todos os outros precisam pensar como eu. Significa que eu me empenho com todos os meios de que disponho para que meu próximo, que talvez tenha outra opinião acerca de algum assunto menos importante, veja o Senhor em mim, e eu O veja nele. Isso nos fará estender as mãos fraternalmente apesar das diferenças. E ambos não olharemos mais para o que nos separa, mas para o que nos une.
Para muitos, unidade espiritual significa que todos precisam pensar como eles pensam. Mas é justamente isso que cria tantos conflitos e brigas. Unidade espiritual significa que Cristo cresça mais e mais em mim, pelo Espírito Santo. E quanto mais isso for acontecendo, mais estarei em condições de viver conforme 2 Coríntios 5.16: “Assim que, nós, daqui por diante, a ninguém conhecemos segundo a carne...” Na prática, significa que deixo de julgar meu próximo com base nas minhas próprias convicções e passo a avaliá-lo conforme nosso comum Senhor. Quanta paz, quanto amor e compreensão poderiam advir entre cristãos fiéis à Bíblia se todos adotassem essa postura! Quantas querelas inúteis seriam evitadas ou nem chegariam a surgir!
No Livro de Eclesiastes encontramos uma passagem muito peculiar: “Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretação das coisas? A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face” (Ec 8.1). Aqui vemos a Cristo, pois conforme 1 Coríntios 1.30, Ele se tornou sabedoria para nós. Nosso Salvador está apto a iluminar de tal forma o semblante de alguém que até suas feições são transformadas. Seu coração será repleto de amor fraternal. Se o Senhor Jesus consegue habitar cada cantinho da nossa vida e estar presente em cada situação por que passamos, então seremos capazes de amar, independentemente de tudo. Sem dúvida precisamos nos submeter à ordem de Filipenses 2.3, onde Paulo escreve: “...por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo”. Sejamos francos: não é nosso orgulho que muitas vezes nos impede de estender a mão a nosso irmão ou irmã quando não nos entendemos? Como cristãos renascidos, deveríamos tentar enxergar as coisas que nos unem, não as que nos dividem! Obviamente precisamos ser cautelosos. Às vezes, o caminho entre diferença de opinião e falsa doutrina é bem curto. Por isso, deveríamos examinar atentamente se está em jogo alguma bagatela sem relevância, algo que é secundário, ou se estamos discutindo uma falsa doutrina.

O Consolador


“A sabedoria do homem faz reluzir o seu rosto, e muda-se a dureza da sua face” (Ec 8.1).


No Evangelho de João, por quatro vezes o Senhor Jesus fala do Espírito Santo como Consolador (Jo 14.16,26; Jo 15.26; Jo 16.7).
Para o Senhor Jesus era muito importante não deixar os discípulos órfãos. Ele tomou providências para que nada lhes faltasse depois de Sua despedida. Ele não os abandonou à própia sorte. O Consolador lembrá-los-ia de Suas palavras. Por duas vezes o Senhor fala de forma marcante sobre esse anseio: “mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim” (Jo 15.26). Essa preocupação de Jesus é compreensível, uma vez que na ascensão uma nuvem O encobriu diante dos olhos dos discípulos, e então Ele desapareceu definitivamente (At 1.9). Pouco tempo depois, os discípulos foram expostos a uma tempestade impetuosa: não demorou muito, e Pedro e João já se encontravam como se fossem criminosos diante do Sinédrio em Jerusalém. E esse foi apenas o começo. Os discípulos de Jesus foram muitas vezes antagonizados e perseguidos implacavelmente. Nesse contexto conseguimos entender como era maravilhoso o presente que o Senhor deu a Seus discípulos.
O Senhor Jesus não apenas lhes enviou o Consolador, mas também confiou a Ele a tarefa especial de lembrá-los sempre de Suas palavras. Isso pode e deve nos alegrar e animar. Hoje sentimos mais do que nunca a resistência e oposição do inimigo, fazendo-nos perceber nossos limites. As provações dentro de nós tornaram-se enormes, às vezes assustadoras. Mas isso não deve nos apavorar. Pois quanto mais proclamamos a unidade em Cristo, mais o inimigo ficará motivado a nos atacar. Justamente nessa circunstância é válido o legado que o Senhor deixou a Seus discípulos.
Em nossos dias, o Espírito Santo continua nos lembrando do Senhor Jesus e nos recordando as Suas palavras. Ele almeja nos conduzir pessoalmente a toda a verdade (Jo 16.13). Ele deseja glorificar o Senhor em nós, para podermos resistir ao inimigo.
Quando um filho de Deus insiste e permanece em algum pecado, infelizmente a ação do Espírito Santo é reduzida a um mínimo. Isso não quer dizer que o Espírito Santo abandona os filhos de Deus – uma vez que Ele habita permanentemente nos cristãos renascidos. Mas Ele se retrai quando existem pecados não perdoados. Paulo fala sobre isso em Efésios 4.30 e 1 Tessalonicenses 5.19: “...não entristeçais o Espírito Santo”; “Não apagueis o Espírito”.
Portanto, tiremos imediatamente do caminho toda e qualquer diferença ou divergência com nossos irmãos. Só assim o Espírito Santo poderá efetuar Sua maravilhosa obra em nós. Ele nos lembrará de Jesus, que disse, por exemplo: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do meu Pai ninguém pode arrebatar” (Jo 10.28-29). Eterna certeza de salvação – uma âncora segura que nos firma na eternidade. O que mais um filho de Deus poderia desejar? (Marcel Malgo - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, agosto de 2011.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »

CONFERÊNCIA VIDA NOVA PARA IGREJA NO RIO DE JANEIRO.

sábado, 18 de maio de 2013

A segurança dos fieis nas igrejas e organizações religiosas.


“Treze igrejas devem ser multadas por falta de alvará de incêndio em Cuiabá. Bombeiros informaram que instituições foram notificadas e não regularizaram. Igrejas devem ser multadas e, em seguida, interditadas. (...). [Foi informado] (...) que, após denúncia de irregularidade, foi feita vistoria e constatadas falhas em 22 instituições religiosas. Nove delas, porém, regularizaram a situação, enquanto as demais ainda se encontram em condições que oferecem risco às pessoas que frequentam o local. (...)”, Portal G1, fev/2013.


É de se enfatizar o noticiado pela mídia nacional que, segundo as empresas fabricantes de extintores de incêndio houve acréscimo na procura, em cerca de 30%, na aquisição por Igrejas Evangélicas e Centros Espiritas, os quais estão entre as instituições que promovem reuniões em espaços fechados com grande acesso ao público de fieis, o que demonstra a salutar preocupação das lideranças.

Nesta motivação de legalidade institucional no exercício da fé para os religiosos, um dos trabalhos que os alunos da disciplina: “Igreja e o Direito Civil”, do qual sou titular no Curso de Teologia da FAECAD - Faculdade das Assembleias de Deus no Brasil, mantida pela CGADB - Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, com sede em Vicente Carvalho, Rio de Janeiro/RJ, é apresentar uma cópia do Alvará de Localização Municipal ou Certificado do Corpo de Bombeiros, procedendo a obtenção voluntaria de um destes documentos junto a uma Igreja Evangélica dentro de sua escolha pessoal.

Chama à atenção os relatos de alunos, muitos dos quais já pastores, inclusive do Curso de Convalidação, de que a maioria das Igrejas pesquisadas por eles, de todas as denominações: históricas, tradicionais, pentecostais e neopentecostais, não possuem tal documentação legal, autorizativa de funcionamento para reunião de pessoas em locais fechados, enfatizando a dificuldade do cumprimento da tarefa acadêmica, que visa exatamente conscientizá-los da indispensabilidade da obtenção destes documentos antes de juntar pessoas num ambiente para culto ou para a realização de evento público em local aberto, inclusive para louvar a Deus.

É importante destacar que todos os Estados da Federação Brasileira possuem regramentos específicos para a segurança na reunião de pessoas, em ambientes fechados, como os Templos Religiosos, de qualquer confissão, ou ambientes abertos, como eventos evangelísticos; por exemplo, no Estado do Rio de Janeiro, o COSCIP - Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico, Decreto n.º 897, 21/09/1976, enuncia todos os itens obrigatórios a todas as pessoas, organizações, entidades, instituições, empresas etc, que pretendam promover o ajuntamento de cidadãos, independente da motivação, seja religiosa, civil, cultural, esportiva etc. 

Fiquei muito contente quando em uma visita feita a Igreja Batista da Liberdade em São Paulo pude constatar, em local visível na entrada do Santuário de Culto, uma grande placa que atesta que aquela Igreja Evangélica cumpre as determinações municipais relativas ao Alvará Municipal, consequentemente cumprindo as exigências de segurança pública para lugares que reúnem pessoas.

Também visualizei a devida instalação e identificação dos Extintores de Incêndio em locais acessíveis, e notei que a Igreja da Liberdade possui internamente sinalizações relativas às Saídas de Emergência, e ainda, para orientações de seus membros e visitantes, insere no Boletim Dominical instruções orientativas com relação à localização e utilização dos equipamentos de segurança dos fiéis.

Num outro momento lecionando o Módulo: “Legislação Aplicada as Organizações Religiosas” no Curso de Pós-Graduação em Gestão Eclesiástica da FABERJ - Faculdade Batista do Estado do Rio de Janeiro/STBF - Seminário Teológico Batista Fluminense, ligado a Convenção Batista Fluminense, que funciona nas dependências do Colégio Batista Fluminense, na Cidade de Campos dos Goytacazes/RJ, compartilhamos a obrigatoriedade das Igrejas e Organizações Religiosas cumprirem o COSCIP/RJ.

Destacamos o excepcional exemplo da Igreja Batista Nova Belém, São Francisco do Itabapoana/RJ, em que pese, na quantidade de membros, ser considerada pequena, possuir uma Brigada de Incêndio formada por membros, que foram treinados num curso promovido pelo Corpo de Bombeiros para Líderes Comunitários, estes sim, de grande visão, o que deve servir de modelo para outras Igrejas Evangélicas, que pretendem cultuar a Deus, com a tranquilidade pessoal, sem colocar em risco a vida, a segurança ou a integridade dos fieis, “Para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem ao Pai que está nos Céus”.
Gilberto Garcia é Advogado, Pós-Graduado e Mestre em Direito. Especialista em Direito Religioso, Professor Universitário e Membro do IAB - Instituto dos Advogados Brasileiros. Autor dos Livros: “O Novo Código Civil e as Igrejas”, “O Direito Nosso de Cada Dia”, Editora Vida, e, “Novo Direito Associativo”, e, Coautor na Obra-Coletiva: “Questões Controvertidas - Parte Geral do Código Civil”, Editora Método, e, do DVD-“Implicações Tributárias das Igrejas”, Editora CPAD. Gestor do Site: www.direitonosso.com.br

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil.


Posted by on abr 30, 2013 in Angola, Newsletter, Notícias | 0 comentários
Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

Angola proíbe operação de igrejas evangélicas do Brasil

Patrícia Campos Mello, pra Folha de São Paulo
de São Paulo, em 27/042013.
O governo de Angola baniu a maioria das igrejas evangélicas brasileiras do país.
Segundo o governo, elas praticam “propaganda enganosa” e “se aproveitam das fragilidades do povo angolano”, além de não terem reconhecimento do Estado.
“O que mais existe aqui em Angola são igrejas de origem brasileira, e isso é um problema, elas brincam com as fragilidades do povo angolano e fazem propaganda enganosa”, disse à Folha Rui Falcão, secretário do birô político do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) e porta-voz do partido, que está no poder desde a independência de Angola, em 1975.
Cerca de 15% da população angolana é evangélica, fatia que tem crescido, segundo o governo.
Em 31 de dezembro do ano passado, morreram 16 pessoas por asfixia e esmagamento durante um culto da Igreja Universal do Reino de Deus em Luanda. O culto reuniu 150 mil pessoas, muito acima da lotação permitida no estádio da Cidadela.
O mote do culto era “O Dia do Fim”, e a igreja conclamava os fiéis a dar “um fim a todos os problemas que estão na sua vida: doença, miséria, desemprego, feitiçaria, inveja, problemas na família, separação, dívidas.”
O governo abriu uma investigação. Em fevereiro, a Universal e outras igrejas evangélicas brasileiras no país — Mundial do Poder de Deus, Mundial Renovada e Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém– foram fechadas.

No dia 31 de março deste ano, o governo levantou a interdição da Universal, única reconhecida pelo Estado.
Mas a igreja só pode funcionar com fiscalização dos ministérios do Interior, Cultura, Direitos Humanos e Procuradoria Geral da Justiça. As outras igrejas brasileiras continuam proibidas por “falta de reconhecimento oficial do Estado angolano”. Antes, elas funcionavam com autorização provisória.
As igrejas aguardam um reconhecimento para voltar a funcionar, mas muitas podem não recebê-lo. “Essas igrejas não obterão reconhecimento do Estado, principalmente as que são dissidências, e vão continuar impedidas de funcionar no país”, disse Falcão. “Elas são apenas um negócio.”
Segundo Falcão, a força das igrejas evangélicas brasileiras em Angola desperta preocupação. “Elas ficam a enganar as pessoas, é um negócio, isto está mais do que óbvio, ficam a vender milagres.”
Em relação à Universal, a principal preocupação é a segurança, disse Falcão.
    
 

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O nordeste brasileiro enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos.


O nordeste brasileiro enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos

O nordeste brasileiro enfrenta a maior seca dos últimos 50 anos


O nordeste brasileiro enfrenta em 2013 a maior seca dos últimos 50 anos, com mais de 1.400 municípios afetados.
A SOS Religar – Nordeste, sob a coordenação do Fernando Lima, tem se disposto à amenizar o sofrimento dos sertanejos nordestinos desenvolvendo meios para combater a seca em locais onde existe uma maior severidade do problema. Portanto, quem quiser e puder nos ajudar, por favor, contribua com este serviço de amor ao próximo.
CONTAMOS COM VOCÊ!
    
 

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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Desabamento em Bangladesh revela lado obscuro da indústria de roupas.


Atualizado em  28 de abril, 2013 - 22:18 (Brasília) 01:18 GM
Resgate em Bangladesh / AP
Equipes de resgate trabalham dia e noite buscando sobreviventes do desabamento
O desabamento de um prédio de três andares onde funcionava uma fábrica de tecidos em Bangladesh revelou não só o amplo descumprimento com normas básicas de segurança no país, mas também o lado obscuro da indústria de roupas internacional.
Na tragédia, que ocorreu na capital Dhaka na semana passada, morreram pelo menos 377 pessoas.
Neste domingo, um incêndio iniciado no meio dos escombros impediu o resgate de mais uma sobrevivente e retardou o trabalho de buscas.
Por causa do fogo, quatro bombeiros foram hospitalizados.
Estimativas iniciais dão conta de que 3 mil pessoas trabalhavam no momento em que o prédio desabou. Cerca de 2.430 sobreviveram.
Confira, abaixo, o relato do correspondente da BBC no Sudeste da Ásia, Andrew North, que visitou o local da tragédia.
"É no norte da capital Dhaka que se concentra a maior parte das fábricas de roupas do país.
Muitas delas fabricam peças para marcas internacionalmente conhecidas.
Das casas de um quarto e dos casebres onde os operários vivem, podem-se ver blocos de concreto de múltiplos andares atravessando os céus da região.
Nos telhados, vigas de aço reforçado estão aparentes, na esperança de que outro piso repleto de máquinas de costura seja erguido.
Trata-se de um sinal, para os críticos, de que o "boom de roupas" ultrapassou os limites, na tentativa desesperadora de alimentar o apetite do Ocidente por vestimentas mais baratas.
O Rana Plaza, que desabou na semana passada, era mais uma entre as dezenas de fábricas locais, com a cadeia de lojas britânica Primark como um de seus principais clientes.
Em sua defesa, a Primark informou que estava "chocada e entristecida" pelo desastre e que exigiria de seus outros fabricantes uma revisão dos padrões de segurança no trabalho.
Mas esta é apenas uma pequena amostra de um cenário conhecido há bastante tempo na região.
Há menos de seis meses, no mesmo local, um incêndio reduziu a cinzas uma fábrica que fazia roupas para a cadeia americana de supermercados Walmart, matando 100 trabalhadores, até então o maior acidente industrial já ocorrido em Bangladesh.
Desde essa tragédia, no entanto, esforços vinham sendo feitos timidamente.
Humayun Kabir, CEO da DIRD Ltd, que fabrica cerca de 20 milhões de peças de roupa por ano para varejistas britânicos, como Tesco, Sainsbury's e Next, afirmou que seus clientes já estão "muito mais vigilantes", realizando, inclusive, inspeções não programadas em suas plantas.
A placa com a frase "Proibido trabalho infantil" adorna a entrada de muitas fábricas, assegurando o cumprimento de uma lei nacional que impede o trabalho de menores de 18 anos na indústria de roupas.
Mas ainda não está claro se os fiscais das grifes internacionais também vêm procurando "falhas estruturais" nos edifícios onde muitas dessas fábricas estão localizadas.

Segredo?

Primark / Getty
Varejista britânica Primark encomendava roupas de fábrica que desabou
Em paralelo às grandes corporações, dezenas de fábricas ilegais floresceram na capital de Bangladesh na última década tentando tirar proveito do "boom" de roupas baratas.
Inúmeras dessas operações ocorrem à margem do poder governamental e não cumprem com os requisitos mínimos de segurança, como proteção contra incêndio.
Além disso, menores de idade trabalham nas linhas de confecção de roupas.
Uma dessas fábricas "ilegais", diz ele, fazia roupas destinadas ao Reino Unido nos últimos meses.
Não é segredo que muitas das grandes fábricas da região sub-contratem plantas menores, como essas, para puxar os custos para baixo e atender aos prazos dos clientes.
Nesses locais, a atividade pode ser apenas pregar botões ou costurar zíperes. Em seguida, as roupas retornam à fábrica contratante e "legal", sem que os compradores conheçam qualquer detalhe desse processo.
Quando foi noticiado que a fábrica de Tazreen fazia roupas para o Walmart, a varejista americana disse que não tinha conhecimento dessas práticas.
A mesma estratégia de defesa é usada por outras fábricas localizadas no norte de Dhaka.
O governo de Bangladesh, por outro lado, alega que quer melhorar as condições de trabalho, mas diz que se preocupa com as consequências para as milhões de pessoas que dependem da indústria para garantir sua sobrevivência.
"O maior direito humano é o direito à sobrevivência", havia dito o ministro do Comércio do país, Ghulam Mohammed Quader, em entrevista antes da tragédia da semana passada.
Entretanto, espera-se que a catástrofe convide a uma maior reflexão sobre o assunto.
Como um integrante de um sindicato de Bangladesh disse à BBC: "Quando você compra algo e leva outro de graça – não é exatamente de graça"".

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/04/130428_bangladesh_tragedia_lado_obscuro.shtml

QUANDO, FINALMENTE, VIRÁ O SENHOR?


Quando, Finalmente, Virá o Senhor?

Certamente esta é uma pergunta que todos nos fazemos. Já estamos na segunda década do novo milênio e o Arrebatamento ainda não aconteceu.
Seja sincero: há 15 anos você contava com a possibilidade de ainda estar vivendo na terra por mais uma década? Creio que muitos de nós pensavam e especulavam que o Arrebatamento estivesse às portas e que nem veríamos a entrada do novo milênio.
Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima” (Tg 5.7-8).
Porque a vinda do Senhor está próxima”, diz o texto. Já se passaram quase 2000 anos desde que Tiago escreveu isso. E a verdade é que hoje continuamos na terra, e não na Jerusalém celestial. Você ficou decepcionado? Ou, pior ainda: você ficou chateado com o Senhor por causa disso? Você está irritado porque a volta do Senhor continua sendo adiada? Talvez você faça parte daqueles que estão totalmente desencorajados, que pensam: “Ah!, o Senhor ainda vai demorar muito para vir!”.
"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36).
No passado houve outra pessoa que em uma situação muito específica e insatisfatória ficou esperando pelo Messias, pela Sua aparição em poder. Então, tomado pela impaciência porque aparentemente nada acontecia, perguntou ao Senhor Jesus: “És tu aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?” (Mt 11.3). Talvez João Batista – que era a pessoa em questão – tenha, na verdade, formado um pensamento ainda mais agressivo: “Já está mais que na hora de o Senhor Jesus vir para edificar Seu reino messiânico”. Não quero entrar nos detalhes desse acontecimento, mas falar sobre a resposta do Senhor Jesus, a palavra que o Salvador deu a esse discípulo impaciente e desesperado: “E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim” (v.6). O Senhor Jesus não respondeu a João Batista, dizendo: “Virei no dia X para edificar meu reino”. Pelo contrário, Ele não deu a João nenhuma dica sobre os acontecimentos no Plano de Deus através das eras. Disse-lhe apenas aquilo que realmente importava. Quero repetir aqui com minhas próprias e imperfeitas palavras: “João, não peque, não duvide de mim, não fique chateado, mas persista. Tenha paciência – qualquer que seja a sua situação – e deixe tudo comigo, no meu tempo; você só precisa confiar e crer!”
Tiago 5 fala de paciência: “Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor”! O Senhor Jesus não revelou o dia da Sua vinda a ninguém, nem mesmo aos apóstolos, aos primeiros cristãos, ou aos pais da Igreja. Em vez disso, o que Ele disse? “Mas daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24.36). Uma coisa é certa: o Senhor voltará. Não há dúvida, não precisamos perder tempo discutindo isso. A Bíblia está cheia dessas promessas, e a passagem de Tiago 5 é apenas uma entre muitas outras que mencionam o fato da volta do Senhor Jesus Cristo. O tema “volta do Senhor” é mencionado em todas as cartas do Novo Testamento. Não se trata, portanto, de um tema secundário ou de um acontecimento insignificante. Muito pelo contrário: é um tema central e fazemos bem em falar dele e chamar atenção para ele. Fica claro que os apóstolos esperavam a volta do Senhor a qualquer momento, mesmo que não tenham dito em nenhum momento que essa volta teria de acontecer ainda durante sua própria vida. É isso que diferencia os apóstolos dos muitos fanáticos a respeito do final dos tempos, que pensam ser necessário determinar uma data fixa para a volta do Senhor.
Mas como devemos lidar com essa expectativa justificada em relação à volta do Senhor? Que conseqüências ela traz consigo? A conclusão, de qualquer forma, não é: “Vamos esperar com calma até o Senhor vir”, mas: “Vamos cumprir nossa tarefa com diligência até lá”! Ou, para usar as palavras de Tito 2.11-13: “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos, para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. Entendemos corretamente? O versículo 13 abre nossos olhos para o encontro com nosso Senhor: “...aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”, e a conclusão decorrente: “renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos no presente mundo sóbria, e justa, e piamente” (v.12). Importa viver com toda sobriedade, vivendo de forma justa e piedosa e em oração: “Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração” (1 Pe 4.7). Ser sóbrio significa não ficar especulando e jogando com números e anos. Também significa que não devemos negligenciar nossa incumbência original diante de tanta expectativa pelo encontro iminente com nosso Senhor e Salvador. Nossa expectativa deve ser imediata, assim como a dos apóstolos e dos primeiros cristãos. A volta do Senhor Jesus é uma realidade. O próprio Senhor Jesus nos diz: “Eis que venho sem demora...” (Ap 3.11).Também poderíamos traduzir assim: “Veja, venho logo, venho rapidamente, de uma hora para outra, no momento em que vocês não esperarem”. Este “eu venho logo” não significa “virei amanhã”, mas: “Quando eu vier, e somente o Senhor sabe a hora, virei de uma hora para outra, de repente, com pressa e muito rapidamente”. Não haverá tempo para fazer mais nada, nem para se despedir, nem para se justificar, nem para colocar alguma coisa em ordem... acabou o tempo! Devemos conversar a respeito, encorajando e exortando-nos mutuamente, mas acima de tudo devemos viver de acordo com isso; com toda a sobriedade e piedade.
Alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO.
Tiago fala de paciência. Nesse contexto, ele menciona um exemplo muito bonito, o exemplo do agricultor: “Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas” (Tg 5.7). O que esse exemplo significa para nós? O agricultor faz o que está ao seu alcance. Ele semeia, planta, ara, colhe e outras coisas mais. Mas além dessas coisas, há outras sobre as quais o lavrador não tem poder nenhum, tornando-se completamente dependente delas. Por exemplo, do tempo, da chuva prematura e tardia, como menciona o texto. Nessas coisas só resta confiar e crer que o Senhor fará tudo corretamente – como diz o Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará”. Mesmo que a colheita atrase – seja por qual motivo for – o lavrador não se limita a cruzar os braços, não se deixa desencorajar e continua fazendo seu trabalho.
Esse exemplo também é uma bonita figura para a colheita espiritual. Nós, como Igreja, somos chamados a agir de acordo com nossos dons e nossas forças, fazendo tudo que estiver ao nosso alcance e que está sob nossa responsabilidade. Tudo deve acontecer com muita paciência, muita sobriedade e sensatez e, principalmente, com muita oração. Como Igreja temos uma incumbência e precisamos desempenhá-la. A incumbência é: adorar ao Senhor, proclamar e ensinar a Palavra, edificar, encorajar e exortar uns aos outros, doar e apoiar, orar, pedir e agradecer, e manter a comunhão. Além disso, a Igreja foi encarregada de dar um testemunho aos de fora – afinal, somos mensageiros de Cristo na terra. A Igreja, especialmente os anciãos e os diáconos, deve cuidar dos fracos, dos doentes, das viúvas, dos órfãos e dos necessitados, ajudando aqueles que são vacilantes e instáveis na fé. A Igreja é muito mais que um grupo que se reúne aos domingos. A tarefa que temos como Igreja e membros dela não termina com o ano, mas vale até que o Senhor nos busque para junto de si por causa de Sua graça, a Seu tempo, e não quando nós desejarmos.
Somos chamados a semear, lavrar e arar. O fruto pode ser confiadamente entregue nas mãos de Deus. Ele, o Senhor, alcançará Seu objetivo com a Igreja, com você e comigo. Mas lembre-se: no tempo dEle! Nesse sentido devemos continuar falando do Arrebatamento e do encontro com nosso Senhor Jesus Cristo: com total liberdade e grande alegria, sem especular e sem calculadora à mão. Acima de tudo: não fique decepcionado, não duvide do Senhor quando a Sua volta demorar e nós continuarmos na terra no começo do próximo ano. Antes, alegre-se pelo dia que o Senhor colocou nas suas mãos para que possamos louvá-lO, adorá-lO e engrandecê-lO. Importante é continuar atentos e prontos, despreocupados e alegres, não duvidando, mas confiando. Em meio a toda essa situação, não percamos de vista as pessoas que nos cercam, pois são parte da nossa incumbência. Que o Senhor o abençoe! (Thomas Lieth - http://www.chamada.com.br)

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, julho de 2011.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. Assine aqui »

Fonte: http://www.chamada.com.br/mensagens/quando_vira_o_senhor.html

domingo, 5 de maio de 2013

ENCONTRO DISTRITAL EM JARDIM AMÉRICA.

Ocorreu no sábado dia 4 de maio de 2013 o Encontro distrital de Rocha Miranda  na Igreja de Jardim América, onde contamos com os pastores, Igrejas e toda a liderança do distrito de Rocha Miranda.




CULTO DE CEIA EM ROCHA MIRANDA EM MAIO DE 2013.

Culto de Ceia em Rocha Miranda no dia 5 de maio de 2013! Mais 2 vidas que se entregaram a Jesus!





DIA 1 DE MAIO NA SEXTA REGIÃO!





Foram momentos de muito louvor e adoração o 1 de maio de 2013 em Vila Elmira - Volta Redonda - da juventude wesleyana da Sexta Região. Contamos com Caravanas de todo o Estado do Rio de Janeiro, além de Secretários Regionais, Sds, pastores e lideranças dos demais departamentos. A mensagem ficou com o pastor Alexandre Beloni.
Parabéns Rodrigo e mesa Regional pelo evento!

Pastor José Sandoval Bezerra.
Secretário Regional de Educação Cristã.

CURSO SOBRE EMPREENDEDORISMO MINISTERIAL.



Diletos irmão e conselheiros regionais,
saudações em Cristo

Como sabem os senhores, o PAMIW não é um trabalho particular ou individual; muito embora seja uma sábia e oportuna iniciativa do nosso bispo.
É um programa de todos nós. O sucesso dessa iniciativa será de todos que por ela trabalham; pois somos uma equipe unida, focada no bem comum da 6ª Região.
Nossa função, no nível de liderança que Deus nos confere, por esse tempo, destaca a importância da mensagem que passamos com nossas atitudes e palavras junto àqueles que nos cercam, sabendo que isso criará a imagem do grupo. E, por isso, quero agradecer pelo muito que cada um tem feito até o presente, pelo sucesso do projeto, assim como solicitar de cada um seu melhor empenho no sentido de divulgar entre os pastores do seu distrito o novo curso que será ministrado: CURSO SOBRE EMPREENDEDORISMO MINISTERIAL.
Por vezes reclama-se que não conseguimos maior vitória e resultados no desempenho do ministério, ou mesmo que nos sentimos limitados na prática do mesmo, mas de pouco adiantará se Deus colocar à nossa disposição ferramentas de aperfeiçoamento para um pastorado mais produtivo e não aproveitarmos essas ofertas. 
Peço dos senhores apoio na divulgação desse novo curso que terá como preletor alguém que reputo autoridade para falar sobre o tema; uma vez que o acompanho como pastor; SD e administrador. No futuro próximo espero contar também com sua cooperação na ministração de cursos e palestras e aí será a vez de todos nos empenharmos para que você tenha boa assistência.
Certo da sua gentil cooperação e entendimento de que as iniciativas Regionais, invocam o esforço de todos,
No amor de Cristo
prmbo